sábado, 19 de setembro de 2009

Mais futebol

Se a rodada da série B começou com bons jogos e surpresas, seu fechamento foi cheio de polêmica, sem deixar de ter bom jogo também. Comecemos pelo jogaço de líder contra vice-líder.

Aliás, jogaço só no nome. Um primeiro tempo de muita correria e pouquíssima qualidade fez com que os goleiros pouco fizessem. O jogo não era ruim, até agradável, porém fraco na parte técnica. É série B porra! O Guarani era mais perigoso apesar da maior posse de bola vascaína.

No segundo tempo o Guarani veio na sabedoria. Precisou de oito minutos para a sabedoria dar resultado. Claro, sabedoria só atrapalha: gol foi vascaíno. Um gol estranho, de bico, verdade, mas gol. Em jogo assim o que vale é balançar a rede.

Logo em seguida, Márcio Alemão, o zagueiro grosso-retardado-burro-lesado fez jus ao que acabei de colocar. Simulou um pênalti. Melhor: tentou simular. Quer dizer, tentou ensinar como não se simula. Tentou ser um Lázaro Ramos, mas não passou de um Gianecchine (ou qualquer outro péssimo ator que os amigos tiverem em mente). Ora, tá na regra: simulou, amarelou. Era o segundo...

Só que aí foi a vez do Vascão complicar. Resolveu ele, com um a mais, jogar na sabedoria. Assistia ao jogo no redeTV! e em determinado momento Ronaldo comentou que o Vasco deveria ficar mais a frente, o que concordei inteiramente. Veio então o Sílvio Luís (novo contratado, grazie: Luís Alfedo não dá!) e disse que era bom recuar porque o Bugre não era segundo por acaso. Na boa, com todo respeito, vá a merda. Se meu time do condomínio está com um a mais contra o Barcelona quero que fique a frente, com a posse da bola. É um a mais porra! Veio o sufoco implicante da sabedoria e por pouco um jogo ganho não vira empate. Mas o 1x0 garantiu o primeiro lugar ao alvinegro, que agora parte mais tranqüilo até para o título.

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Depois da calmaria vem a tempestade. Dois jogos pra lá de polêmicos no mesmo santo dia.

Na Arena, a Portuguesa recebeu o Ipatinga. Teve de tudo. Antes do jogo um apagão. Durante a partida mais dois. Uma confusão enorme de quem seria a culpa. A anta de João Antônio de Carvalho disse que Arena não era tudo isso que falam na JP. Um cara desses merece apanhar. Não dá literalmente, mas José Calil resolveu o problema dando-lhe uma senhora repsosta que o fez retirar tudo que disse. Com a redonda correndo sobre a grama, também teve de tudo. Duas bolas na trave, pênalti perdido. E de tanto errar,a Lusa pagou. No único ataque mineiro, gol do Ipatinga. 1x0 e não tem mais discussão.

Discussão mesmo tem no Ceará, com um gol de mão daqueles escancarados. o juiz validou, o Paraná ganhou, o Ceará reclamou e o tal do juizão dançou: fora até 2010. Mais detalhes sobre a polêmica vejam aqui, a matéria está muito esclarecedora. Aliás, o Ceará está ficando bom de polêmica. Há alguns meses o time foi protagonista de um erro grotesto de Carlos Eugênio Simon...

E que fase do Maradona: nem la mano de Diós es solo de él... Ahora tenemos la nuetra, mucho mejor, por supuesto!

Emoção Pura

Um jogaço de bola na Inglaterra, cujo campeonato é um dos poucos que reconheço que os jogos são muito bons. Aos que ainda não sabem, ojerizo por completo essa idéia nossa de enaltecer a Europa em detrimento ao nosso futebol. Muitos dizem que o futebol espanhol is better. É sim, quando está jogando Real ou Barça. Porra, vai ver Almería e Xerez pra ver o que é bom.

Porém, reconheço a qualidade do futebol inglês, além do Brasil, o único país que dá para ver a maioria dos jogos (sem comapração com o nosso, claro. Ainda prefiro o ASA e Rio Branco que o Liverpool x West Ham que relatarei-vos). E assim assisti hoje a um jogo da Braclays Premier League. O duelo, como já escrito, foi West Ham x Liverpool.

Aliás, que jogão. O primeiro tempo até teve um início morno, atpe 12 minutos, quando em jogada espetacular, Torres abriu o placar para os Reds. Tempo depois penal de Carragher. Pênalti claríssimo do rapaz que já havia perdido uma bola antes. O time londrino até então nada fizera, mas se quer justiça vai ver julgamento no Tribunal (se bem que nem isso está justo atualmente...). 1x1.

Aos 43 do primeiro tempo, Gerrard, não sei por que, ao invés de bater o corner foi para a área e meteu sua head na bola. Mais um gol injusto. E daí? Justiça é fazer gol. Só que mais uma vez a zaga falhou e deu tempo ainda de novo emapte. Cole marcou. 2x2 só no primeiro tempo. E que jogão.

Na segunda parte o jogo deu uma esfriada. O Liverpool era melhor e chegou ao empate em bela jogada de Babel, que cruzou na cabeça de Torres. 3x2. O West Ham ainda assutou, ams não consgeuiu outro empate. E o 3x2 ficou de bom tamanho. Ótimo duelo.

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-Barcelona arrasador. Meteu uma goelada show de bola no Atlético de Madrid: 5x1. Só no primeiro tempo já estava 4x1...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Jogo Atrasado

Com a porra da Sul-Americana rolando, é uma barbaridade de jogos adiados ou antecipados. O São Paulo pode ser líder sem ser líder na próxima rodada, caso vança o Santo André e veja o Inter tropeçar: só poderá comemorar de fato a primeira posição se o Palmeiras também tropeçar contra o Cruzeiro...na quarta. Mas fiquemos no presente.

Nesta quarta, outro jogo adiado, desta vez da rodada que se passou no último final de semana. O duelo foi em Curitiba, entre o Coritiba e o Corinthians.

O primeira tempo foi esquisito. Um jogo com algumas boas chances, mas muito fraco tecnicamente. Muitos erros de passes geravam contra-ataques. Os contra-ataques terminavam com erros de passe. Ou seja, um ciclo interminável que poucas vezes resultaram em chances de gol. A melhor alvinegra, totalmente mal em campo, só poderia vir mesmo num erro da defesa paranaense. Dentinho perdeu.

