quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Palmeiras 2010 - parte 1: o futuro brilhante

Depois da perda na vaga para a Libertadores, o Palmeiras começou a ter uma pequena crise interna. Cipullo, Belluzzo e Hawilla não entram em consenso. A imprensa logo dá destaque para isso e Muricy diz que a imprensa inventa demais.

Não demoram e surgem boatos de que há um clube de luta internamente no Palestra. Valdívia não se conforma e acaba de vez com o sonho alviverde de seu retorno. O clube anuncia a luta do ano no dia 22 de dezembro: Belluzzo x Hawilla. Vale a presidência, dizem uns. Não vale nada, dizem outros. Kléber gosta da ideia e deixa o Cruzeiro para participar do clube. (de luta, claro)

A Polícia Federal cancela o evento. Kléber se diz decepcionado com Belluzzo, que declara que já tinha vendido ingressos para a Mancha. Dias depois aparece um vídeo dele inflamando á organizada para que comparecesse na luta. O clube convoca eleições. Com mais de 70% dos votos, Kléber Gladiador é eleito presidente, mas cai e Belluzzo volta numa coligação com Mustafá Contursi, este acaba assassinado dias depois.

Já perto do Natal o Palmeiras começa a mexer seus pauzinhos. O time é mantido e ainda recebe reforços, tal como Jonas e Guto do Sport. Fabinho Caíxaba é devolvido pelo Avaí por insuficiência técnica.

No Paulista, o Verdão estreia bem e bate sem dificuldades o Mogi Mirim por 3x0. Dois jogos fora e mais duas vitórias deixam o alviverde na ponta. A torcida já se vê campeão. Vem o primeiro clássico. Derrota, em pleno Palestra, por 3x0 para o time reserva do Corinthians. Ralf faz dois e Souza fecha a conta.

Crise no Palmeiras. O presidente diz que está perto de fechar com um grande jogador de time argentino. Na semana seguinte o clube vem com Geraldo, jogador do Boca Júnior... de Sergipe. O jogador fôra dispensado após derrota feia para o Itabaiana, time local.

A Copa do Brasil se aproxima. Todos temem. Nos bastidores não se fala em outra coisa a não ser no Pet. Sempre lembrando, o jogo é contra o Flamengo...do Piauí. Com medo do tal do Pet, o Verdão não sai de trás. Toma sufoco. Marcos pega treze, mas não evita um. O Flamengo vence por 1x0 e acrdita na classificação. Somente nos jornais do dia seguinte que o clube descobre que o Pet em questão não é quem se pensava, mas um tal de Petrônio, jogador mediano.

O Verdão volta a campo no Paulistão. Vence por 1x0 em casa o lanterna Paulista. O gol veio no final do jogo, quando Diego Souza empurrou o zagueiro adversário e caiu junto. PC Oliveira deu pênalti.

Na outra semana jogo de volta na Copa do Brasil. No primeiro lance, Pierre é expulso por voadora em Pet, que sai do jogo. Sem o jogador, o Fla não se encontra em campo e toma uma sonora goleada de 2x0. Palmeiras classificado.

Voltando ao Paulistão, o alviverde perde duas e se vê ameaçado na sua vaga. Na segunda fase da Copa do Brasil, o Paysandu, em crise, manda seus juniores. Sem maiores problemas, o Palmeiras marca dois gols em dez minutos, um deles completamente impedido. Começa a chover com quinze minutos e o jogo é interrompido. Nenhuma necessidade, mas ninguém queria jogar. O juiz dá por encerrado e, por ser 2ª fase, o Palmeiras elimina o jogo da volta.

O Verdão oscila bastante no Paulista e está com vaga ameaçada. No clássico contra o São Paulo, Richarlyson faz um golaço e mostra uma camisa declarando apoio total aos cabelereiros do Brasil. No final do jogo, Léo Lima chuta uma bola pra frente, mas ela pega muita curva e engana Rogério Ceni. Gol contra e de empate. Léo Lima é mandado embora.

