sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Novo, vida nova. Vida nova?

O bordão usado no título é repetido até não se aguentar mais ouvi-lo em épocas de começo de ano. Embora em grande parte as mudanças sugeridas não sejam tão radicais, há uma expectativa destas.

No futebol não é diferente, ao menos para torcedores cujos times não tiveram um ano muito glorioso. E este rabiscador insere-se neste grupo dos que desejam mudanças. Todavia, desejar e acontecer são realidades absolutamente distintas.

O fato é que, pela enésima vez nos últimos anos, o Palmeiras teve um ano muito fraco, com promessa de um ano posterior melhor, com contratações que melhorassem de fato seu elenco. Contudo, de nome mesmo, nos anos recentes, só treinadores. E treinador, não ganha jogo.

2011 chegou, e pelo jeito, o ano vai ser tal como os anteriores. Um grande técnico, Luís Felipe Scolari, uma promessa de contratações de jogadores, e na prática, um elenco fraco mantido. Resultado? A menos que janeiro seja surpreendente, mais um ano trágico aos alviverdes, que ao que parece, vão ter de se contentar em comemorar os títulos unificados pela CBF...

Ah, e lógico, a todos os leitores deste post, um feliz 2011! Muita paz, saúde e o blablabla de sempre, mas um blablabla essencial a todos!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Agora é zona?

Toda decisão tomada gera consequências. Sem exceção. Mesmo aqueles meros "cinco minutinhos" a mais na cama, vez que você chega cinco minutos mais tarde no trabalho, cruza com pessoas diferentes e por aí segue.

A CBF tomou uma decisão e unificou títulos ates de 1971 como de tpitulos de campeão brasileiro, decisão essa já discutida por aqui. Agradou a uns, desagradou a outros. Impossível agradar a gregos e troianos, especialmente no futebol.

Só que não pode dar a mão que nêgo já quer o braço... Menos de uma semana depois da oficialização desta unificação, já tem mais gente querendo unificar títulos.

O Santos busca fazer uma Recopa como Mundial. Já existia o Palmeiras querendo tornar Taça Rio um Mundial Interclubes. Agora tem uma Portuguesa querendo reinivindicar Rio-São Paulo.

Buscar o passado e valorizá-lo é válido. Não se pode apenas sair transformando qualquer título desesperadamente. Porque, ao persistir desta maneira, título da Copa Kaiser vai valer como campeonato brasileiro...

E desta forma, vai ficando uma zona. O futebol brasileiro já não tem lá grande organização como marca, com esse leilão de títulos então...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

E no Mundial...

Mundial Interclubes. América so Sul x Europa. Inter x Inter. Comentaristas de todo mundo eram unânimes. E, verdade seja dita, era algo normal. Só que futebol e normalidade não costumam andar juntos...

O Inter tem um problema grave de toque de bola em excesso, mas de pouca criação. Isto porque a mairoia dos toques são lentos... O que é ainda mais dificultado pela presença de dois volantes "brucutus". E depender de Alecsandro, é pedir para sofrer.

E foi exatamente o que se viu no jogo. Um Inter de muita posse de bola, e pouca, ou quase nenhuma, criação, visto que as melhores chances surgiram em roubadas de bola feitas pelo Colorado, e não exatamente armação de jogadas.

E tudo isto, sem comentar a estranha atuação da zaga colorada, que deixou os avantes africanos bem à vontade em duas oportunidades para matar o jogo. 2x0, sem direito a grandes contestações.

E vale dizer que Cleso Roth mexeu muito mal. Primeiro, tirando Tinga, que foi o melhor Colorado juntamente a Rafael Sóbis. Depois, precisando fazer gol, tirando este, para colocar um meia, garoto, que nunca tinha jogado nenhuma decisão antes...

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A Inter de Milão, diferentemente do homônimo brasileiro, foi pragmática e venceu sem grandes problemas o rival coreano. Agora é Inter x Mazembe!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mais Polêmica

Futebol e polêmica se amam. Incondicionalmente. Especialmente no Brasil, onde a Confederação Brasileira de Futebol, trata de conseguir cada vez mais e mais polêmicas na figura do seu adorado presidente Ricardo Teixeira.

E, claro, esta não podia sair da mídia com o término do campeonato nacional... Veio com uma bomba em plena segunda-feira. E mexeu em uma das áreas mais polêmicas do nosso futebol: a questão dos títulos pré 1971, quando definitivamente começou o que se chama de Campeonato Brasileiro de Futebol.

Não vou discutir a questão se é certo ou errado. É mero ponto de vista. E muitas vezes, para não dizer quase sempre, ponto de torcida. Parece-me certo que o campeonato nacional de anos anteriores, como também que a fórmula era completamente diferente, visto que havia influência dos campeonatos estaduais...

Em se tratando de futebol, esporte cuja emoção é aspecto dominante, a polêmica dobra. Facilmente, santistas e palmeirenses vão defender a adoção da medida, visto que seus times saem beneficiados como os grandes campeões. Por sua vez, são paulino e flamenguistas terão ponto de vista contrário, vez que seus clubes saem "prejudicados".

E essa polêmica será eterna... É time A x time B. Emoção x razão. Os mais saudosistas ainda vão afirmar que é justo reconhecer nomes do passado que tanto brilharam... Também não é por aí. Nesse caso seria mais interessante que os próprios torcedores e clubes valorizassem mais.

A medida adotada pela CBF é polêmica, vai dividir opiniões, como dito. Só é curioso pensar na questão de 1987, o polêmico 1987. Porque um dos problemas era que um ano não poderia ter dois campeões... Mas em 1967, o Palmeiras tem dois títulos brasileiros a partir de agora. E aí?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Já vi esse filme...

O ano de 2010 termina no calendário futebolístico brasileiro hoje com a definição do campeão da Copa Sul-Americana. Contudo, excluindo o Goiás, todos os clubes já começam a realizar seus respectivos planejamentos para o ano que vai entrar.

Alguns precisarão de uma forte reformulação, outros tentarão segurar seus jogadores para manter um elenco que deu certo em 2010. Todo ano é assim. E não é apenas essa lei - que é tão generalizada, que sempre vai acontecer- que não muda. A diretoria do Palmeiras também. Não em nomes, mas em comportamento.

O ano alviverde foi um fracasso. Mas correspondeu de alguma maneira ao elenco. Um péssimo 10º lugar no estadual - ou em torno disso - outro 10º no nacional, superando até suas limitações na Copa Sul-Americana, onde não sabe-se como (ou melhor, sabe-se, com as bolas paradas de Assunção) o clube chegou ás semi-finais.

Nesse rolo todo, porém, uma coisa ficou nítida: as diversas fraquezas do elenco em diversas posições. Há necessidade de contratação. E a diretoria resolveu entrar em ação, com boatos de Maycon Leite , bom nome, diga-se. Gerava boa expectativa.

Todavia, tudo caiu por terra nesta manhã, quando este rabiscador leu sobre Ronaldinho Gaúcho e Adriano. Nomes bem inviáveis. Nem tantos e pensar no plano econômico, mas porque já se vê que haverá um foco em grandes nomes, que só se concretizam em raríssimos casos. E nomes não preenchem elenco, ainda mais estes.

E é bom que isto seja percebido com rapidez, porque o Paulistão está aí, e se bobear, o Palmeiras entra praticamente com o mesmo elenco, se não piorado, para mais um ano se vexames.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O fim do Brasileirão

A última vez que postei por aqui, Cristo não tinha sido crucificado e a humanidade ainda vivia sua fase neanderthal. Mas o bom filho à casa torna, e aqui estou eu, ainda que tarde, para um dos primeiros - e certamente último- post do campeonato nacional de 2010. Apesar da displicência deste rabiscador nas postagens, o mesmo não ocorreu nas partidas do certame, as quais foram acompanhadas com frequencia. hehe

O Brasileirão de 2010 manteve a sua tradicional falta de qualidade técnica, que resulta em um equilíbrio acirrado muito gostoso de acompanhar. Porém, mais uma vez, distorceu a ideia original dos pontos corridos, de premiar a regularidade, coisa que não se viu em nenhum time.

A equipe razoavelmente mais regular, acabou ficando com o troféu, mas nem de longe deixou de ter seus problemas. Pesou, a meu ver, o fator elenco, coisa que o Tricolor carioca tem de sobra. O Corinthians pecou pela fase de invenção do Adílson Baptista, que jogou Bruno César, em grande fase, pra ponta do gramado... Foi a fase que o alvinegro mais perdeu pontos...

Polêmico, para não dizer curioso, entretanto, o fato de tantos jogos decisivos do Fluminense aparecer o grande - e desgastado - Simon para apitar. Apenas curioso...

Com exceção de Inter e Santos (muito mais do gaúcho do que do paulista) a tabela acabou ficando bem correta, com a maioria dos times na posição que lhes é devida. O São Paulo decepcionou, o Palmeiras me surpreendeu, pois julgava ser um forte candidato ao rebaixamento. O Galo ficou devendo...

Para fechar, como o futebol é cíclico: Flamengo e Fluminense, rivais clássicos. Há um ano atrás um era campeão e o outro dava uma arrancada sensacional para fugir do rebaixamento. Uma ano depois, o campeão foge do rebaixamento e o quase rebaixado bate campeão...

domingo, 24 de outubro de 2010

Rodada de Clássicos

Rodada dos clássicos, e de ótimos clássicos. Há uma hipérbole nisso, mas dois deles foram de muito alto nível. E ruim mesmo, de dar sono, apenas o carioca.

O foco, porém, é no Paulista, onde se enfrentaram Palmeiras e Corinthians. Se longe de empolgar, o duelo foi bem interessante. Ambos precisavam vencer na busca de seus respectivos objetivos. E era o típico jogo que vale o clichê de "clássico é decidido nos detalhes".

E o detalhe foi um desvio. Um simples desvio que impossibilitou a defesa de Deola em um chute de Bruno César. 1x0.

Júlio César também foi essencial, fazendo uma defesa sensacional numa cobrança de falta de Assunção - a única jogada do Palmeiras. O clube alviverde criou bem mais no segundo tempo, buscou o gol. O empate seria mais justo. Mas quem disse que futebol é chegado na tal da justiça?
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Um jogo atípico e sensacional em Minas. O Galo fez 2x0 bem rápido. O Cruzeiro teve um pênalti, e perdeu. No contra-ataque deste lance, o que era 2x1, virou 3x0. O Galo fez 4x1 e, de repente, com 15 minutos restantes, a partida ficou 4x3. Clássico eletrizante.

O jogo gaúcho foi de alto nível também. Com grande alternância de domínio do jogo, e um 2x2 justo.

Já o carioca... Vale apenas a citação do placar: Vasco 1x1 Flamengo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pitacos Resumidos

Faz tempo que não posto nada por aqui, resolvi então tirar as teias do teclado e dar uns pitacos. Especialmente sobre meu time, o Robin Wood do futebol brasileiro. E não por acaso.

O Verdão vinha de uma ótima série de resultados, batendo diversos times, muitos deles fortes, e com empates positivos. Contudo, exceção feita ao jogo do Avaí, os jogos eram sofríveis. E continuarão sendo. O time é fraco.

Salvo exceção de Valdivia e Kléber, existe uma única jogada para todo e qualquer jogo: achar uma falta para Marcos Assunção. É pouco, muito pouco. E não por acaso, em jogos contra times, teoricamente, fracos, a equipe alviverde se complica. O jogo contra o Ceará foi assim. Achou-se um gol de falta, e em uma partida horrorosa, a qualquer momento pode vir um chute e o empate do time, em teoria, mais fraco.