O Coritiba, melhor em campo, também não enchia os olhos. E também teve uma única chance, esta, aproveitada. 1X0 e fim de primeiro tempo.

Na segunda etapa Mano mostrou que é um dos melhores treinadores do país, reconhecendo a péssima escação que colocara em campo e trocou. Colocou outro avante. Não gostei da alteração, mas Mano contava com um trunfo poderoso: o jogar com "sabedoria" do time da casa. Não deu outra, com cinco minutos a sabedoria fez outra vítima. Dentinho meteu a faca: 1x1.

Passaram-se cinco minutos perdidinhos do Coxa que por pouco não culminaram em outro tento alvinegro em duas ou três oportunidades. Depois o Coxa voltou a atuar bem, que significa voltou a fazer um jogo equilibrado. O 1x1 ficou de bom tamanho. Destaque negativo para Elias, que não jogou rigorosamente nada, especialmente na primeira etapa.

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Pela Sul-Ameriquinha dois jogos emocionantes.

Em Goiânia um Goiás titular contra um Atlético reserva. O 1X1 levou para os pênaltis, que precisaram de várias cobranças.

No Rio o Botafogo saiu atrás, suou para virar e tomou o empate num costumeiro frango de Castillo. Sorte que logo em seguida fez o terceiro. Sorte entre aspas. Não sei se é bom negócio seguir nesse campeonato... Aliás, disse pro meu pai antes do jogo: "o Estevan não ganha nunca (10 jogos sem vencer), é capaz de ganhar hoje que não precisa". Dito e feito.

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Pela Champions, Barça e Inter fizeram o duelo dos ex-atacantes: Eto'o e Ibra pro lados opostos do que os que se acostumou. E o público ficou sem gols, apesar do bom jogo: 0x0. E que jogo do Arsenal contra o Liege. O tiem da casa saiu vencendo por 2x0 logo no começo. Com gol polêmico e tudo mais o time londrino virou e venceu por 3x2.

domingo, 13 de setembro de 2009

Outra atuação fraca

Depois de uma semana de eliminatórias, volta o campeonato nacional. E na volta já dois jogaços. Um, Inter e Cruzeiro, outro, Vitória e Palmeiras.

O Vitória é muito forte no Barradão. Tirando o fato de ser freguês do São Paulo, o time é quase imbatível no Barradão. Só perdeu do Tricolor paulista em todo campeonato. A idéia palmeirense era colocar a segunda derrota na conta. O problema principal, além das dificuldades de pegar um Vitória sempre muito difícil na Bahia, era a ausência do Diego Souza, um dos melhores do certame. Ele não tem substituto. Isso sem falar que o Vitória gosta de complicar o Palmeiras. Meteu 7x2 em pleno Palestra em 2002, rebaixou o time em 2001.

Na escalação lá vou eu reclamar. Devo ser muito burro, mas não entendo por que não jogar pra frente. Se é pra perder, que perca atacando. Nesse campeonato é melhor ganhar uma e perder duas que empatar três. Parece que Muricy não sabe disso. Gosta de retranca, joga para não perder, contradizendo seu próprio discurso de que time que quer ser campeão tem que ganhar jogo fora.

Hoje, mais uma vez, errou na escalação. Colocar Marcão já diria isso. Os amigos sabem o que penso de Wendel e Armero. São ótimos laterais. LATERAIS. Até acho uma frescura isso. Lateral tinha que saber marcar e defender, mas hoje não é assim: ou um ou outro. Ambos são laterais. Logo, com três zagueiros, o Palmeiras perderia o meio de campo. Cleiton ficava só na armação. presa fácil para Uelinton marcar.

O JOGO

O começo do Palmeiras foi razoavelmente bom, pressionando a zaga do rubronegro. Porém, logo o Vitória tomou conta do jogo. Roger meteu uma bola na trave. O Palmeiras com um 5-3-2, que às vezes tinha seis atrás pelo posicionamento de Edmílson permitiu amplo domínio do meio campo por parte do mandante. O gol não demoraria a sair, porém, saiu do jeito mais "difícil": bola parada com falha do grande Marcos, que estava um tanto estranho. Ele tirou mal e a bola sobrou para Uelington, cuja função-mor era marcar, que sem querer fez 1x0.

O Verdão, que já estava mal, perdeu-se por completo. Neto Berola se mostrou um ótimo jogador. Muito habilidoso, e dribles curtos, e o principal: é objetivo. Não é um Dentinho, do Corinthians, que dribla para a torcida. Ele sozinho amarelou toda defensiva alviverde. Cai demais, verdade, mas foi muito bem. Numa saída errada da zaga por pouco não saiu o segundo.

Perdido em campo, o alviverde era amplamente dominado. Nada fazia, enquanto que o rival criava boas chances. Muitas na bola parada, porém, várias chances. Como quem não faz, toma, Robert fez o gol de empate. Completamente sem merecimento, o Vitória dominava o jogo. Injusto não, pois não houve erro de arbitragem.

No segundo tempo o jogo era muito varzeano. O Vitória atacava com uns seis, sete. Deixava tudo aberto atrás. Todavia, o Palmeiras não aprendeu ainda como se contra-ataca. Um abre na direita, um na esquerda e vambora. Não, o alviverde não aproveitou nenhuma chance. Especialmente por uma tarde infeliz de Vágner Love, que errou diversos passes e mais caía que jogava.

E justamente nessa tarde infeliz, Love perdeu uma bola no ataque, que resultou em um ótimo contra-ataque baiano. A zaga do Palmeiras ficou assistindo a bola rodar pra lá, pra cá e a bola sobrou para Neto Berola, que fez mais um para o Vitória.

O Verdão se perdeu totalmente em campo e logo o Vitória chegou ao terceiro gol. Mais uma vez com a zaga perdidinha, assistindo tudo. Ninguém marcando. No final ainda teve uma reação, com outro gol de Robert. Mais para dar emoção que por qualquer merecimento. Ortigoza ainda perdeu um gol incrível.

No final, se querem saber, achei ótimo o resultado. Muricy tem que aprender a jogar pra frente. Em determinado moemnto podia colocar o Sacconi, pôs outro volante: Sandro Silva. Aí não ganha mesmo.