Vem a terceira fase da Copa do Brasil. Surpreendentemente, o adversário é o fraco Vilhena, time em que dois conselheiros jogam para compeltar os onze itulares. No jogo de ida, o Vilhena dá uma surra por 3x0. Muricy reclama de um supsoto gás e diz que o Vilhena não precisa disso para bater o Palmeiras. Marcos fala que não dá para jogar num time em que os caras só querem sair e ir para a Europa.

No jogo da volta, Vilhena diz que não pode pagar passagem. Apesar dos esforços da população local com verba e tudo, o time perde de wo. Na teoria, seria computado 3x0 para o alviverde, mas isso levaria o jgo para os pênaltis. Só por uma questão prática, os pênaltis são cobrados. Fabinho Capixaba, Marcão e Jefferson erram. Danilo chuta na trave. Diego Souza chuta o chão, mas a bola entra devagarinho. O Verdão vence por 1x0 nos pênaltis e passa de fase.

Na última rodada do Paulistão, o Palmeiras enfrenta o Santo André, precisando de uma vitória e um tropeço da Portuguesa contra o Barueri para ir às semi-finais. O Ramalhão birga para não cair e precisa apenas de um empate.

Não se sabe porque, a Portuguesa perde um mando de campo e Fellype Gabriel, Bruno Rodrigo, Acleisson e Zé Carlos são suspensos. A partida é antecipada para o sábado. O juiz do jogo é Wilson de Souza Mendonça, o mais enrolado do Brasil. Com três expulsos e quatro pênaltis contra, dois depois dos 40 do 2º tempo, a Lusa perde por 4x3.

Bastava o Palmeiras vencer o desesperado Ramalhão. TEORICAMENTE, o jogo seria no ABC, mas numa manobra política o jogo é levado parao Palestra Itália, e a entrada de andreenses é proibida. Carlos Eugênio Simon é escalado na partida.

Aos 30 do primeiro tempo, Simon dá pênalti em cima de Cleiton Xavier. Muitos lembram do pênalti da formiga no Ceará. Love bate por cima, mas ele manda voltar. Novamente Love e o goleiro pega, novamente Simon manda repetir. Como protesto, Neneca fica de costas e é expulso. Sérgio Guedes, que estava na torcida pelo time do ABC xinga Simon e é levado para a delegacia.

Com goleiro reserva em campo, Love bate para fora. E segue 0x0. No segundo tempo, Simon expulsa mais três andreenses, todas em confusão com palmeirenses, mas estes nem amarelo recebem. O Palmeiras bate impiedosamente sem maiores problemas.

Aos 40 do segundo tempo, Simon dá outro pênalti e expulsa o goleiro. O interessante é que ele nem fez o pênalti e nem reclamou. Muita reclamação da imprensa, dizendo que não houve pênalti. Simon tem seu nome ovacionado no Palestra, como "nunca se viu antes na hsitória desta país" com um juiz. Bom que se diga, dias depois uma câmera da ESPN Brasil identificou que houve mesmo penalidade.

Fernandão vai para o gol e, segundo alguns, disse que não pularia. Diego Souza bate e faz. Palestra treme mais que vibrador de nerd de sábado á noite. No lance seguinte um penalti escandaloso não é marcado para o Ramalhão, que tem escanteio. Em bola para área, Denis Marques, EMPRESTADO PELO FALAMENGO, sobe e faz o gol. Simon ameaça validar, dando um passo para dentro, mas depois inventa uma falta, como já se vira antes na história deste país. Simon janta com Belluzzo no que se chamou de jantar das pazes.

Muita repercurssão foi egrada por esse jantar. No programa Mesa redonda da TV Gazeta, Wanderley Nogueira diz que ele, fosse o Belluzzo, não faria isso.

O Verdão entraria em campo para enfrentar o São Paulo, mas antes tinha o Botafogo pela Copa do Brasil. Isso e o resto fica para a parte 2, se minha inutilidade continuar. E claro, se algum amigo leitor quiser.