Contudo, não há o que reclamar. O time que o Palmeiras montou este ano deveria estar bem mais embaixo na tabela. O desempenho no campeonato é bom.

E a briga pelo título está muito interessante. Várias equipes com possibilidades reais, e tudo indefinido.

domingo, 12 de setembro de 2010

Coisa Feia...

Já faz um certo tempo que não posto nada por aqui. Talvez seja pelo desempenho pífio do meu time, talvez pela falta de tempo. Mas chega de enrolação.

Havia postado sobre uma certa evolução do time nos jogos contra Atlético-MG e Fluminense. Ledo engano. E dos mais graves. Logo vieram novos jogos, e o velho futebol. 3 gols sofridos em 45 minutos contra o Cruzeiro. Um jogo pífio de casados e solteiros contra o Vitória. E dois jogos bons eram trocados por duas atuações ridículas.

E hoje veio o Vasco. O mesmo Vasco que, no turno, fez um jogo (jogo?) ridículo contra o mesmo Palmeiras, no Rio de Janeiro, com direito a chute de entrada da grande área saindo na lateral. E parece que os times entraram dispostos a repetir o feito.

O primeiro tempo, sem Valdívia, foi deplorável. E pelos dois times. Mas o Vasco, na dele, satisfeito em empatar fora, não precisava mudar muita coisa. O primeiro tempo, se vc não viu, perdeu uma zaga batendo cabeça e um Nunes chutando para boa defesa de Deola, e mais algum chute vascaíno de longe. Nada digno de destaque. O 0x0 permanecia pela impossibilidade de um placar negativo.

No segundo tempo, entrou um infeliz para armar o Palmeiras, o tal do Valdivia. E a melhora foi nítida, e rápida. Logo surgiram duas jogadas. Nada de defesa do goleiro. E tão rápido como a melhora do time mandante foi a velocidade com que este voltou à monotonia do primeiro tempo. E o jogo pedia o placar do turno.

Será que mais algum duelo deste nacional será capaz de jogar 180 minutos sem um mísero gol? Melhor: algum duelo do campeonato será capaz de em 180 minutos realizarem apenas dois ou três chutes a gol?

domingo, 6 de junho de 2010

O último sofrimento

Faltava apenas uma tortura para o torcedor palmeirense, ao menos na teoria. O mínimo que se espera é que a diretoria tenha consciência da ruindade do time e parta às compras, até porque Kléber sozinho não resolve para nenhum time do planeta. Porém, antes de sair às compras, era necessário entrar em campo uma última vez.

A partida que encerraria o pré-Copa não tinha lá grande expectativa. A enorme maioria apontava vitória fácil do Inter, e com razão. O Palmeiras, para ter alguma chance, deveria jogar como time pequeno: marcando muito e saindo em contra-ataques, para aproveitar uma, duas ou três chances no jogo inteiro.

E pensando nisso, o time entrou muito bem escalado. Uma linha de quatro atrás, com Vítor, Maurício Ramos (que jogou muita bola), Danilo e Eduardo. Três volantes: Pierre, Márcio Araújo e Edinho. O primeiro acompanhava individualmente D'Alessandro. Edinho ficava circulando, hora pela direita, hora pela esquerda, acompanhando a movimentação de Giuliano. Por fim, Márcio Araújo, que ficava pela direita, ajudando Vítor e sendo responsável por puxar contra-ataques com o mesmo ala. Cleiton Xavier, mal hoje, tentava absorver a bola e levar para Lincoln ou Ewerton, que tentavam resolver de alguma forma.

Para quem estiver com preguiça de ler, o jogo foi basicamente assim: Inter com posse de bola, sem grandes jogadas, passa a chuveirar na área e ver no que daria. O Palmeiras marcava e esperava um contra-ataque.

Essa foi a tônica da aprtida. Os primeiros cinco minutos foram de posse de bola alviverde. Só. O Inter ficava com ela no pé com facilidades a partir disso. Porém, não conseguia criar nenhuma jogada pelo chão. A marcação alviverde era muito bem feita, poucas faltas cometidas, roubadas de bola limpas.

Aos 14, a tragédia Colorada. Vítor saiu bem pela direita e tocou para Márcio Araújo. Este virou para Ewerton, que escorou e viu Lincoln acertar belo chute. Palmeiras 1x0. O óbvio era que o jogo seguisse assim, com um Palmeiras ainda mais fechado.

E foi o que se viu. O que era para ser uma marcação de meio campo, virou marcação de terço de campo, muito perto da área. Só que o Inter não tinha como jogar, com dois centro-avantes pesadões e grossos: Alecsandro e Walter. Restava o chuveirinho e, isto, facilita a vida da defesa.

Não por acaso, só duas jogadas de gol. Um chute fraco de D'Alessandro e um cacetada de Guiñazu. Ambas bem defendidas por Deola, que fez primeiro tempo inseguro.

Na segunda etapa o jogo mudou um pouco. O Palmeiras jogava mais solto, e logo no começo já encaixou outro contra-ataque com Ewerton. Lauro fez ótima defesa. Só que veio então o que todo Palmeirense racional temia.

O treinador colorado tirou um dos grossos e colocou Taison. Agora sairiam muito mais jogadas de perigo, com quase certeza. O Verdão seguiu marcando pressão, mas já via que a corda iria estourar. Deola mostrou bastante segurança no segundo tempo, e fez três ou quatro defesas, até Giuliano acertar o cantinho, em rebote. 1x1.

Faltando ainda muito tempo, o Palmeiras voltou à proposta do primeiro tempo, marcar dentro da área. Seguiu marcando bem, mas agora tinha Taison. E as jogadas foram sendo criadas. Só que Deola estava bem e segurou o que pôde e o que não pôde. O arqueiro, que substituía Marcos, fez segundo tempo quase brilhante.

E no fim o 1x1 ficou no placar. Justo? Talvez. O Inter teve mais presença ofensiva, chutou muito mais, porém tinha uma defesa bem postada e um goleiro inspirado. Dentro da proposta de jogo, nenhum dos dois foi bem. O Inter tinha a bola, mas não concretizou em chances reais de gol. O Palmeiras marcava bem, mas também não encaixou o contra-ataque. Creio que o 1x1 fica justo. E amplamente melhor para o time paulista, que esperava sair do Rio Grande do Sul goleado.

E o empate deixa o Palmeiras há dois pontos da zona de rebaixamento e há três do famoso G-4. Qual será o objetivo alviverede? Isso a diretoria vai decidir com as contratações. E, diga-se, a menos que ocorra uma mudança radical do atual elenco, a briga vai ser pelo grupo do descenso.

Resta aguardar e dar um ÚLTIMA chance a essa incompetente diretoria

sábado, 5 de junho de 2010

O grupo do Brasil na Copa

Ao final do sorteio da Copa todos os olhos estavam pasmos para um grupo específico, que já nomearam de "Grupo da morte" nas primeiras análises. Era o grupo do Brasil, que não por acaso ficou para a última análise. O grupo só não pode ser nomeado de mais difícil, porque aparentemente a Coréia do Norte é seleção morta. APARENTEMENTE, eu disse.

O Brasil, todos sabem, é o contra-ataque em sua essência. Seu armador, Kaká, tem como forte velocidade e arranque. Além disso, possui um dos melhores centro-avantes da atualidade, Luís Fabiano, além da boa dupla Nilmar e Robinho - este que, gostem ou não, vai muito bem com a amarelinha.

Não só por isso a equipe é tão forte -e também não só pela tradição em Copas. O grande forte do Brasil é o sistema defensivo. Júlio César é o melhor goleiro do mundo, e possui o melhor zagueiro a sua frente: Lúcio. É foda marcar no Brasil, para ser bem claro. O único pecado de Dunga é ter tantos volantes - e assim não ter muitas opções para mudar ofensivamente o time. Mesmo assim, Brasil é Brasil, e em Copas nunca se pode duvidar da seleção canarinho.

O principal rival do selecionado brasileiro é Portugal, a seleção que, no sorteio, todos temiam no pote 2. Se o time comandado por Cristiano Ronaldo não empolgou nas eliminatórias, precisando de uma repescagem contra Bósnia para chegar à Copa, não é bom subestimar - e não por acaso sua bolinha era temida.

Falta ao time luso aprender a não crer apenas em Cristiano Ronaldo, que é bom jogador, mas está longe de ser Pelé - ao contrário do que o próprio pensa - e desta forma, não pode resolver sozinho. Faz-se necessário que brilhem outros nomes, tais como o queridinho da imprensa local, João Moutinho.

Vindo lado-a-lado com Portugal, vem a forte Costa do Marfim, comandada por diversos craques do futebol europeu. O grande destaque é Drogba, que causou susto com a entrada do nipobrasileiro Tanaka - que já cogita tirar o posto de mais temido que atualmente pertence a Chuck Norris.

O time africano é certinho, tem ótimas jogadas e tudo mais. Qual o problema e que a deixa atrás nas apostas de Portugal? Simples, em janeiro, ou seja, há menos de seis meses atrás, na Copa Africana de Nações, esta foi A decepção do torneio. Qual será a Costa do marfim da Copa?

Correndo bem por fora, está Coréia do Norte, que é tão fechada que foi a última nação a divulgar seus convocados. Não bastasse isso, ainda tentou burlar a FIFA colocando um atacante no lugar de goleiro.Nem que pudesse mesmo utilizar isso, deixaria de ser franca-atiradora. O problema é que esta era exatamente a função do país na última copa, em 1966. E foi bem longe...

Aposta: Brasil e Costa do Marfim

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Reforços já!

A primeira parte do Brasileiro vai acabar no próximo domingo. Mas todos já sabem que o Palemrias ficará com a contagem de pontos atual. E que, caso seja mantido este time, é o primeiro rebaixado certo. Contudo, nem a diretoria incompetente como é não percebeu isso.

E já foi às compras. Trouxe Kléber. O jogador tem muita raiva dos rivais, o que não é ruim por completo. Afinal, nunca vi um são paulino reclamar de Robert, um santista reclamar de Edinho ou um corintiano reclamar de Jumar. Alguma qualidade o rapaz tem, e tem mesmo. Pode não ser um exemplo de pessoa, mas será muito útil.

O problema, porém, é que não sabemos que Kléber vai ser este. será o de fim de Cruzeiro, ou aquele que deixou saudades no Palmeiras? Mesmo que seja o segundo, é um erro pensar que ele fará milagres.

Acho sim que a defesa está razoável. A prova disso é que o time tomou poucos gols. Quatro em seis jogos. Boa média. Só que, por outro lado, o time marcou apenas cinco, e em dois jogos. Passou quatro em branco. E não será somente Kléber que vai salvar. Faltam dois meias e mais dois atacantes.

Cleiton Xavier daria um ótimo segundo volante. Lincoln e outro meia ajudariam. mas ainda falta um atacante descente para afzer gols. Kléber não é centro-avante, nunca foi, nunca será. Para fechar, o time poderia reintegrar Diego Souza, já que o clube não está podendo dispensar.

Vindo Valdivia, poderia-se formar um belo meio campo: Diego Souza, Cleiton Xavier, Lincoln e Valdivia (ou outro meia, que seja o Ramos, da base). Ofensivo? Não creio. Os dois primeiros começaram como volantes, e vejam o Santos... Precisa de cara que saiba jogar no meio, só isso. os quatro sabem, Edinho e Pierre só destroem... A qualidade de jogo do alviverde melhoraria muito, e o jogo também. Futebol, quem ganha é meio de campo. Não adianta entupir de nêgo ruim de bola.