E cada vez mais creio que vou acertar outra vez meu palpite de campeão. E será o São Paulo (como já escrevi lá em junho). O Palmeiras, os amigos sabem, não coloco fé. Nenhuma fé. Nem na liderança sobrando coloquei como favorito, por que o faria agora? E o Inter é o que digo: time amarelão. Quando depende só dele, entrega. Perdeu do Cruzeiro. É verdade que o Palmeiras tá num rabo do tamanho do mundo, mas não creio em nada melhor. É verdade também que o discurso palmeirense após o jogo lembra muito o São Paulo pós-Atlético. Mesmo assim, não acho que o Palmeiras será campeão. E continuo cravando São Paulo seco.

sábado, 12 de setembro de 2009

Vitória Tricolor

Exluindo o Inter por um instante e focando em Palmeiras e São Paulo, hoje começou a dupla rodada que tem enormes chances de colocar o São Pualo na frente do alviverde. O Palmeiras tem duas pedreiras: Vitória e Cruzeiro, ambas fora. Já o Tricolor duas babas: Avaí (que se não é nenhuma procaria, não é time para se perder pontos em casa) e Santo André.

A primeira etapa do "meu" favorito ao título era hoje. Contra o Avaí, um jogo com alguma polêmica. Dois gols anulados, os dois mal anulados. Ora, um para cada lado, deu na mesma. Não, não deu "na mesma", afinal, um gol muda tudo, mas ficou "equilibrado". E mais: a culpa, no caso, foram dos bandeiras, não do Vuadem. O erro de Vuadem foi não ter expulsado Dagoberto, que deu no zageuiro do Avaí. Nenhuma novidade. Há quem ache Dagoberto santo. Pura cegueira. É do nível do Kléber (do Cruzeiro), só que ele sabe bater escondido, enquanto que o jogador Celeste não: dá para todos verem.

O jogo foi bem fraco, sem muitas chances de gol. O Tricolor foi bem nos primeiros minutos, porém depois parou. Deu "sorte" de conseguir um gol no começo da segunda etapa, o que deu tranqüilidade. O atacante Roberto teve boa chance para empatar, mas deu azar e bola passou raspando. No fim do jogo, o São Paulo matou o jogo com Hugo, numa gafe monumental de Rogério Assis pela JP: ele anrrou gol de Borges, quando o avante já estava no banco...

O jogo foi muito corrido, mas fraco tecnica e plasticamente. Tanto que Eduardo Martini fez apenas uma defesa, enquanto que Rogério praticamente só assistiu.

O Tricolor encosta no líder Palmeiras e no vice-líder Inter. Porém, para tal precisa de tropeços de seus rivais neste domingo. Caso vençam seus jogos, a distância permanece. O que tem mais chances de tropeçar é o Palmeiras, pois tem um jogo mais difícil. Todavia, nessas horas que se vê até onde vai um time, e eu acho que esse vai para a Libertadores, continuando não acreditando em título.

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E já que falei em Palmeiras...

O alviverde tem um sério desfalque: Diego Souza. Apesar de sua importância inegável, da última vez que ele não jogou o Palmeiras foi bem. O duelo foi diante do Coxa. O Palmeiras perdeu, verdade. Mas quem disse que eu analiso resultado? O Verdão jogou bem, mas não matou. E tomou um gol num pênalti ridículo aos 46 do segundo tempo.

Parece que Jefferson pode entrar. Aleluia! O rapaz não jogava nem a pau, Muricy preferia o (Meu deus!) Marcão. Um avanço, muricy. Um avanço.

Série B

Pela série B, jogos cheio de emoções.

Na grande Salvador, o Bahia recebeu a portuguesa. Um primeiro tempo com muita vontade, alguns lampejos de bom jogo, mas nada que pedisse gols. O 0x0 ficou de bom tamanho. O segundo não, foi emocionante.

Logo aos 20 segundos, gol da Lusa. Desatenção pura. Nem tanto tempo depois, 2x0. Enfim, aos 17 estava 3x1 para a Portuguesa. Nádson descontou, mas logo em seguida veio o terceiro com o zagueiro Thiago, ex-Palmeiras. O Bahia saiu que nem louco e deixou contra-ataques enormes. Num deles, Kempes perdeu. Em outro, Héverton matou o jogo com um golaço. 4x1, e Lusa mais que nunca na briga. Como Benazzi vai bem na Portuguesa...

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O Figueirense recebeu o bom Ceará. Saiu vencendo por 2x0, com outro gol logo no começo do segundo tempo, bem como a Portuguesa e como o São Paulo na série A. Fernandes foi o autor. O Ceará descontou. Eis que aos 47 do segundo tempo, pênalti para o Vovô. Geraldo tirou do goleiro, mas tirou também do gol. E ficou 2x1.

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Jogando no Ceará, o Fortaleza recebeu o lanterna ABC. Após sair na frente duas vezes, o time cedeu a virada ao time potiguar. O empate veio aos 48 do segundo tempo. O Vila Nova recebeu o Duque em confronto direto lá embaixo. Abriu 2x0, cedeu o empate e, aos 41 do segundo tempo, fez o terceiro.

Resumo da Europa

Os resultados em geral foram bastante normais neste sábado pela Europa. Na Espanha o galático Real Madrid venceu, com dois lances do melhor do time merengue (se o amigo leitor acha que me refiro a Cristiano Ronaldo, favor internar-se, você está louco), Kaká, que deu dois gols. CR fez seu gol também, fato, mas foi só. 3x0 no Espanyol, que não deixa de ser bom por ser da cidade do Barça. O Barcelona, não tão menos galático pelos títulos recentes, porém muito mais simpático a meus olhos, ganhou também.

Pela Bundesliga, o atual Wolfsburg recebeu o Bayer Leverkusen. O time de Grafite, Josué e cia saiu perdendo por 3x0. Reagiu e chegou ao 3x2, mas parou aí. Apesar dos gols, o destaque ficou com a péssima arbitragem. A juizada é ruim o mundo todo. O que eles têm melhor são bandeiras. Juiz é ruim aqui e acolá.

Na Inglaterra, o Manchester bateu o Tottenham, 3x1, o Liverpool goleou o novato Burnsley, 4x0, e o Chelsea venceu fora, 2x1. Na Itália o Milan empatou por 0x0 e segue em crise. Até aí o único estranho esá no AC Milan. Mas tem mais.

Observam a seguinte imagem:



Está aí agachado comemorando um gol Adebayor. A sua frente observa-se a torcida do Arsenal. Ora, isso aconteceu mil vezes na última temporada, afinal, o jogador de Togo era do time londrino. ERA. Ele na imagem comemora um gol CONTRA o Arsenal.

