domingo, 6 de fevereiro de 2011

Vitória da Recuperação

Clássico. Time em crise. Estes dois cenários parecem se atrair de uma maneira muito feroz. E não raro o time em pior situação ultrapassa os obstáculos e vence o derby. Se o outro time for líder do campeonato então, chance dobrada. E isto justificava o temor dos palmeirenses diante do clássico contra o "apedrejado" Corinthians.

O clássico, porém, começou de maneira atípica, sem tanta marcação. Com menos de dez minutos, duas boas chances. Primeiro o Palmeiras assustou com Tinga. Jucilei respondeu perdendo na cara de Marcos.

Aos poucos, porém, o fraco time palmeirense passou a controlar as ações do jogo, exigindo boas defesas de Júlio César, especialmente nos últimos quinze minutos. O alviverde, porém, depende muito de Kléber - símbolo de raça, não de técnica - ou de uma bola parada de Assunção. Pouco, muito pouco.

No segundo tempo, o Corinthians melhorou. Nada de muito grandioso. O Palmeiras seguiu assustando muito mais e criando suas oportunidades, mas pecando nas finalizações. O Corinthians consgeuiu seu seguindo chute a gol aos 37 do segundo tempo. (o Palmeiras realizou cerca de 13 arremates) Mas marcou. Alessandro fez 1x0, e comemorou de maneira absolutamente infantil.

Injusto? Não. O Palmeiras dominou, mas futebol não é posse de bola. Só a Espanha pensa isso. Muito menos chutes a gol. Isso é treinamento de finalização. Futebol é gol, bola na rede. O Corinthians fez seu gol e venceu. Simples.

Ainda assim, deu tempo de levar susto. Dois sustos. Os dois com Kléber. Além de uma cabeçada no travessão de Patrik em lance bizarro...

Palmeiras desesperado agora? Jamais, o time é líder e está mais arrumado do que no ano passado. Os passos estão certos. O time é fraco e precisa de mais atletas, mas jogou bem nesta tarde de domingo. O Corinthians está tranquilo? Ainda não também. Apenas amenizou sua crise. Mas tomou sufoco de um time, no máximo, mediano...

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