Não só isso, precisa-se com urgência de um técnico de verdade. E é bom que já relate-se, Adílson Batista não é.

Enfim, o fato é que, ao final da Copa do Mundo, já teremos a certeza se o Palmeiras briga para não cair, se fará uma campanha relativamente tranquila, ou, quiçá, poderá pensar em ficar na metade de cima da tabela.

domingo, 30 de maio de 2010

Revanchismo?

Clássico no Pacaembú. O primeiro depois do polêmico no Paulista, em que o Corinthians, queiram ou não, saiu mordido. A ânsia por resposta era clara, o jogo era ótimo. Mas a Globo, de forma sensacional, obrigou-nos a assistir um deprimente Guarani x São Paulo. O jeito foi ligar a Jvem Pan e acompanhar o clássico, que aliás, mesmo apenas escutando, merece maior destaque no post, e será por ele que começarei.

E se o clássico já prometia nos bastidores, nada melhor para esquentar ainda mais o duelo que um gol no começo. E ele veio, com Jorge Henrique, o relógio ainda buscava o primeiro minuto. 1x0. O jogo ficou parelho, e o Timão quase fez o segundo. A bola de Jorge Henrique bateu na trave de Felipe. (diga-se, como o baixinho ganhou de cabeça, hein Durval?)

Aos poucos o Peixe começou a se acertar no jogo e a levar perigo a Felipe. Foi melhor a partir dos 25 minutos. Chegou a marcar um gol com Marquinhos. O juiz anulou. O alvinegro rebate a bola, esta bate em algum jogador e sobra para o santista marcar. A questão é esse jogador no qual a bola bate. Se era santista, impedimento bem marcado, se era corintiano, mal marcado. De qualquer forma, é bom ressaltar que o lance era dificílimo, independente do lado correto. Mas, se houve favorecimento ao mandante, também é bom relatar que este é o terceiro jogo em casa, e nos dois anteriores já houve enorme favorecimento - e nestes casos os erros foram grotescos.

Mesmo assim, o Peixe só conseguiu empatar a partida no começo da etapa final. Marquinhos, o melhor em campo pelo time da Baixada, meteu ótima bola, e André chutou mal. Contudo, o "mal" virou excelente. O chute não poderia ser melhor, no cantinho. 1x1.

Todavia, nem deu para comemorar. No lance seguinte, o homem do jogo, melhor em campo, colocou outro gol na partida. Bruno César, o Tevez do ABC como já estão chamando por aí, pegou rebote e desempatou. Nunca diria que foi o melhor em campo apenas pelo gol, até porque o que ele marcou até jogador do sub-12 faz. Mas pela personalidade no primeiro clássico, por todo jogo, criou muita coisa boa para o alvinegro da capital.

Aí veio a cagada. Dorival, novamente, tirou Neymar e colocou Mádson, como fizera diante do Guarani. Burrice. É por essas e outras que digo que "técnico não ganha jogo, no máximo, perde". Não por acaso, depois dessa bobagem, o Corinthians mandou no jogo. E Ralf fez um golaço para matar o jogo. 3x1. Tão elgal quanto o gol, foi a comemoração. E os santistas que não gostaram que vão se danar. Quando ganha quer brincar e tals? Então saibam serem motivos de brincadeiras também.

Ainda deu tempo de Paulinho marcar o quarto, e de Marcel descontar, mas apenas para ampliar os números. 4x2 foi um bom placar para o jogão.

Enquanto tudo issoa contecia...

E estava com a televisão ligada em Campinas. A rigor, apenas três chances de gol. Duas bolas na trave no segundo tempo, e um chute de Hernanes no primeiro. mais anda. O São Paulo voltou a ser o time insosso. Repetiu a atuação horrível do jogo do Inter, e olha que o Guarani não tinha três titulares, e quase que aprontou ainda.

sábado, 22 de maio de 2010

Palmeiras 4 x 2 Grêmio

Após o empate com o Vasco, o Verdão teve o problema da briga, o qual preferi nem comentar, porque só esperava coerência, nada mais. Se houve mesmo briga, e deve ter ocorrido, o mínimo era que se fizesse o mesmo que tinha feito com Maurício e Obina. E de fato isso que aconteceu. Zago e Robert foram mandados embora. Ambos para minha alegria. O primeiro porque não tinha nenhum padrão de jogo, e o segundo porque era ruim demais mesmo. Sempre tinha que dominar a bola para depois errar um passe, invariavelmente.

O jogo de hoje, contra o Grêmio,marcava a despedida do Palestra Itália. E também a estreia, ainda que só para um jogo, de Parraga como treinador, que promoveu alteração no time de Zago. E eu gostei. Em conversas absolutamente informais com meu pai, chegamos à conclusão de que o Palmeiras precisa jogar como time pequeno, ou seja, marcando forte, e contra-atacando com velocidade. Zago não fazia isso. Zago, aliás, não fazia nada.

E o Palmeiras começou com três volantes, marcando e esperando a bola chegar em Cleiton Xavier para ele colcoar os atacantes em velocidade, pois tanto Vinícius, que foi muito bem no jogo, como Ewerton, mostram certa velocidade. Gostei, portanto da escalação de parraga. Só ainda prefiro que jogue num 4-2-2-2, com Lincoln ajudando a armação.

E o começo do jogo foi gremista, que tinha a posse de bola e tentava criar, sem grande sucesso, apenas com chutes de longe. O Verdão buscava contra-atacar. Ainda não marca tão bem, mas é um time destreinado. Normal.

Eis que aos 15, Cleiton Xavier tentou enfiar uma bola, errou, mas Rodrigo escorregou. Sorte de Ewerton, que fez o primeiro. O jogo seguiu igual, e o mesmo Ewerton fez dois a zero, impedido. Ah, bom lembrar, antes disso tudo uma bola pegou na mão de Vítor. Lance difícil, mas passível de marcação de pênalti. Antes que algum imbecil apareça dizendo em favorecimento pro Palmeiras, há quanto tempo o Palmeiras não tinha alguma ajuda? E outra, foram lances MUITO difíceis, e é bom que se diga, nem ajudado foi, pois o juiz ainda viria a prejudicar o alviverde, ele foi muito mal mesmo na partida.

Enfim, nem daria para falar tudo isso se o jogo fosse ao vivo. logo depois do gol, Ewerton quase fez o terceiro, mas já seria demais. Na sequencia, Jonas descontou. E assim acabou o primerio tempo. Digo, assim no placar. Marcos Assunção e Douglas trocaram empurrões, o amarelo ficaria de ótimo tamanho. Mas aí só Douglas acabaria expulso... (terceiro erro do juiz) De qualquer forma, foi bom para o verdao.

No segundo tempo, logo aos 3, Hugo empatou de cabeça. A pergunta era sobre como reagiria o palmeiras diante disso. E reagiu muito bem, jogando normalmente,d e igual para igual. Maurício Ramos, em escanteio muito bem batido por Vítor, deu uma chifrada na bola. 3x2.

O jogo seguiu sua tônica. grêmio com a bola e sem criar nada, Palmeiras agudo nos contra-ataques puxados por Cleiton Xavier. Em um desses, ele roubou a bola, conduziu e serviu Vinícius. O menino de 16 anos, e portanto mais novo que eu, até se atrapalhou, mas conseguiu driblar bem a zaga e rolar para o nome do jogo - outra vez - marcar o quarto.

Ainda deu tempo do juiz igualar os erros em 2x2, não dando um pênalti em Armero. Não pe que foi pênalti. Foi MUITO pênalti, e não é questão de ser torcedor. O corintiano Savoia disse o mesmo em transmissão da Transamperica.

E o jogo assim se arrastou. O Palmeiras, finalemnte, jogou bem. E mereceu vencer. E o time vai tentando readquirir confiança. O problema é que agora tem São Paulo, e no Morumbi. Derrota certa, a dúvida é de quanto...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Problema Mexicano

As semi-finais da Libertadores foram defnidas. São Paulo x Inter. Universidad de Chile x Chivas. Os jogos ainda vão ocorrer, tem Copa do Mundo antes, mas nem me importo tanto com os jogos em si, pois isso todos sabem.

O Chivas meteu 3x0 e perdeu de 2x0, classificando-se. O São Paulo, não bastasse a enorme vantagemde placar, ainda ficou com um a mais e passou sem dificuldades. Ontem o Inter tomou muito sufoco, mas achou um gol e conseguiu avançar. O Flamengo jogou muito bem, venceu no Chile, mas caiu fora.

Agora, algo que já foi muito discutido na base da condiconal, mas nunca ocorreu de fato. A grande polêmica da Libertadores não é o regulamento, a regra do gol fora de casa etc, mas a participação de times mexicanos. E não é pelo problema do ano passado, quando estes acabaram por ser eliminados pelo problema da gripe suína.

O grande entrave está no Mundial Interclubes. O México é filiado à Concacaf. Portanto, seus clubes entram no citado torneio pela entidade. Mesmo assim jogam a Libertadores, organizada pela Conmebol.

Ocorre que, justamente pelo dito no parágrafo anterior, um clube mexicano não pode ir ao torneio mundial vencendo a Libertas. E neste ano temos o Chivas na semi-final. Ou seja, o Chivas pode ser campeão da Libertadores, quem vai para o Mundial é o vice, o perdedor da final.

Esse é um risco que há anos vem podendo acontecer, mas até o momento, nada. Em 2005 ficou-se muito perto de, com o mesmo Chivas na semi-final. O fato é que algo está errado. Ou os mexicanos podem, ao ser campeões, disputar o mundial, ou então que não joguem. Até porque assim fica até desvalorizado o campeoanto, com esses times escalando reservas em jogos, em teoria, importantes.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Show de Horrores

O jogo entre Palmeiras e Vasco pode ter duas visões. Se você gosta de circo, a um show de imagens bizarras para dar risada, foi muito bom. Se você, por sua vez, prefere o esperte nomeado futebol, foi muito ruim. Como aqui trata-se de um site futebolístico, a verdade é que esse jogo de primeira devisão foi pior que muita várzea. Foi uma pelada.

A ruindade dos times já foi comentada por este blogueiro. Disse algumas vezes que penso que os dois times brigam para não cair neste ano. Os elencos são fracos e os técnicos nem técnicos são. Zago e Gaúcho fizeram por merecer o cargo o mesmo que eu ou você que lê este post. Aliás, falando em várzea, a contratação de Zago lembrou muito. O time toma de 4 dele e, no dia seguinte, o contrata. Haja amadorismo...

Coloquei no twitter, pouco antes da bola rolar, que meu palpite para o jogo seria -4x-4. Óbvio que era em tom de brincadeira, mas juro que não esperava um jogo tão ruim e bizarro como foi visto. E sim, se o amigo leitor percebe que enrolo para começar a falar do jogo (jogo?), está correto em sua observação. O fato é que não sei do que falar. Não tenho do que falar.

A partida (por questão meramente de hábito foi usar partido, duelo, jogo, mas os amigos já entenderam que isso não ocorreu) começou com um Vasco animado atacando e, para variar, um Palmeiras perdido em campo. Só dava Vasco. Mas a verdade é que apenas duas bolas foram ao gol palmeirense. Marcos mostrava segurança, duas boas defesas. Dois aspectos impressionavam: um, como o Palmeiras não tem jogada nenhuma, nem sequer de contra-ataque, e outro, o Vasco finalizava 10 vezes ao final do primeiro tempo, o Palmeiras NENHUMA.

O jogo então começou a apresentar bizarrices. Dois jogadores vascaínos trombaram e quase perderam a bola. Erros de passe então, eram mais que frerquentes. Talvez tenham ocorrido mais erros que acertos de passes.