Provocação? Pode ser. Não sei o que a imprensa de lá achou, mas aqui certamente seria amplamente criticado. Lembram do Kléber na final do Mineiro? Como nossa imprensa é chata...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vascão e o acerto

Teoricamente o jogo para o Vascão seria uma moleza. Em casa, contra um Paraná bem fraco, é saber de quanto. Porém, no futebol, teoria é uma merda.

No primeiro tempo o time mandante foi hiper-ultra-blaster mal. Não conseguiu criar nada. O goleiro Zé Carlos assistia ao inoperante Vasco. O Paraná por sua vez matava a pau. Criava inúmeras chances, Fernando Prass salvou ao menos três.

Numa das poucas investidas vascaínas, Ramón sofreu pênalti claro e cristalino. Élton converteu. O resultado era "injusto". O Paraná foi muito melhor no primeiro tempo. Porém, os amigos sabem, na minha concepção, injustiça só com erro de arbitragem, o que não ocorreu.

Interessante é refletir o porquê do Paraná ter jogado tão melhor. Simples: foi para jogar, como eu gosto. Pressionando, tendo posse de bola. Complica para todo mundo. Certamente se montasse uma retranca teria sido bem mais agredido. (embora eu deteste essa porra de condicional...)

No segundo tempo, logo cedo, feita a "justiça". Wellington Silva. Parou aí o glorioso Paraná. Os seis minutos seguintes foram só do Vasco. Philippe Coutinho, um futuro craque para quem não conhece, fez uma jogada magistral e meteu um bolão para Robinho, que tocou com estilo. 2x1. A princípio, o jogador estava impedido, saiu muito a frente. A princípio estava em posição legal, pois o passe foi longo. Como não tive direito de ver replay, fica a dúvida. Se alguém souber o veredito agredeceria.

Pouco tempo depois, o mesmo Coutinho foi para o chuveiro de forma correta. Aliás, apesar do excesso de cartões, o baiano Jaílson Freitas foi muito bem.

A expulsão foi ótima para o cruzmaltino. O técnico paranaense poderia ficar mais ofensivo, tirado um dos três zagueiros. Tirou um volante e pôs outro atacante. Resultado, já esperado por mim: perde de meio campo: o Paraná consgeuiu ficar com menos jogadores no meio, onde se ganha jogo, mesmo com um a mais. Fernando não fez mais nada. Zé Carlos operou três defesaças. Coincidência? Só para quem não entende nada de tática.

E assim fez-se um resultado "justo", como alguns utópicos adoram.

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Na série A, o Avaí fazia uma campanha péssima. Escrevi algumas vezes que o time jogava bem, ams a bola não entrava. Quando começasse a entrar. Começou e deu no que deu. O Avaí hoje está evidente. Num certo post, fiz um comentário. Era dia 2 de agosto, ou seja, mais de um mês atrás. O Campinense só tomava saco e era disparadamente cotado a cair, sem a famosa luz no fim do túnel. Eis o trecho que interessa:

"Só para terminar, cuidado com o Campinense. o time ainda não caiu. Tomou duas de quatro. Só que aí perdeu do Vila Nova em Goiânia jogando melhor e massacrando, com bola na trave e tudo. O time estava com azar. Ontem meteu 4 no então 4º colocado. Não dá para rebaixar um time desses antes do fim do certame.
E o time paraibano está com tanto azar, mas tanto azar, que agora que parece que a bola começou a entrar, pega "só" o Vasco no Rio. Êta azar! Mas depois tem mais jogos e o time de Campina Grande tem chances de se safar, já melhorou e parece que a bola começou a entrar, como o Avaí na série A, ou você já não rebaixava o Avaí até começar essa seqüencia de vitórias?"

Preciso escrever algo mais? Torno a dizer: o Campinense joga muita bola, só não tem defesa. Mas isso não é problema quando o ataque funciona. ele começou a funcionar... Não é profecia, não é chutômetro. Via jogos desse time. Não faço palpites desalinahdos. É análise.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bom Jogo

É duro ver jogo do Brasil sem um rádio. Se põe na Band é o gagá Luciano do Valle e seus parceiros que adoram falar bobagem. No Sportv ter que agüentar PC Vasconcelos nos comentarios é dose para elefante. Se às vezes ele é coerente, tem uma máscara... Resta a Globo com o ufanista do Galvão, outro que só fala porcaria... Mas isso é o menos importante. O importante é o jogo, que era de festa para o Brasil, mas valia muito para o Chile.

O Brasil jogou o de sempre, como sempre. Não muda. O Brasil não encanta, joga o simples, às vezes até meio mal, porém, é mortal em contra-ataques. O perigo desse tipo de atuação é de que não vencendo os jogos, fica a imagem de que o time jogou mal. (como poderia sim ser hoje para os mais críticos)

O estilo de jogo do Brasil é um só, mesmo porque Dunga, apesar de me agradar pelos resultados, não é técnico. Ele foi chamado mais por uma mudança de filosofia de uma seleção meio boêmia desde 2005. Deu certo mas nunca o vi como um "professor". Talvez esteja mais para motivador, o que não é demérito. Não adianta entender de tática e não vencer os jogos.

Enfim, essa minha opinião de que Dunga não é técnico explica alguns jogos da seleção. Ora, Dunga tem um estilo de jogo que vê como ideal. Esse estilo é o contra-ataque. Ora, deve receber parabéns: ele conhece o time que tem, com jogadores muito rápidos. Kaká arrancado é espetacular. O problema é que esse estilo é padrão, o Brasil não tem variação. Ao menos não que eu me lembre, tirando um jogo ou outro.

Isso explica, por exemplo, vitórias ótimas contra Uruguai e Argentina, quando fora de casa, jogando no contra-ataque, o time canarinho foi eficiente. Matou as oportunidades que teve. Alguns viram, especialmente contra o time uruguaio, uma exibição de gala, coisa que eu não vi. Vi foi uma aula de contra-ataques e oportunismo. A posse de bola era uruguaia. Pois bem, isso funciona contra seleções "de peso". Mas como explicar empates com vaias (merecidas) contra Bolívia e Colômbia? Simples: o Brasil não teve contra-ataque, tinha que atacar. O amigo deve se perguntar do Peru. Sim, lembre-se que até o 1x0 de pênalti, nenhum chute a gol, muito por dificuldade de armar com muito volante do que por boa defensiva peruana. Depois do 1x0 ficou baba. (menos necessidade de atacar)

O time de Dunga tem dificuldade de criar. Ou melhor, não é que tenha dificuldades, mas não monta seu time para isso. Quer prova maior que seu esquema? Três volantes, por mais que dois deles saiam para o jogo, é típico de quem tem como prioridade a marcação, ou então de quem não tem zaga. Lúcio e Juan, bem como os reservas, anulam por completo a segunda possibilidade.

Mas deixemos de enrolação. O Chile tem o brilhante Bielsa no comando, sem ironia nenhuma. Bielsa joga como eu gosto: atacando. Não improta se é aqui, na China, no Iraque ou em outro lugar qualquer. Quer ganhar. Acho isso digno de aplausos. (ter Bielsa e deixar Maradona no comando...)

O Chile perdeu, sim, 4x2. Mas perdeu atacando. Mesmo com o Brasil abrindo 2x0, até então o Chile não estava na retranca. Sei, o Chile permitiu a especialidade do Brasil, os contra-ataques. Porém, será que adiantaria ficar todo atrás? O "se" não existe. Baseado no que é concreto, mantenho a opinião. Ora, o Chile era vice-líder jogando assim, ou seja, atacando.

O Brasil, para quem tinha mil desfalques, até que tinha boa posse de bola na primeira etapa. Na minha concepção, isso devia-se, além da evidente maior qualidade brasileira, ao fato do time chileno dar certo espaço. E o gol veio da forma mais esperada: em uma bola alçada. Nilmar desviou e só foi comemorar. O cruzamento, é bom registrar, foi de Daniel Alves.

Pouco tempo depois, Nilmar, a mil no jogo, roubou uma bola em que a defesa chilena foi brincar, passou para Daniel Alves, que tocou de primeira para Júlio Baptista, também de primeira, marcar um golaço. 2x0.

Se o Chile tivesse ido para montar uma retranca, jogo decidido. Porém, é Bielsa. É verdade que muito da emoção do jogo deve-se a um pênalti num lance isolado, que não dá para pôr na conta dele. O penal foi indiscutível e Suazo converteu.

No começo do segundo tempo, Felipe Melo foi (bem) expulso. Logo em seguida o Chile empatou. O resultado não significava muito para o Chile, que queria sua vaga com a vitória. Nada mais correto: um a mais, "vamos" pra cima. O problema é que deixou o Brasil em sua especialidade: contra-ataques. Porém, até por certo desentrosamento, esse contra-ataque não vinha.

Na primeira chance de todo segundo tempo, o Brasil de sempre, eficiente, que não joga bonito, geralmente marca mais do que ataca, mas mata suas chances. Nilmar. 3x2. Logo em seguida o gol da morte chilena. E só podia vir dele: Nilmar again.

4x2, e mesmo em um jogo difícil, para não deixar de ser freguês, o Chile tomou quatro gols.

Apesar de certas dificuldades normais do jogo, gostei muito da atuação brasileira. Foi bem o time, especialmente no primeiro tempo. No segundo foi mais dominado, algo natural pela expulsão. E gostei do Chile, da postura ofensiva. Time assim merece ir pra Copa.

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-A Argentina perdeu de 1x0 (hahahahaha) e se complica. Sorte que agora tem a baba do Peru pela frente. Porém a definição será diante do Uruguai, com chances de vaga. Que jogo!

-A Venezuela venceu o Peru por 3x1. Agora está na briga. Não acho que o time venezuelano garantirá vaga, mas é fato que o país melhorou muito no futebol. Pra quem era saco de pancadas até outro ano disputar vaga é sonho!

Galileu Galilei

Galilei Galileu foi um grande físico italiano. A ele a ciência deve a valorização do atual método mais importante: o método experimental. Sua contribuição esteve presente nas áreas da Física e da Astronomia.
Galileu nasceu no ano de 1564, na cidade italiana de Pisa, no dia 15 de fevereiro. Pertencia a uma família nobre. Seu pai, Vicenzio Galilei, fora um importante matemático. Começou a estudar no mosteiro de Vallombrosa. Não tardou em surpreender os que viviam a sua volta pela brilhante capacidade intelectual, além de sua incrível habilidade manual. Sempre foi um ótimo estudante. Em 1574, sua família mudou-se para Florença, onde Galileu passou a estudar no mosteiro de Camaldolense.
Tempo depois, voltou para Pisa,em 1581, onde contra sua vontade foi à Universidade de Pisa para estudar medicina. Cumpria um desejo do pai. Mas, como não era sua verdadeira vontade, e nem vocação, Galileu acabou não se formando. Tinha total desinteresse, ficando mais tempo realizando experimentos do que estudando. Um desses era soltar balas de canhão em tábuas inclinadas de maneira diferente e ver onde paravam. Fez cálculos e descobertas. Assim, pôde criar a balança hidrostática, que daria origem ao relógio de pêndulo.
Sei interesse maior era a Física, o que o fez, tempo depois, largar a medicina e estudar Matemática e Ciências. Em 1585, doutorou-se na mesma Universidade. No mesmo ano de 1581, na catedral de Pisa, Galileu pôde observar o movimento de um pêndulo, constatando que era periódico.
Em 1588 publicou sua primeira obra: Centro de Gravidade e Propriedades, que lhe renderam um convite para lecionar na faculdade de Pisa. Galileu passou a dar maior atenção aos efeitos físicos, realizando diversos experimentos, que foram muito importantes no momento da criação do conceito de Dinâmica e de seus princípios. Um dos experimentos foi o de jogar objetos de pesos diferentes da Torre de Pisa. Constatou-se, para surpresa dos presentes, que estes objetos caíam simultaneamente.
Ao saber do surgimento das lentes, Galileu logo se interessou, buscando informações para entender e desenvolver ainda mais a criação. Pesquisou e criou, no ano de 1600, um telescópio que poderia expandir em 32 vezes as imagens observadas. Com sua criação, escreveu o livro Dissertação sobre os Astros (1610). Todavia, seu grande mérito com este instrumento foi apontá-lo para o céu, fazendo-o descobrir diversas coisas novas. (Estava criada a luneta astronômica). Estas, o fizeram escrever O Mensageiro das Estrelas.
Desde que começou a se interessar pela Ciência, Galileu sempre defendeu o sistema Heliocêntrico, que já havia sido desenvolvido por Nicolau Copérnico, em obra produzida em 1533.. Aproveitou sua obra Manchas ao Sol para defender as idéias de Copérnico. Ele e Kepler passaram a defender essas idéias. Galileu foi o primeiro a discutir as idéias de Aristóteles, até então tidas como verdades absolutas e indiscutíveis.
Todavia, com suas descobertas e argumentação bem embasadas, Galileu passou a chamar atenção das autoridades, que passaram a ver incompatibilidade entre as suas idéias e passagens das agradas escrituras. Outro problema era seu modo popular de transmitir pensamentos. Foi assim intimado a não continuar externando suas idéias. Por tais ações, Galileu foi condenado pelo Tribunal da Inquisição, o que o fez ficar preso em um castelo até sua morte, além de ter de assinar um papel negando todas as afirmações que havia feito. Foi também Galileu quem fundou a ciência do movimento. Mesmo assim, em 1632, Galileu publicou todas as verdades do sistema heliocêntrico em Florença. Publicou também um diálogo entre três personagens: Salviati (defensor de Copérnico), Sagredo (observador neutro) e Simplício (defensor de Aristóteles).
Em 1638. Galileu lançou a obra Discursos e Demonstrações Matemáticas em torno de Duas Novas Ciências Relativas à Mecânica a aos Movimentos Locais. Nesta produção, Galileu reuniu seus estudos acerca da queda dos corpos. Há presença também da ciência do som.
Galileu foi o primeiro a afirmar que os corpos, nas proximidades da Terra, têm velocidade constante, vertical e dirigidas para baixo. Estabeleceu assim as “leis da queda”. Seus estudos sobre a movimentação da Terra, contrariando o pensamento da época, foram mostrados na sua obra Diálogos sobre os Dois Sistemas principais do Mundo.
Suas obras completas foram publicadas em Florença, constando vinte volumes, mais cartas e outros documentos.
Galileu morreu em 8 de janeiro de 1642, sendo enterrado em Florença.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Só de pênalti...