O lance símbolo da partida ocorreu ainda no primeiro tempo, e resume o que foi o jogo. O Palmeiras, para variar, sai jogando mal. O Vasco recupera e Ramón cruza muito fechado. Marcos sai, mas TROMBA com Cleiton Xavier, em lance esquisito. A bola sobra limpinha para Souza marcar. E ele erra. Completamente bizarro. Assim como foi o jogo.

O alviverde já assume que virou time pequeno. Em nenhum momento negou que foi ao estádio vascaíno para empatar. Com mentalidade assim, fica foda Zago.

No segundo tempo era para ser a mesma história. Era. Só que a ruindade do Vasco começou a fazer a torcida virar contra num dia em que o adversário simplesmente não existia no campo de ataque. O Vasco passou a ter medo, a errar passes, e o Palmeiras começou a se engraçar. Longe ainda de criar grandes oportunidades. Foi mais agudo que o time mandante, mas tudo na base do "uuuuuh", "quaaase". Tudo fora do gol ou na mão do goleiro. Mas é fato que no finalzinho o alviverde melhorou, e que deveria jogar assim o jogo todo.

E claro, o show de horrores teve sequencia. Caíque, de frente para o gol, chutou a bola com força. Ela foi parar na lateral, mais ou menos na linha da GRANDE ÁREA... Sobram lances assim. Os melhores momentos do jogo são das bizarrices, faltou bola.

Para resumir bem o que foi esse jogo, o comediantes-locutor-apresentador (que aliás salvou o jogo com suas divertidas colocações) Milton Leite: "No dia em que Philippe Coutinho dá de canela, no dia em que Celiton Xavier tromba com Marcos, é porque a coisa tá feia MESMO". Palavras dele.

domingo, 9 de maio de 2010

O Vovô voltou

O Ceará voltou para a primeira divisão e já recebeu uma pedreira: o Fluminense. A torcida fez uma festa bonita, com muita cantoria e empurrou o time para cima do tricolor nos minutos iniciais. Aos poucos o Flu conseguiu diminuiu o ímpeto cearense e qequilibrou o jogo.

Uma coisa que impressiona é o efeito Muricy. Não importa o time que ele pegue, nem o tempo, é só pegar para a equipe ter uma recuada necessária. Quem viu jogos recentes do Flu e viu o de hoje percebe uma diferença nítida. O time está bem menos ofensivo. Relate-se, inclusive, que foi uma cagada monstruosa da diretoria carioca demitir Cuca. A rigor, na primeira etapa, o Fluminense criou uma chance, com Conca, que deu bolão para André Lima. O final é previsível. Ele perdeu o gol.

A tônica do jogo era muita vontade por parte do Ceará, e muitos erros de passe, especialmente dos meias tricolores. Diguinho, então, prendeu e perdeu uma bola no meio campo. Há quem diga que foi falta, sinceramente, nada vi. Na sequencia do lance, o juiz deu pênalti, que eu também daria. Expulsou, a meu ver com correção, Cássio, pois era chance clara de gol. E ainda mandou voltar, certíssimo, uma cobrança defendida. Isso tudo, no final, resultou no tento cearense. 1x0.

Quem companhou os fatos deve ter percebido que ocorreram quatro lances de atuação da arbitragem, e que eu concordei com os quatro. Não vi falta no Diguinho. Vi pênalti em Geraldo. Expulsaria Cássio. E mandaria voltar o penal. Mas é interessante ressaltar: Muricy está azarado demais. Além de não ter Fred a disposição, ainda deu azar, ou como podemos chamar? Se em um desses quatro DIFÍCEIS lances, Paulo césar Oliveira marcasse o inversa, nada de gol. Mas "se" é uma porra no futebol, então, é bola na rede.

O que surpreendeu foi o segundo tempo. Ao invés de rodar rápido a bola e matar o jogo, o time da casa foi dominado mesmo com um a mais. É bem verdade que o Flu não criou muita coisa, uma vez que tinha André Lima... Mas jogou bem. Faltou marcar. A zaga cearense portou-se muito bem e pode ser um dos destaques deste ano, ou então foi meu primeiro grande equívoco... hehe

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*O Cruzeiro fez jogo de mistões, mas contou com Kléber e venceu o Inter em pleno Beira-Rio. Cuidado com a Raposa, ano passado o azar foi que perdeu muitos pontos durante a Libertadores.

*O Avaí jogou em casa e meteu 6x1 no Prudente, que teve dois expulsos. Mas não adianta se empolgar. O técnico é Péricles Chamusca... De qualquer forma, bom começo.

Flamengo 1 x 1 São Paulo

A estreia do Brasileiro não poderia ser melhor: logo de cara um duelo entre os atuais campeão e vice. Além disso, tínhamos 11 títulos e meio em campo (o meio, claro, é da polêmica de 87, que não aceito palpites clubísticos, do tipo o Fla foi o campeão porque não gosto do São Paulo, ou algo deste gênero).

Por conta da Libertadores, os clubes entraram com times mistos. O Flamengo mostrou que, se Love e Adriano sumirem na noite carioca, fode geral. Não é possível sobreviver com Denis Marques. O rapaz consegue a proeza de ser pior que o Robert, do Palmeiras. Incrível. Agora, olhem o time misto do São Paulo. Chama-se elenco. O time de hoje coloca fácil sete jogadores titulares no Palmeiras atual.

E esse time misto Tricolor foi ao Maracanã e saiu jogando como gente grande. Dominou amplamente as ações até os 30 minutos. Não criou tanto para o goleiro Bruno, e até tomou alguns sustos, mas era senhor da posse de bola. Somente nesse tempo em diante o jogo ficou mais equilibrado.

Mesmo assim a justiça foi feita. Um golaço do São Paulo deixou mais evidente o que foi o primeiro tempo. Jogada bem trabalhada e a bola metida para Marelinho Paraíba, que rolou para Washington marcar. 1x0. E fim de primeiro tempo.

Todavia, assim como havia ocorrido diante do Corinthians, o Flamengo mudou o panorama no segundo tempo, sendo superior. Não o tempo todo, pois os primeiros minutos foram todos do São Paulo. Mas, curiosamente, exatamente aos 5, como ocorrera na quarta passada, veio o gol. Lançamento espetacular de Michael para Denis Marques, que tocou no cantinho. Ainda não estou convencido de que o rapaz acertou o chute. foi categoria demais para Marques. Em todo caso, foi o empate.

Daí em diante, o time da casa foi pra cima. O mesmo Michael deu outro gol para o mesmo Marques, que desta evz foi normal e perdeu. Só dava Fla, Pet meteu bola na trave. de vez em nunca o Tricolor esboçava um contra-ataque. Não pensem, porém, que Rogério foi o destaque, pois Denis Marques não permitia grandes participações do goleiro são paulino.

No final do jogo, uma chance de ouro para cada lado. Everton Silva perdeu uma cabeçada sozinho na pequena área. logo em seguida, Marlos perdeu outro também na pequena área. Como disse o meu pai, se fosse o Robert já era linxado...

E assim ficou 1x1. Justo, pelo primeiro tempo melhor do São Paulo, e pelo segundo tempo superior do Flamengo.

sábado, 8 de maio de 2010

1x0 suado

E começou hoje o campeonato brasileiro da primeira divisão. O Palmeiras estreou em casa, diante do Vitória. E mais uma vez provou que Zago não pode ser seu técnico. O rapaz está perdidinho. Marcos Assunção, que até então era o titular absoluto, foi para o abnco, e Márcio Araújo, que vinha jogando de lateral, voltou para o meio. Se o cara é volante e tá na lateral, devo entender que ele não é o titular no meio, mas enfim...

A verdade é que o jogo foi muio fraco. No primeiro tempo, quase nada de emoção. Léo teve uma chance aqui para o Palmeiras, Júnior teve outra acolá para o Vitória. Nada de assustador. O empate por 0x0 era merecido.

No segundo tempo o panorama seguiu o mesmo por boa parte do tempo. Um Palmeiras tocando bola, mas chegando sem grande perigo. A equipe não mostrava grande criatividade. Quando as teve esbarrou na grande barreira que tinha, o seu centro-avante, Robert.

Primeiro o rapaz perdeu um gol com goleiro batido na pequena área, daqueles que posse um poste atacando, faria o gol. Logo a seguir, pênalti claro em Ewerton (o mesmo que já dera o gol perdido anteriormente). Expulsão justa do baiano. Aí veio A cagada.

Robert pode ser ruim, grosso, mascarado, chato, o que for, mas era pênalti. Não tem a ver com posicionamento, com treino tático nem caralho a quatro. Era um pênalti. Um chute sem marcação. O Palmeiras perdera quatro. O que deve-se entender? Não tinham cabeça. Pênalti é calma, consciência. E definitivamente, ainda mais com o gol perdido, Robert não tinha cabeça. Mesmo assim foi ele o eleito por jogadores do Verdão para bater. Só que está errado. Faltou o técnico de peito para barrar. Claro, ia dar merda. Ele perdeu.

Logo em seguida, Zago fez o favor de tirá-lo. O time empata em 0x0 com um time mediano, jogando na sua casa. Faltam 20 minutos, ele, corretamente, coloca um centro-avante, mas me tira o outro? Por que não deixar os dois? Não bastasse o medo, ainda cometeu outro erro. Tirar Robert era encessário, ele não tinha condições mentais de seguir no jogo, mas logo na sequencia do penal fez com que a torcida o matasse de vez em vaias (justas, diga-se).

Só vale lembrar que a torcida é culpada disso. Sim, isso mesmo, a culpa é da torcida. Robert era para ser descartado, mas renovou de última hora porque um centro-avante saiu brigado (Obina) e o outro APANHOU da torcida. Sobrou Robert. Por pior que estivesse o Love, melhor que o Robert ele é, e com sobras.

Enfim. Pouco depois Zago se tocou que não estava no São Caetano, tirou um volante e meteu outro avante. E assim veio o gol, de Lincoln, o melhor em campo. 1x0. Não merecia mais que isso. O Vitória nem nos acréscimos chegou. 1x0 o placar perfeito. 1x0 suado, como deverão ser as poucas vitórias do Palmeiras no certame.

Mas não pensem que o time vai embalar, porque é daí pra pior. A sorte alviverde é que teremos parada para a Copa do Mundo...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma voz (isolada) a favor de Luxemburgo

Escrevi agora pouco sobre os jogos decisivos das quartas-de-final da Copa do Brasil aqui. Tentei sintetizar o que penso desse Palmeiras, medíocre, que ando vendo jogar. Que não tem coragem, não tem jogada, não tem nada. Nem vontade tem. Bom, quem tiver algum interesse, se é que há alguém, em ler o post, o link ta aí acima.

Em um destes jogos tivemos o caso Luxemburgo. São quatro da manhã, é um dia feliz (o Palmeiras vai cair no Brasileiro, não tinha mesmo chances na Copa do Brasil, então, vamo ligar o foda-se ae) e tentarei ser bem direto, embora eu tenha certa dificuldade e não muito raro me empolgo ao escrever.

Tudo começa no ano passado, com Luxa técnico do Santos. Com todos os seus defeitos, ele quem começa a utilizar Felipe, Ganso, Pará, Neymar, André e cia. (o próprio Robinho deve, gostem ou não, bastante ao ARROGANTE e PREPOTENTE treinador) O ano agora é 2010, o Peixe ganha e faz uma musiquinha ameaçando Luxa. Ele não gosta e declara isso. No jogo de volta, na Vila, o técnico é hostilizado com palavrões, toma cuspidas e os atletas santistas não o cumprimentam.