Meu vício número 1 é o futebol, mas confesso que essa rodada da série B quase me fez trocar. A fase decisiva do US Open está muito interessante, inclusive com diversas zebras. Além disso, o jogo entre Juventude e Brasiliense deu dó.

Um jogo que só serviu para técnicos juniores passarem VT's para seus jogadores com uma aula de erros e passe de todos os tipos. Elogiável, só a marcação. Poucas chances de gol. Aliás, pouquíssimas. O Juventude atacava mais, porém, nada acima do normal e o 0x0 ficava "justo".

Me irrita apenas essa mania de times de jogar sempre atrás fora de casa. Ô coisa chata! Geralmente não perde mesmo? Não é melhor jogar atacando? Ao menos penso que se deve ter posse de bola para evitar pressão. O Brasiliense foi mais um que foi na retranca.

O castigo merecido veio no início do segundo tempo. Um pênalti duvidoso gerou o primeiro gol. Duvidoso ou não, não há o que reclamar. O Brasileiensa nada fazia, merecia tomar um gol mesmo para largar mão de ser besta. Fazer todo recuado que não seria.

Depois do 1x0 o time candango se soltou mais. Todavia, pouco chegava. E nesse jogo ruim de dar dó, outro gol, só de pênalti. Numa falha da zaga, Zezinho se antecipou e sofreu penalidade máxima. 2x0 e fim de papo.

Ao menos teve algo divertido: no segundo penal, o arqueiro Guto foi expulso. Gustavo foi para o gol. O centro-avante ainda fez uma defesa.

No outro jogo da noite, 1x0 para o Guarani que chega a liderança ao menos até o fim da rodada. Preciso dizer que também foi gol de pênalti?

RG ganhou o jogo?

Impressionante como resultado define opiniões na imprensa. Cansei de ouvir que Ricardo Gomes ganhou o jogo contra o Cruzeiro. Sendo eu alguém que é 100% contra colocar vitória na conta de técnicos, fui obrigado a refletir esse pensamento que ecoou na minha segunda-feira.

Ora, antes de mais nada, Ricardo Gomes, se teve algum mérito, foi o da sorte. Não sei o que ele disse no intervalo, mas por muito pouco não perdeu o jogo. O São Paulo voltou incrivelmente apático e tomou blitz do Cruzeiro.

Tá certo, ele colocou o autor de dois gols para o Tricolor. Fato, não dá para negar. poderia dar-lhe mais méritos do que a simples sorte fossem esses gols de jogadas dele, que ele alterou na entrada dos atletas.

Nada disso. Um gol foi um chute horrível e que o goleiro Fábio tomou um frango que há tempos não tomava. Depois um lançamento - coisa que não precisa de alteração- e Borges só completou. Peraí, como que RG ganhou o jogo?

E outra: quem ganha é jogador. Se Dagoberto não corre, se Marlos não chuta, se Borges não aparece, de nada adianta o "vencedor" Ricardo Gomes, que no máximo AJUDOU o São Paulo a ganhar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

US Open

Ontem Pennetta suou mas venceu a má perdedora número 7 do mundo, que fez um papelão. Após cinco match points sem matar, perdeu o segundo no tie-break e perdeu com um vareio da italiano no terceiro. Porém, pennetta deverá ter vida curta: enfrentará a favoritíssima serena Willians.

Hoje, a surpreendente Oudin venceu outra, e outra russa. A norte-americana vencera Pavyliyuchenkova, Dementieva e Sharapova antes de enfrentar Petrova,q eu sobrou no priemiro set, mas tomou a virada.

Oudin enfrentará a musa Wozniacki, de apenas 19 anos, que venceu com dificuldades a número 6 do mundo. Após eprder por 6/2, venceu dois sets no tir-break e passou de fase. Uma beleza essa menina!

Coerência

Dunga teve como marca registrada como técnico da seleção a crítica. Sempre foi atacado, especialmente pela imprensa. A torcida brasileira o questionava também, mas geralmente tinha razão, em jogos muito ruins do time do "professor". Porém, em um aspecto, ele não pode ser sequer ser questionado: sua coerência na convocação. Por exemplo, quando todos pediam Rogério Ceni, ele chamou Júlio César. O rapaz deu conta do recado e, por coerência, nunca mais foi esquecido.