No fim do jogo, Luxemburgo nega-se a dar entrevista, ou melhor, assim parece que ele se recusou por arrogância ou coisa do tipo. Ele apenas fez um pronunciamento, no qual deixou claro sua tristeza e indignação com os jogadores. E foi embora. Quem souber pelo amigo do fato, vai reforçar as críticas que frisei acima, de prepotente e arrogante. Quem viu a declaração ao vivo sabe que não. Pelo contrário. Luxembrugo mostrou um lado que nunca tinha visto antes no futebol. Além da nítida decepção, não precisava se rmuito sentimentalista para se emocionar um pouco que seja com a imagem. Luxa estava quase chorando ao falar.

Muitos rebateram, dizendo que foi apenas brincadeira dos santistas. Desta vez, por incrível que pareça, fico do lado do treinador atleticano. E até por isso fiz questão de ressaltar as críticas sobre ele, as quais quem acompanha um pouco do que escrevo, sabe que constantemente as faço (embora confesse que vendo hoje Zago, sinto certa saudade do CARO -outra crítica - Luxemburgo, pois ao menos o time tinha organização tática).

Uma das coisas que aprendi na vida é que devemos ter muito cuidado com as brincadeiras que fazemos. Não venham com o discurso utilizado pela imprensa e pelo Dorival, de que "só se brinca com quem se gosta". Como dizia, aprendi que devemos ter muito cuidado com as brincadeiras -se for mesmo brincadeira - que fazemos. O que pode ser divertido//engraçado e afins para nós, pode ser extremamente ofensivo para outros.

Eu entendi sim a decepção de Luxemburgo. Esses meninos que o colocaram como fonte de brincadeira, até de ameaça dependendo do lado que se queira enxergar, foram lançados por ele, Luxemburgo. Até então não eram nada nem ninguém. Gratidão é um valor básico, por maior talento e dom que se tenha, deve sempre ter um minimo de gratidão com quem te ajuda quando você ainda não é nada ou ninguém.

Imagine que você pega uma pessoa na rua, dá toda atenção, carinho e sustento para que ela cresça e se desenvolva. Depois, com ela formada, com vida feita, essa pessoa vem e te humilha, simplesmente esquecendo o que você fez por ela. É ou não de se indignar? O exemplo, como costumam ser em regra meus exemplos, é tosco, mas creio eu que serve. Do contrário nem o colocaria no post, que como já antecipara, acabei me empolgando.

Voltando ao que interessa, e não coloquei esse exemplo á toa, pois conheço um caso exatamente assim, de ingratidão, ao vivo e a cores. Foi o que Luxembrugo sentiu: ingratidão. Podem os amigos discutir se Luxemburgo foi ou não de fato bom para estes atletas. Mas o que vale aqui é o "eu", é a pessoa. Gostem ou não, a primeira mão destes craques de bola, foi dada pelo Luxemburgo. Pode não ter sido nada muito definitivo, pode até ser um tanto inputil, mas foi uma mão, e isso não pode ser esquecido. Ingratidão é algo que não suporto, e é isso que os santistas estão mostrando. Não só na música, que no mínimo foi uma senhora falta de respeito, pois duvido que cantariam se ivessem perdido a final, mas também por não terem ir cumprimentar o técnico ante da bola rolar.

Enfim, pode ser que os amigos que lêem o texto sejam rigorosamente contrários, achem super divertido o que fizeram os santistas, que Luxemburgo, mais uma vez, seja o vilão da história. Respeito. Contudo, se quiseram me convencer do contrário, preparem a argumentação. (e por favor, qualquer objeção, bora pros comentários, aqui é tudo livre)

Luxemburgo hoje me comoveu, como NUNCA tinha feito antes, em mais de 500 jogos vistos, um zilhão de coletivas escutadas. Dezenas de programas espoortivos assistidos. Nem falando de família, nem de religião. Luxemburgo já errou muito, como já acertou muito na vida, mas a cena que vi hoje, me tocou. Arrisco-me a dizer que, de certa forma, até me emocionou. Se pegarmos meus posts que o tenham inserido, certamente que 70% são de críticas. Não importa. Dessa vez ele é vítima, ao menos sob minha visão.

É bem provável que a imagem do homem durão, arrogante, prepotente, ultravalorizado etc e etc aparecendo quase chorando na televisão tenha ajudado nisso. Luxa ja ganhou muito. Já perdeu demais também, e nunca se negou a dar coletiva. Os 4x1 do Sport que outro dia relembrou o amigo Maurício Targino em seu ótimo blog em tom de brincadeira, tiveram coletiva. Se ele não a deu hoje, foi porque realmente sentiu o golpe.

E acho que talvez não tenha nem sido só a dancinha e o não cumprimentar. A cusparada é algo de chamar atenção. Lembram do caso Danilo-Manoel? A comoção geral a favor do atleticano (eu incluso) não foi apenas por racismo, mas também pela cusparada (e se você achou que o problema do cuspe foi APENAS pelo homem Manoel ser afro-descendente, reveja seus conceitos de racismo urgentemente).. Não se cospe na cara de outra pessoa em hipótese alguma, independente de sua etnia. Isso veio da torcida? Pois veio da torcida para a qual Luxemburgo trouxe um título brasileiro.

Não vou nem julgar a frase forte do "nunca mais treino o Santos", mas que fique aqui minha defesa a favor de Luxemburgo. Só o defendi antes no caso Keirrison, quando foi demitido defendendo interesses do Palmeiras (outra cagada de Belluzzo), mas hoje não só o defendo. Senti pena . Senti dó. São coisas que não quero sentir nem do meu inimigo (que por sorte não tenho e não pretendo ter).

A garotada do Santos jogou, joga e continuará jogando muita bola. Mas fatos como esses me fazem repensar sobre o que o amigo Victor coloca sobre a arrogância do time santista. Um fato triste para o futebol. Um fato que não se repita.

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Peço perdão aos amigos se o texto contém muitos erros de grafia ou concordância, e mesmo pelo seu tamanho. São agora quatro e meia da manhã. Pedir muito do cérebro a essa altura é demais. E fiquem a vontade para discordar de qualquer aspecto colocado neste post.

Medíocre

Quando um time é ridículo, ele é. Não tem jeito. Por mais que se esforce para ver qualidades, este sempre comete erros primários. Nãoe scondo de ninguém o tanto que acho ruim esta atual diretoria do Palmeiras, que além de contratar super mal jogadores, ainda erra ao trazer um técnico incompetente. Não reclamei da contratação, era uma aposta. Mas é mais que nítido: a aposta deu errado. Já passou da hora de trocar.

Hoje, só para variar, o time foi mal escalado. Márcio Araújo na direita. Ele não sabe jogar ali. Dois zagueiros, dois volantes. Um único atacante. O atacante errado ainda. Queria contra-atacar? Avante rápido porra. Ewerton está aí pra quê? (aliás, pra pagar Ewerton, Robert, não dava pra pagar o Kléber?) Marcos Assunção chegou e já virou titular absoluto. E o desprestígio de quem estava lá? Zago está perdido. A culpa é dele? Não, mas de quem o deixa lá.

Nitidamente o Verdão queria empatar o jogo. No primeiro tempo foi razoavelmente bem. Jogando mal como sempre, mas ainda criou duas chances claras. Uma com Robert, que perdeu um gol sem goleiro. Outra com Márcio Araújo, num raro lance de contra-ataque certo, em bolão de Xavier e ultra-bolão de Armero para boa defesa em chute de Márcio Araújo.

No segundo tempo, porém, o Atlético resolveu jogar. O verdão parecia perdido. Parecia não, estava. Marcos começou a salvar. Pierre foi expulso. Até achei um pouco rigoroso por parte do juiz, mas que fique claro, a eliminação não tem NADA com isso. Eram 11 do segundo, e 11 de SÓ Dragão.

Pouco depois, aos 25, Marcão fez. E só. O jogo foi arrastado para os penais. O quadro era claro: Marcos vai pegar de novo e o Palmeiras vai passar. O que aconteceu com São Marcos para o Verdão ser eliminado? Bom, com ele, nada. O rapaz fez seus costumeiros milagres. Pegou três. Só que ele não contava com os palmeirenses conseguindo um feito épico: perdendo QUATRO pênaltis. QUATRO! E pior, as defesas de Marcos foram de razoável dificuldade. Márcio não, um chute no meio, outro pra fora, outro quase no meio. Ridículo...

E assim o Palmeiras cai fora, merecidamente. O time é ruim. Não pode-se iludir, achando que é bom por ter chegado onde chegou. O time atleticano é SUPERIOR ao alviverde. É só ver nos confrontos, isso ficou claro. O time é ruim e medroso.

Ninguém me tira da cabeça que deveria ter jogado para frente, para vencer. poderia até acabar tomando um gol num contra-ataque. Foi, acima de tudo, mal orientado. 1x0 em casa é bom resultado, desde que jogue para marcar fora de casa. Não foi o que se viu. Por quê? Porque o técnico é de time pequeno, sem coragem. Aliás, já pararam para pensar na váreza que foi essa contratação? Ele ganha de 4 num dia, é contratado na outra. Várzea pura.

Enfim, merecida eliminação. E deveria cair o treinador. Cuca está dando sopa aí. O mesmo Cuca que montou a base do São Paulo que ganhou a Libertadores de 2005, que salvou o Goiás e o Fluminense em 2003 e 2009 respectivamente. Que fez um Botafogo medíocre fazer três finais consecutivas de estadual. Mas não, é pedir uma competência que a diretoria do Palmeiras não tem.

Aliás, aposto HOJE e AGORA com quem quiser que esse time cai. Cai e cai fácil. Não me venham com o "vai se reforçar", porque os reforços que vi até agora só retificam minhas idéias.

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Não foi só em Goiânia que deu a lógica. (sim, a lógica era dar Dragão. O Palmeiras é bem pior)

O Vitória abriu 2x0 em casa e ficou perto da vaga. Jogou muito mal ontem contra o Vasco e mesmo marcando um gol, quase ficou de fora. O Vascão ainda foi prejudicado pela arbitragem, pois Viáfara fez pênalti em chance clara de gol. Já eram feitas 3 substituições...

O Grêmio também abrira boa vantagem, e a confirmou, vencendo por dois gols. Hugo e Jonas marcaram. O tricolor gaúcho jogou mal demais no primeiro tempo, mas matou a pau no segundo.

Por fim, o Peixe jogou muita bola, especialmente Ganso e Arouca, deu outro show e venceu por 3x1. O destaque do jogo foi a confusão do Luxembrugo. Pela segunda vez desde que acompanho futebol, fiquei do lado do Luxa. (a outra foi o caso Keirrison) E pela primeira vez, acreditem, senti pena do arrogante treinador. Acho que começo a concordar com o que o amigo Victor coloca sobre arrogância... Mas isso é assunto pra outro post, que farei em breve.

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E claro, vale lembrar o frase do Alagoanos, que o importante esse ao era o Corinthians não vencer a Libertadores... hehe

Emoção sul-americana!

Já pasou um pouco do tempo do jogo do Corinthians, mas nem me preocupei tanto em escrever sobre o mesmo pela grande quantidade de posts desse assunto existentes. Que o Corinthians não venceria esta competição era batata, como já tinha escrito em junho do ano passado. Ta aí o link. Centenário é zica, não está em discussão.

O jogo no Pacaembú teve tempos completamente distintos. Achei que o Flamengo começou errado. Era jogo duro e cheio de pressão, quanto mais jogadores experientes, melhor seria. Pet, Kléberson eram opções razoáveis. Mas enfim, isso é de menos. O pior foi mano Menezes,q ue tanto contratou e testou esse ano para, na grande decisão alvinegra colocar o time do ano passado, com o trio Dentinho, Jorge Henrique e Ronaldo.

O primeiro tempo foi quase todo do Corinthians. Logo no começo uma bola sobrou. Ronaldo perdeu pela gordura excessiva. Mesmo assim seguiu melhor. Foi a melhor atuação no ano do Timão. Fez um gol, meio contra de David. Logo depois, em contra-ataque, o mesmo David falhou ainda mais que no primeiro gol, marcando a bola e deixando o Gordo para marcar o gol. 2x0. Poderia ser 3, 4 ou 5. Ficou no dois.

No segundo tempo não foi o que se viu, pelo contrário, quem jogou foi o Flamengo. O alvinegro so assustou em duas faltas de Chicão e um chute de Dentinho. Pode ser que o gol cedo de Love tenha pesado, mas o fato é que, no sgeundo tempo, foi o Flamengo que poderia ter feito 2 ou 3x0.

O Corinthians jogpu bem, mas pagou por não saber aproveitar do primeiro jogo, quando jogou tanto tempo com um a mais.

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O Inter começou jogando muito mal contra o Banfield, com muito chutão e bola para a área. D'Alessandro foi o grande destque. Colocou bola na trave, meteu bolão no primeiro gol. Cantou a jogada do segundo gol, arrumou uma expulsão. Foi o nome do jogo, mesmo sem marcar. E sem sustos o Inter passou de fase.

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Os jogos de quinta foram pura emoção. No Paraguai o Once Caldas acabou eliminado por um gol de Gamarra (não aquele) ao 45 do segundo tempo.

Jogaço de bola no Chile, entre ALianza Lima e Universidad de Chile. Acreditem se quiser. O time peruano jogou muito bem (para um time do Peru). Fez 1x0 em gol polêmico, tomou o empate. E isso com jogo pegado, corrido e aberto.

Pressionou e fez o segundo gol, aos 40 do segundo tempo, em boa jogada do Ronaldo deles: um cara gordo, mas que joga bem. Muita qualidade técnica. Só que o time chileno empatou aos 46. E ficou com vaga depois de muita confusão, pois a princípio o bandeira não deu gol, mas foi validado depois.

E que siga a emoção, com a próxima fase da Libertadores!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Que jogaço!

Muitos dizem que o futebol é um esporte tão sensacional pelo imponderável, e com razão. O Santos, que já vem encantado o Brasil com suas atuações, conseguia uma vantagem de perder por dois gols. Todos já davam o time alvinegro como campeão, especialmente os que se dizem especializados no assunto (imprensa). Fosse basquete ou volei, isso se justificaria. Mas aqui é futebol, porra.

As pessoas parecem querer esquecer o que vêem. Na semana passada o Ramalhão fez um primeiro tempo primoroso. Recuou no segundo e se complicou. Mas o segundo jogo estava por vir, e por que não jogar toda partida como o primeiro tempo da semana passada?

Aos do "já ganhou", Nunes mandou o recado aos 30 segundos de jogo. 1x0. O título era santista, mas era para pôr um fogo no duelo, um fogo que viraria uma verdadeira labareda. Em cagada de Cicinho (que deu uma lateral gratuita, e ninguém comentou), Robinho ajeitou de letra para Neymar dar duas fintas na defesa antes de encher o pé. Isso praticamente dentro da pequena área. GOLAÇO! 1x1. Não tinha 10 minutos de jogo.

O Santo André, por incrível que pareça aos comentaristas, era melhor no jogo. Bem melhor. Mas isso nem era de se assustar, ao menos para quem viu o primeiro tempo do outro jogo. O Ramalhão foi pra cima. Obrigou Felipe a boa defesa. Meteu uma bolana trave. Em erro gravíssimo da bandeirinha, teve um gol legítimo anulado. E ainda, na sequencia disso tudo, fez 2x1 em escanteio com Alê. Relate-se, nesse tempo todo o Santos não chegou uma única vez com perigo. E no meio disso tiveram as expulsões de Nunes e Léo. O time do ABC saiu perdendo.

Contudo, não tardou a empatar num toque genial do CRAQUE PH ganso. De letra, deixando Neymar cara a cara com o goleiro. De canhota, ele marcou seu segundo gol. Outro golaço.

O jogo seguiu igual. Até Marquinhos dar uma voadora e ser bem expulso. O próprio reconhceu que mereceu o red card. A final estava eletrizante e totalmente aberta, ainda mais depois do terceiro gol do Santo André, no finalzinho do primeiro tempo.

Confesso, fiquei decepcionado com os 15 primeiro minutos da segunda etapa pelo Santo André. Esperava pressão maior. Longe, porém, do time jogar mal, pelo contrário. Teve chance claríssima salva sobre a linha por Arouca.

O tempo passava e o Santo André tentava a todo custo buscar o gol. Nem parecia que era a tal final que alguém ousou dizer que estava definida. Eis que surgiu a figura do nome do jogo. Até então era Branquinho. Passou a ser do campeão.

Paulo Henrique Ganso, que já era um dos destaques do Peixe na criação das jogadas ofensivas, mostrou uma experiência que não aparentava ter pela idade. Prendeu bola, sofreu faltas. Genial. Resolveu o jogo para o Peixe, que mereceu o título. Pode não ter feito o jogo dos sonhos na final, mas o campeonato (chato) teve 19 longos jogos e mais quatro de mata-mata. E o Santos sobrou no total.

Mesmo assim, Ganso não teve como impedir a bola do campeonato. Rômulo cruzou e Rodriguinho só desviou, com a pontinha da chuteira. A bola tocou na trave e não entrou. Foi mais que a bola do jogo, foi a bola do campeonato.

E uma dedicatória aos vários santistas (e quiçá não santistas) que vieram a falecer neste último domingo devido as fortes emoções geradas pelo jogo final do paulistão.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Fim da primeira fase!

Última rodada é última rodada, e sempre tem emoção. Mas no final das contas, esta rodada derradeira do Paulista acabou como começou: Santos x São Paulo, Santo André x Grêmio Prudente são as semi-finais.

O Tricolor teve um primeiro tempo emocionante com o Ramalhão. O time do ABC começou bem melhor que o Tricolor, com posse de bola. Essa superioridade durou uns 15 minutos. Mas nada de criar. O Tricolor, ao contrário, era decisivo. No mesmo período fez seu gol, com Washington, e ainda perdeu um claríssimo com dagoberto, em um bolão enfiado por Marlos. Logo a seguir o mesmo Dagoberto fez o segundo gol. Um golaço. 2x0.

O resultado era, então, "injusto". Talvez 1x0 seria melhor. Porém, o São Paulo passou e criar muitas chances, e a perdê-las. Tivesse terminado o primeiro tempo 5x0, não seria nada assustador. Mas os gols perdidos pesaram. Rodrigão descontou pro Ramalhão.

Esperava-se,a ssim, um jogaço na seunda etapa, no nível do primeiro tempo. Ledo engano. Jogo chato e sonolento. Em alnce de impediemnto de Miranda, veio o terceiro e decisivo gol são paulino. Culpar o bandeira é de uma imbecilidade incrível. Lance dificílimo. E não valia nada pro Ramalhão mesmo.

O destaque postivo do jogo, além da boa qualidade, foi o SPFC, que pela primeira vez jogou bem sob meus olhos no ano. Não lembro de outro jogo bom. Esse foi. Bom não, ótimo. Passou poucos sustos, dominou as ações. Fez 3, poderia ter feito 8. O negativo foi o juiz, que perido em campo permitiu entradas faltosas dos dois lados e por pouco não se perdeu.

O Tricolor só não conseguiu escapar do Santos (que venceu com time reserva o Sertãozinho, rebaixado, por 4x2). Isto proque o Prudente venceu seu jogo por 1x0 e manteve a terceira posição, gol de Wesley.

O Timão meteu 5x1 no Rio Claro, mesmo saindo atrás no placar. Nadou, nadou, e morreu na praia. , por favor, sem hipocrisias de "Paulista não vale nada". São Paulo, muito menos Corinthians, podem ter tal ação.

É bem provável que nadar e morrer na praia seja pior que ter um campeonato lastimável de meio tabela, mas o segundo é bem mais vexatório o segundo caso. E este foi o Palmeiras, time de melhor elenco do Brasil, segundo o entendido de futebol Gilberto Cipullo. Favor, não acreditar na imprensa que diz que o Verdão tem "bom time". Tivesse, não perderia mais da emtade dos jogos em casa para times como São Caetano, Santo André e Ponte, ou mesmo fora para o fortíssimo Rio Claro. Campanha pífia deste Palmeiras, que pode correr riscos no nacional. Sérios riscos. Nem na metade de cima da tabela ficou o alviverde. Meu Deus! E é Paulista...

Paulista, aliás, que bateu o time de "melhor elenco do Brasil" e se salvou. Vitória por 3x1, com, claro, as sempre presentes cagadas da zaga. E também cagada do Zago (não resisti...hehe), que não escalou reservas. Ao menos teriam vontade. No primeiro gol Mazola entrou sozinho e Felipe Azevedo marcou no meio de dois. No segundo, penalti de léo, que ainda falhou no terceiro gol. Defesa de seleção, claro.

No mais, destaque para o Ituano, que saiu perdendo por 2x0 para a Portuguesa no Canindé. Era o virtual rebaixado, mas conseguiu virada heroica com direito a golaço de Juninho e, acreditem, um gol de Roque Jr! 3x2, e o Ituano se salvou de forma bonita. Sobrou para o Rio Claro, que caiu.

Diga-se, caiu quem subiu ano passado: Rio Branco, Sertãozinho, Rio Claro e Monte Azul.

E assim acabou a primeira fase do chatíssimo Paulista. Chatísimo, claro, pela fórmula. O estadual em si não, pelo contrário, é bem divertido. Quem não riu com um Oeste na frente do Palmeiras (que foi apenas 11º) ou com Prudente e Santo André na frente de São Paulo e Corinthians?

Azar do Vera Cruz...

O futebol é mesmo bizarro. E quanto mais eu leio sobre o tema, mais me deparo com bizarrices. Poderia citar várias, a começar por um Ricardo Teixeira há tanto tempo sem largar o osso, ou mesmo um árbitro fraco como Simon em sua terceira Copa do Mundo. Mas o assunto da vez é ainda mais bizarro.

Conhece aquele ditadinho de "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar"? Se conhece, favor riscá-lo. E a prova disto está em Pernambuco. No campeonato local, o modesto Vera Cruz aprendeu que um raio cai, sim, mais de uma vez no mesmo lugar.

No ano de 2007 a equipe jogava mais uma partida comum no estado. O árbitro? Inesquecível: Wilson de Souza Mendonça, o mestre de lambanças. Num erroa típcio do nosso futebol, o Vera Cruz fez um gol, legítimo. E foi anulado. O juiz não viu a bola entrar. Independente da capacidade de Wilsão em arrumar confusão, um erro grave. E ruim ou não, era um juiz que vivia nos grandes jogos nacionais.

E não é que a mesma coisa tornou a ocorrer? O árbitro é também não é dos mais desconhecidos, chegando a apitar o nacional em 2009. Nielsen Nogueira Dias. E o gol marcado nem foi tão difícil de ser visto...