Além disso, Dunga tem muito respeito com quem aceita as convocações e vai. Gilberto Silva é seu melhor exemplo. Era titular do Arsenal em sua primeira chamada da Era Dunga. Quando voltou, já era reserva e hoje foi parar na Grécia. Independente se foi culpa da ida para a seleção ou não, uma coisa pode ter implicado na outra. Portanto, até por respeito e coerência, Dunga continuou chamando-o, mesmo que mal. Aliás, bom destacar que Gilberto foi espetacular contra a Argentina. Muito bem, como há tempos eu não via.

Pois bem, Dunga perdeu alguns jogadores no jogo contra os hermanos e não tinha sequer como montar um banco de reservas no duelo contra o Chile. A CBF, só para não perder o costume, demorou, mas divulgou uma lista de reposição para Kaká, Lúcio, Luís Fabiano e Ramires, todos suspensos. Robinho não poderá jogar, mas não se fazia necessário outro nome para um só jogo. Aliás, esse não fará falta. Não vem jogando nada.

Dunga chamou quatro atletas, todos de forma coerente. Foram eles: André Dias, Cleiton Xavier, Diego Souza e Diego Tardelli.

Como já escrevi acima, Dunga tem como marca registrada nas convocações a coerência. Anteriormente convocara o Tardelli. Eu não o acho jogador de seleção, porém, na oportunidade que teve, foi muito bem. Outra chance deveria chamá-lo. A oportunidade veio e a coerência persisitiu.

Mas havia outras posições para ser completadas. Alguns palpitavam convocações. Uns, com sarro, pediam Obina já que ele é da Bahia. Outros, com certa ironia e certa razão, pediam Roger, do Vitória. Não que seja jogador bom, mas já está lá. Outros pediam Diego Souza, já que ele está suspenso e há tempos vinha sendo "convocado" pela imprensa.

Todavia, pouco importa a suspensão. Até onde sei, o jogo é no fim-de-semana. O jogo é em Salvador, não na Arábia. Porra, não dá pra chegar até sexta? Acho que dá.

Dunga completou os chamados. O primeiro foi Diego Souza, que independente do coro da imprensa, vem jogando muita bola. Merecia sim uma vaga.

Outro chamado foi Cleiton Xavier, aquele que escrevo por aqui que joga muito desde ano passado pelo fraquíssimo time do Figueirense. Esse ano venho defendendo-o o tempo todo. Até quando uma besta palmeirense (infelizmente) que prefiro não escrever o nome o chamou de jogador medíocre porque ele não fez mais gols depois de 5 em cinco jogos (típico de quem não sabe nada, afinal, é só ver suas assistências, muitas que viraram gols). O Cleiton é hoje o maior assistente do Brasileiro, com 13 assistências. Uma convocação, a meu ver, merecida.

Por fim, Dunga chamou André Dias, depois de Miranda, o melhor zagueiro do Brasil hoje. Novamente Dunga teve certa coerência. Alguns dirão que Chicão é melhor (coisa que eu não acho) ou que outro beque merecia mais, porém, André vem jogando bem faz tempo, como Diego Souza. Logo, nova coerência. O único problema aqui é um que já coloquei algumas vezes: André não sabe jogar no 4-4-2, e o Brasil só joga no 4-4-2.

Claro, esses jogadores provavelmente não jogarão, afinal, estão indo de última hora, mais para completar banco. Porém, são jogadores que tem uma oportunidade para mostrar que podem ser chamados para um futuro próximo.

E é bom lembrar que jogadores ó poderiam ser chamados aqui do Brasil pela proximidade do jogo. Acho que Dunga poderia dar mais uma chance para Diego, que hoje esta na Juve, mas não seria possível agora.

Dunga, novamente, foi coerente.

Os Estaduais

Ah, campeonatos estaduais. Os campeonatos mais divertidos do ano, e que alguns times precisam para sobreviver. Existem os amantes, os quais eu em incluo. Entretanto existem os torcedores que acham estaduais uma perda de tempo, que atrapalha a temporada. Esses são torcedores egoístas de times grandes.

Pode ser que, para um Corinthians ou um Flamengo, seja mais um torneio qualquer, e esse sentimento pode afetar seus torcedores. Entretanto, e para um Mirassol?Para um Potiguar de currais Novos (RN)?

E o que representam esses estaduais? São torneios que sustentam grandes clubes. Torneios de grande rivalidade. Que clube não quer ser soberano em seu Estado? Indispensáveis. Inesquecíveis. Fantásticos. Como definir os estaduais?

Ocorre que, gostem ou não, a grande graça dos estaduais são os clássicos. Então não há como criticar o regulamente dos últimos anos do Gaúchão, que não teve nenhum Gre-Nal.

E também por isso que, apesar de aparentar ridículo, a fórmula do Carioca é fantástica. Além dos clássicos certos, várias fases decisivas (o único “porém” são três taças para um título...).

Uma coisa ridícula em estaduais é o sistema de pontos corridos. Estadual não é para premiar o melhor, é para disputar, rivalizar. Ter mata-matas. Deixe a premiação para o melhor pro Brasileirão. O Paulistão vencido pelo Santos em pontos corridos foi muito chato, sem emoção. Por isso que até o campeonato brasiliense parou com pontos corridos e incluiu mata-matas.

Mas o campeão de regulamente ridículo é do Roraimense de 2006. Oito clubes, jogam todos contra todos em turno e returno e ... OS OITO PASSAM PARA O AMTA-MATA. Um monte de jogo para porra nenhuma!

-No Mineiro, 12 times jogam contra si em turno. Os dois piores caem, sobram 10. Dos dez oito passam para a segunda fase. Moleza para passar. Um Roraimense 2006 melhorado.

-No Goiano,10 times divididos em dois grupos. Jogam dentro do grupo em dois turno e contra outro grupo em um terceiro. Depois de mil jogam, semis e final. (três turnos. Por que não dois?).

-No Maranhense. 10 times divididos em dois grupos, e a merda começa aí: grupo da “capital” (A) e grupo do “interior” (B). Os três primeiros passam a uma semifinal, um gruão de sias times. O primeiro vai para a final do turno contra o vencedor entre segundo e terceiro. Os dois últimos ainda da primeira fase jogam entre si. Os dois primeiros vão para o returno e os dois últimos são rebaixados. No returno, oito clubes em turno e returno. Campeão do turno x campeão do returno é a final. Que confusão hein?