Um toque de cabeça nitidamente que entrou no cantinho. Nitidamente para todos, menos para o juiz. E mais uma vez o erro grave aconteceu com o Vera Cruz. Erro que, ao menos para o clube pernambucano, deixou de ser atípico.

http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1242768-7824-BOLA+FURA+A+REDE+E+TIME+DO+VERA+CRUZ+TEM+GOL+ANULADO+PELA+SEGUNDA+VEZ,00.html

A segunda semi definida

Ontem tivemos o show de Messi contra o Arsenal, que culminou com a passagem de fase do Barcelona. Também ontem a Inter cravou sua vaga, e esta era a primeira perna da final. Era não, será. Faltava a outra perna e foi decida justamente hoje.

O Lyon foi até Bordeaux pegar o time local. A tarefa do mandante não era a mais difícil do mundo, é uma das equipes de melhor campanha da UCL até então. O gol no final da primeira etapa deu esperança aos torcedores, mas o placar final foi mesmo de 1x0 e a vaga ficou com o Lyon, que com um time menos badalado que o dos últimos anos chegou mais longe. Mas não vi nada além do gol deste duelo.

Por outro lado, assisti na íntegra a outra partida, entre Manchester United e Bayern de Munique. Um começo arrasador dos amndantes, que em sete minutos já venciam por 2x0 e tinham a vaga muito próxima. Gols de Gibson e Nani, este segundo, inclusive, um golaço.

E quase todo primeiro tempo só se viu Manchester no ataque. Porém, nada de acertar o gol, pois o arqueiro alemão não fez nenhuma defesa. Aos 35, veio a primeira investida alemã, bem defendida por Van der Sar. Contudo, no ataque seguinte, Rafael cobrou rápido a lateral e o segundo gol de Nani apareceu. 3x0.

O jogo ficava na mão do time inglês, mas nem deu tempo de se armar. No lance seguinte, Olic diminuiu. A partida ficava perigosa. Qualquer gol do visitante mandava a classificação para a Alemanha.

O segundo tempo prometia ser difícil para os dois aldos, mas o brazuca Rafael, burro, puxou Ribery no meio campo e foi expulso, com correção. A partir daí só deu Bayern, e uma equipe visivelmente experiente, sem pressa em trabalhar a bola, sabendo que precisava de apenas um gol para sua vaga.

E ele veio, com Robben. E que golaço. Ribery lançou no pé do avante em escanteio. O holandês epgou d eprima, no cantinho, sem chances. Fim de papo. 3x2. Foi só segurar a bola. O manchester, depois deste gol, não criou nada.

E a segunda semi-final fica entre Lyon e Bayern.

domingo, 7 de março de 2010

Resumão de domingo

Venho dizendo que jogo do Santos, invariavelmente, é bom. Hoje errei nesta análise no duelo diante da Portuguesa. Não foi bom, foi ótimo. Jogaço. O primeiro tempo foi totalmente aberto, cheio de oportunidades.

Logo de cara, uma para cada lado. Felipe e Fábio começaram a mostrar que o jogo não teria o resultado que mereceria. Mas pouco depois, Héverton abriu o placar para a Portuguesa. 1x0. O jogo foi amplamente aberto, como costumam ser nos jogo do Peixe.

Felipe e Fábio cansaram de realizar defesas. Jogo muito bom. Wesley um dos principais pelo Peixe. Marco Antônio e Héverton pela Lusa. Marquinhos entrou ainda no primeiro tempo. Dorival fez bem, não precisa esperar intervalo para mudar. Foi 1x0, podia ser 2x1, 3x2...

No segundo tempo a Lusa recuou demais. Quis segurar e contra-atacar. O Peixe cresceu e passou a dominar as ações. Criava mil chances, Fábio segurava. Fez milagres infinitos. Até o finalzinho, quando o empate aconteceu. Zé Eduardo fez uma mínima justiça. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o segundo só deu peixe.

Todavia, isso é o de menos para o Santos, que deixa de alcançar a marca do Santos de Pelé em vitórias consecutivas. E o Peixe já está nas semis, só cumpre tabela agora.

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Não se pode dizer nada nem parecido do jogo do Corinthians. Horrível. A equipe alvinegra começou bem melhor, marcando sob pressão e criando várias chances. Porém, nada de gol. O jogo foi horrível no primeiro tempo. 0x0 estava ótimo. O Azulão é muito fraco. Jogou nada. Sim, eu sei, meteu quatro no Palmeiras, mais por incompetência (em diversos aspectos) deste que por méritos daquele.

O segundo tempo até melhorou um pouco. Mas o melhor do jogo foi o comentário da Cláudio Carsughi: " o segundo tempo melhorou, até porque não tinha como piorar". É por aí. Piorar não dava.

Para salvar o editor dos melhores momentos, Souza deu um chute para defesa boa do arqueiro do azulão. E no final, Dentinho ainda fez seu gol. Eram 41. 1x0. Só, era demais para o que foi o jogo.

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O Tricolor foi até Campinas e bateu a Ponte Preta. Começou sendo pressionado, mas resisitiu bem. Aos 15 abriu o placar com Washington. Frangaço de Martini. A Ponte seguiu pressionando, arrumou um penal, mas perdeu. Não foi pênalti, diga-se. O Tricolor foi mais competente, fez 2x0. Administrou no segundo tempo. Conseguiu.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Duelo de opostos

Ontem, jogando pelo Paulistão, a final da edição de 2009 se repetiu, em jogo de fase de classificação. Santos x Corinthians, na Vila. A partida tinha o interessante choque da experiencia corintiana contra a juventude santista.

Mas o jogo começou um pouco chato e tenso. Muitas faltas, a bola não rolava direito. Veio o pênalti, que existiu e não sei do que Mano reclama, e Neymar quis bater. Ele não sabe. Hesitou e resolveu ganhar tempo mexendo a bola de posição. Pra mim, sem sombra de dúvidas, ele queria tempo pra definir se ia de paradinha ou não. Hesitou, dançou. Felipe defendeu.

Todavia, curioso no jogo foi a atitude corintiana. Os jogadores, ao que parece pra lá de incentivados pelo seu treinador, passaram o tempo todo reclamando. Qualquer coisinha era pressão. O jogo todo assim. Não queriam saber de jogar futebol, mas de reclamar, ganhar no grito. O árbitro também permitiu as reclamações excessivas.

Enquanto o alvinegro da capital só reclamava, o Santos dominava posse de bola e criava chances. Neymar teve outra. Arouca também. Até que a jsutiça do placar se fez. Neymar recebeu de costas e Alessandro colaborou, permitindo giro e, ao invés de fechar, afastou-se da bola. O avante santista não teve maiores dificuldades em meter no cantinho e abrir o placar. O primeiro tempo se arrastou assim, com um Santos bem superiror. Destaque do Corinthians "apenas" uma jogadaça de Dentinho que por pouco não acabou em gol de placa.

Na segunda etapa, o jogo mudou bastante. O Corinthians melhorou, mais porque o Santos parou de jogar do que por qualquer outra coisa. E bastou uma jogada de Marquinhos, que enfiou bolão para Neymar, para o Peixe marcar o segundo. 2x0

Dentinho descontou para o alvinegro, mas Moacir e Roberto Carlos foram expulsos, justa e injustamente, respetivamente. Há corintianos que têm a cara de pau de dizer que Moacir foi na bola. Pelamor, e a força desproporcional? E comentarista não pode ser torcedor, viu Neto?

Enfim, o Santos com dois a mais, porém, resolveu fazer graça. Não, não sou contra. Mas o Peixe correu riscos. Ontem era pra fazer 3, 4 tranquilamente. Com dois a mais ficou fácil. Neymar deu um drible no Chicão na laletral do campo sensacional. Depois, debochou. Com jogo parado, deu um lençol no beque alvinegro, que não gostou. Essa firula me agrada, não vale nada, mostra a habilidade do jogador. E a molecagem está nas palavras do próprio ao descrever o lance "deu vontade de fazer, eu fiz". Diferente da de Mádson, que com bola em jogo preferiu graça ao gol. E diga-se, Neymar, caso o Santos esteja perdendo, não pode reclamar de firulas adver´sarias, muito menos Mádson.

Resumo da ópera: o Santos jogou melhor, jogou pra vencer. O Corinthians quis ganhar no grito, não viu a bola. Reclamar da arbitragem é ridículo. Só Roberto Carlos foi advertido incorretamente. E reclamar das graças mais ainda. Futebol tá chato. Ora, Mádson tá fazendo graça, toma a bola e sai no contra-ataque, como quase ocorreu na cabeçada de Tcheco. Paremos de chatice, porfis.

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O Palmeiras jogou depois contra o Rio Claro, e sguiu o ritmo do jogo passado: várzea. Não tenho o que comentar do jogo. O campo estava péssimo, impraticável. O time mandante aproveitou sua chance e marcou. Quem saísse na frente não perderia. Souza tomou um baile no gol de Osny. Ficou até ridículo. E Marquinhos, ganhando confiança, vai melhorando. O mlehor cruzamento do jogo pelo lado alviverde foi dele, num jeito de bater na bola de quem sabe.

O São Paulo estreou Fernandinho. esse é craque, já escrevi por aqui. Fez 4 em 45 minutos, mas isso é de menos. Dois gols foram sem querer. O que importa é saber que esse joga muito, e será titular absoluto.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Várzea

Com todo respeito aos amigos amantes da várzea, dentre os quais me incluo, mas só assim posso definir o jogo entre Palmeiras x Flamengo-PI. Foi uma várzea. Pouco pelo mandante do jogo, que se é muito criticado por este que vos escreve por, por exemplo, não ter zagueiro no terceiro jogo da temporada, está longe de ser varzeano. E muito pelo time paiuense, e motivos não faltam, os amigos que por ventura não viram a partida ontem entenderão em breve.

O jogo, como todos sabem, valia a classificação para a segunda fase na Copa do Brasil. Mas não precisava ser gênio para saber que não valia nada, a não ser para apostas do "quanto vai ser?". Visto os jogos de Ponte Preta e Atlético-PR, na quarta-feira, o 4x0 era palpite quente. (e, claro, só escrevo isso sabendso do resultado)

E já que falamos de várzea, o que dizer da dupla de zaga? Marcelão foi dominar uma bola fácil e completamente livre. Deu de canela e originou escanteio. Isso mais pra frente. Ele fez partida razoável. Já seu parceiro, Serginho, longe disso. Foi é trágico. E já mostrou toda qualidade no primeiro minuto de jogo, fazendo pênalti claro em Sacconi. Robert bateu bem, no cantinho. 1x0. E fim de papo. Era, de fato, saber de quanto.

O Palmeiras tinha muita afobação, corria muito. A torcida gosta, mas certas horas precisam de jogo cadenciado, como se viu mais tarde. Fiquei de olho o Marquinhos. Jogar futebol é que nem andar de bicicleta: você aprende e não desaprende. E Marquinhos, especialmente no primeiro tempo, mostrou que sabe jogar. Mostrou qualidade nas metidas de bola, toques bonitos. Sabe jogar, precisa é de confiança. Coisa que Muricy (que preferia Joãozinho a dar chance para o ex-Vitória) e Luxa, com todo estrelismo, não conseguiram. Quiçá Zago consiga, e seria ótimo ao alviverde.

Mas voltemos ao jogo. E não tardou a sairem mais risadas. Em escanteio, o goleirão saiu, sozinho, e soltou a bola (como repetiria ao longo do jogo). Coisa que nem goleiro de várzea faz. A bola voltou e ele foi, à la várzea, todo esquisitão pra bola, deu rebote e, pra fechar bem várzea MESMO, Léo trombou com o beque pra fazer o gol. 2x0.

Sim, já tive aquela aula básica de gramática sobre coesão e coerência, mas o termo "várzea" é a tônica do post e será, sim, repetido sem maiores esforços do escriba para substituí-los por sinônimos ou coisa que o valha. Prosseguindo...