-No Sul Mato-Grossense, 18 times jogam mil e cinco jogos. Passam 10 para a segunda fase, que se dividem em dois grupos. Os 4 primeiros (detalhe: independente do grupo) vão para um outro grupo. Dois primeiros na final.

Agora questiono: por que que, ao invés de criarem regulamentos tão estranhos e confusos, os dirigentes do Brasil não se preocupam em fazer, partindo desse ano na série D, séries E, F e G? O Brasil tem muitos times com problemas financeiros justamente porque, depois dos estaduais, quem não está na série C (atual D) fecha as portas por um ano, só gastando e pagando, sem receitas.

Na Inglaterra tem umas seis divisões. Por que não podemos ter mais aqui? Será melhor para todos: dirigentes, clubes e jogadores.

Diga sim à Arena

A janela de transferências está se encerrando, mas o tema principal nos bastidores do Palmeiras nos últimos dias não foi sobre quem chega ou quem vai, mas sim sobre o prjto na Arena que será construída.
A diretoria verde chegou a fazer uma "propaganda" enviada por e-mail aos cadastrados no site oficial do clube com alusão a um perído dos EUA, enviando junto a uma frase dizendo "DIGA SIM" uma imagem do TIO SAM, pintando, é claro, de verde e branco. Para quem não sabe, a idéia era incentivar sócios (coisa que não sou e não serei enquanto não se tiver uma maior preocupação com o torcedor, maior comodidade e respeito) a votar positivamente à Arena em uma reunião ocorrida neste sábado.
Mas o meu interesse no post não é falar sobre a votação ou sobre a beleza da Arena ou sua possível participação na Copa, sediando um jogo da seleção italiana. E sim sobre as chatas imprensa e esquerda (oposição) do clube, que colocam em dúvida as vantagens da Arena.
Os principais argumentos são de que shows poderiam ser postos em horários de jogo, sem haver preferência ao futebol e que o clube não teria lucros a longo prazo com rendas, que seriam de maior quantidade para a empresa construtora. O primeiro argumento não é válido pois ambas as partes já declararam ser a prioridade os jogos de futebol do clube.
O segundo argumento não serve para mim e explicarei porquê. Um clube pode possuir dois patrimônios (desde que o clube seja o chamado time grande): o patrimônio denotativo (financeiro) e o patrimônio conotativo, o torcedor.
O primeiro vai e volta rapidamente. O dinheiro da renda de um jogo não dura mais do que um mês. A torcida não, é eterna, e não acaba com o passar dos anos. E mais: o clube que depender de renda de jogos (geralmente entre 100 e 200 mil por jogo) não tem dirigentes competentes, pois não sabe usar sua torcida. Olhe o Inter: 70 mil sócios-torcedores. Com certeza estes já bancam o estádio colorado.
E o verdão não perderia 100% da renda, apenas uma partem até que o investimento feito fosse recuperado pela empresa estrangeira.

O jogo de perigo

Dunga joga com um estilo perigoso. Gosta de vencer na eficiência, no contra-ataque. Foi assim contra o Uruguai, quando encerrou um tabu de não sei quantos anos. Foi assim contra a Argentina.

Quando vence, como nestes jogos, é enaltecido, vira o melhor em campo. É gênio. Todavia, é um estilo perigoso. Explico: o mesmo time perdendo os jogos, não presta em nada.

Tanto no jogo no Uruguai contra o freguês no sábado os jogos foram parecidos. O Brasil jogou deixando o adver´sario tocar muito a bola e explorando poucos contra-ataques. Só se viu um único ataque em toda segunda etapa em Rosário. Foi o gol.

Ora, muito bom. Ganhou o jogo. Porém certamente receberá críticas de quem não jogou nada num resultado adverso. Enquanto ganhe, que fique assim.

domingo, 6 de setembro de 2009

Jogo Duro

Tem jogos que eu adoro assistir. São aqueles que confirmam algumas de minhas opiniões, quase que teses acerca do futebol. Por exemplo: quarta-feira o Santos jogou com sabedoria e perdeu. Lá vou eu criticar a "sabedoria". Pois bem, o jogo do São Paulo contra o Cruzeiro no Mineirão foi mais um desses jogos.

O primeiro tempo foi muito fraco. O São Paulo teve mais posse de bola, mas as melhores chances foram do time Celeste. Eis que numa saída de bola, Diego Renam recupera, põe na frente e vai buscar para fazer o gol. 1x0.

No segundo tempo o São paulo voltou perdidinho, perdidinho. Só dava Cruzeiro, que perdeu pelo menos cinco gols feitos. Ricardo Gomes colocou Marlos, que fez o primeiro. Depois colocou Borges. A zaga falhou, Dagoberto, muito mal no jogo até então, evitou a saída da bola e Borges completou.

Duas das teses envolvem-se aqui.

A primeira é sobre injustiça. Fosse o futebol boxe, venceria o Cruzeiro sim. O São Paulo chutou, quando muito, três bolas ao gol, fez dois. Injusto? De jeito nenhum. O Cruzeiro que tivesse mais competência. No jogo eu cantei pro meu irmão: o Cruzeiro tá perdendo gol demais, depois vai tomar um e se fuder. Injusto seria se houvesse erro da arbitragem. Não houve. O São Paulo colocou mais bolas na rede e assim ganhou merecidamente.

A outra é de que técnico não ganha jogo. Muitos dirão que Ricardo Gomes ganhou o jogo hoje. Não acho. Sim, ele teve méritos em colocar dois jogadores observando bem o jogo. Porém, ele ajudou a ganhar. Nada adiantaria colocar o Marlos se o atleta entrasse sem vontade. O que fez o Ricardo foi tentar algo. Se daria certo, só com o jogador. Coube ao RG torcer.

E segue o São Paulo na briga. Uma derrota hoje seria trágica. O Tricolor sentiu falta de armação. Hoje deu até certa sorte (que nada mais é que uma implicância da competência), mas isso não importa. O que importa são os três pontos.

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Na Ressacada o Inter voltou a encantar e bateu o Avaí por 2x0. O Colorado jogou bem, tocando a bola de forma até vistosa. Eller fez 1x0. No final do primeiro tempo, Índio foi expulso. Mesmo assim só deu Inter no segundo tempo que chegou com justiça ao segundo gol. O Avaí foi irreconhecível e jogou muito mal. E segue a mil a briga pelo título e por rebaixamento. Que campeonato!