O jogo seguiu e veio o terceiro gol, irregular, mas veio. Robert de novo. Desta vez sem goleiro, o que não muda muito visto o goleiro do time piauense. Na saída de bola Diego Souza meteu boa bola, Serginho, o beque que não joga nem em time de várzea, furou de forma ridícula, e Robert mostrou que ainda é Robert, perdendo gol de forma assustadora.

E virou-se no 3x0. Mas num jogo tão varzeano como esse, nem o intervalo se salva. Jardel, que já foi multiartilheiro na Europa, pediu pros gandulas um... MISTO QUENTE! Sim, e ainda queria um guaraná... hahaha E é sério. O pior é isso.

Na volta do intervalo, mais várzea. O Flamengo começou com 10 pois o lateral, que se chocara com Léo, estava retocando seu esparadrapo na cabeça.

O segundo tempo foi uma merda. Salvou-se apenas o quarto tento palestrino, jogadaça de Ivo, na primeira vez que pegou na bola, e voleio de Edinho. Golaço. 4x0, fim de papo. No final a zaga alviverde ainda fingiu errar para dar duas oportunidades de Marcos participar do jogo e ser aplaudido.

E como são as coisas. Marquinhos chegou badalado, mas perdeu pênalti, não teve sequencia e até hoje tem dificuldades para se firmar por falta de confiança. Ivo veio sem nenhuma grande exectativa, mas participar de um gol no primeiro toque na bola ajuda bastante neste aspecto. O jogador já teve, inclusive, seu nome gritado pela torcida. E isso, a confiança, pdoe fazer dar certo. É futebol...

E chega desse jogo, que pra várzea que foi, já ganhou muitas linhas...

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Pela Libertadores o São Paulo foi até a Colômbia para enfrentar o Once Caldas. Começou jogando melhor, com mais toque de bola. Fez 1x0 e, ao que parece, pois aí não estava mais assistindo, parou. Paraíba fez cagada sendo mole numa lateral. Perdeu a bola e deu o tento de empate. Depois, Moreno passou como quis por Miranda e Jean e virou. 2x1. Ficou nisso e o Tricolor pode assim ter se complicado, especialmente caso não vença o jogo contra o Nacional.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Estreia Fraca

Hoje começou o desafio do ano no Corinthians. A Libertadores teve seu pontapé inicial. A estreia foi contra o fraquíssimo Racing. Esse time é ruim demais, dos que vi até agora, o pior. E não digo só por hoje, mas pela Pré-Libertas também. Aliás, pense no futebol uruguaio. Diga-me agora cinco bons times de lá. Nacional certamente você pensou. Peñarol também, mas este está numa crise de dar dó. Mais??? Pois bem, esse time aí que o Corinthians enfrentou é o 11º local, ou seja, uma potência.

Mesmo assim, ou melhor, justamente por isso, o Timão deu uma vacilada monstro e permitiu que o Racing fizesse o que parecia impossível: um gol. Nas entrevistas antes do jogo a pergunta era sobre "ansiedade". Meu, se os caras não dormiram pra estreia, imagine na semi-final. Enfim, foi só pra assustar.

Resolveu o Corinthians jogar, e não tardou a empatar. Elias recebeu toque de letra de Tcheco. 1x1. Não eram 10 minutos. O problema foi que o Corinthians achou que já tinha fatura liquidada, e de fato tinha, era só esperar pro segundo sair. Só que o time acomodou demais e conseguiu ver a porcaria do Racing tocar bola. Nada criou, aí seria exagero também.

E se o Corinthians jogava MUITO mal, a Racing dá uma forcinha e arruma expulsão. Com 10 só foi escolher quem faria. E foi Elias. 2x1. Foi só esperar acabar. Como foi feito, com algumas gracinhas de Ronaldo.

A vitória foi bacana e talz, mas não pode-se iludir. Se jogar assim, não passa nem da primeira fase. O Timão jogou muito mal, o time adversário não faz frente. Muito a melhorar, mas muito mesmo. A dpuvida é: foi uma jornada ruim ou foi um relaxamento pela fraqueza do time adversário? Os alvinegros esperam que seja o segundo...

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O Cruzeiro foi o melhor brasleiro até agora, ao menos dos jogos que eu vi. Foi o único que fez boa partida. Criou bastante. Tomou um gol de empate, tomou outro susto. Porém, com expulsões e pênaltis, venceu por 4x1 o Colo Colo e está vivíssimo no grupo.

O Flamengo venceu o Universidad Católica por 2x0, com direito a penal perdido por Love à la Edmundo...

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Pela Copa do Brasil, o Santos venceu por 1x0 e terá de jogar novamente. O mesmo para o Fluminense, que apenas empato com o Confiança-SE por 1x1.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vitória no clássico

Após a vitória do São Caetano contra o Palmeiras veio Zago e creio não ter postado nada por aqui sobre o tema. Hoje ele estreou no clássico contra o São Paulo, o que já julgo muito bom. Jogador gosta de técnico que não se omite, que vai pro pau com eles. Foi um bom começo. Mas antes de falar do jogo hoje, escreverei algo sobre a queda de Muricy, já previsível. Era questão de tempo. Ele vinha jogando mal, esquecendo jogadores (vide Marquinhos), não sendo nada "parceiro" com outros, vide Armero. Começam a surgir boatos de que ele NÃO PARTICIPOU DAS INDICAÇÕES deste ano e de que tinha quarto reservado - e jogador não gosta de técnico estrela demais por aqui - mas até aí, pode ser tudo boato de pós-queda que sempre aparecem em blogs não confiáveis.

O que era, porém, indiscutível, era que Muricy andava desprestigiando jogadores e fazendo cagadas astronômicas. O que ele fez com Armero foi o mais evidente. Dizia que conversava com jogador, mas fontes confiáveis me disseram que ele mal falava com o atleta. Simplesmente mandou se foder e seguiu. Porém, até aí, ainda é na base da fofoca. Fato: cagadas na escalação. Três voltantes, sendo um horrível (Edinho), Wendel na lateral esquerda (quando contrataram um bom Eduardo), Diego Souza de atacante. O voltante na zaga eu desconto porque não tinha mesmo. E a pergunta que não quer calar: ele reclamava da falta de atacantes. E o Marquinhos, cara pálida??? Jogou até gente da base e ele não tem nem chance? Ah, se foder.

Isto pode sim ter gerado algum corpo mole. Muricy caiu, como ficou óbvio, e assumiu o Zago. Digam o que quiserem, nada me tira da cabeça: AC já estava acertando ANTES de Muricy cair. E digo isso como falei no caso Ricardo Gomes. Não se começa e fecha uma negociação em um dia. IMPOSSÍVEL. A menos que já haja uma conversa pré-iniciada. Aí vieram os problemas racistas, os quais eu já comentei no post do Lucas neste espaço OleOle. Racista um cara que jogou com Clebão no Palmeiras e que o tem como um dos melhores amigos? Enfim, querem saber sobre isso olhem lá. Já escrevi bastante sobre isso. Resumo dizendo que gostei da contratação, uma aposta. Sempre digo que técnico não ganha jogo. Muricy fez metade dos pontos. Será que um téncio comum não faria isso também ganhando menos? É o que falo sobre treinador não ganhar jogo.

Porém chega disso. Antônio Carlos estreou hoje e já foi pro pau. É boleirão, sabe como funcionam os jogadores, no São Caetano msotrou bom relacionamento com os mesmo. E ganhou ainda mais a simpatia deste escriba ao dizer num programa que com ele dois volantes só, que Diego é meia. Jogará pra frente, com toque de bola. Nada de chuveirinho muriciano. Isso aí, assim que deve ser. Futebol bem jogado. Adianta meter tanto volante a não ganhar de ninguém??

AC reapareceu com Marquinhos. Tinha Lenny. Ora, 4-4-2 tardicional, dois volantes, dois MEIAS, dois atacantes. Time que saiba jogar. Assim que eu gosto. Lenny no ataque. Tem Marquinhos pra reserva, tá chegando Ewerton. No meio tem Diego e tem Cleiton. Lincoln chegou. Isso vai moldando elenco. Um elenco razoavelmente descente. E que jogue, não só aquela retranca detestável de Muricy. Vai ganhar tudo por isso? Não. Pode perder? Sim, muito, mas que perca jogando pra vencer, não perder com 3 volantes, laterias que não avançam etc.

Bom, sobre o jogo de hoje, o São Paulo continua desmentindo suas próprias palavras. Se não liga pro Paulista , pra que escalar time titular na véspera de jogo decisivo na Libertas? Simples, porque Paulista vale, e vale bastante. Só é meio hipócrita, vale pra quem ganha. O São Paulo entrou certo, 3-5-2, com alas, volantes, tudo certinho. Só faltou Dagoberto, mas com Paraíba não dá pra reclamar de qualidade. O Palmeiras entrou como eu gosto, 4-4-2 tradicional, como já comentado, e principalmente sem invenções. Wendel na direita, Eduardo, lateral esquerdo, na esquerda. Lenny no ataque, Diego no meio, dois volantes, e um que sabe sair.

AC não inventou, fez o certo. Resultado? O time começou bem e mostrabdo uma vontade incrível, até acima da normal, o que dizer se comparado a tragédia vista na quarta??? Uma equipe com toque de bola e com muita gana de vencer. Lenny tentou, o time criava. Pouco permitia ao São Paulo. Mesmo superior, o 0 não saiu do placar.

No segundo tempo, logo no começo, Xandão foi pro chuveiro. Discutível. Achei exagerado, mas looooooonge de ser um absurdo. Claro, foi para são paulinos. A cada 10 destes, sete acharão absurdo, e três, mais imparcias, vão divergir. Os palmeirenses, de 10, nove acharam correto e um diverge. (temos menos imparciais nesta torcida, eles são beeeeeem raros) Achei exagerado, como escrevi, mas longe de ser absurdo. Há como julgar que Xandão tinha perdido a jogada e segurou o Eduardo para não ficar pra trás, o que até pode ser para amarelo. Enfim, vai de cada um.

Logo em seguida, o tento alviverde. Difícil, porém, reclamar da arbitragem, mesmo que tenha errado na expulsão. Porra, o gol que sai na sequencia tem um Robert marcado por DOIS são paulinos. E ele cabeceia no meio dos dois. Ainda há reclamação de mão, longe de ser procedida. 1x0. Justo. Até então o Palmeiras estava melhor, com mais vontade de vencer.

Depois RG fez bobagem e tirou Washington para colocar Henrique. Era difícil reverter, no Palestra, saindo atrás. Todavia, mais difícil ainda é reclamar da arbitragem como se fosse a única culpada tomando um gol como o segundo. Também sem influência do homem a emnos. Bola cruzada pra área MATA o efeito do homem a menos. (e outra, cansamos de ver superação de times com homem a menos...)

E assim ficou até o final, merecendo destaque apenas uma boa jogada de Cleiton Xavier que terminou em defesaça de Rogério Ceni. Resultado justo, o Palmeiras em todo jogo teve mais vontade e bsucou a vitória, mesmo antes do homem a mais. Choro do derrotado é livre, e até normal... Mas convenhamos: a arbitragem é ruim, prejudicou hoje (se prejudicou mesmo), ajuda amanhã. Ou ontem, como foi contra o Barueri, antes que aquele são apulino mais parcial aparece pra reclamar que nunca é favorecido...

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Mais um bom jogo do Santos. Sempre bom ver. 2x1 contra o Mirassol, e sem Neymar-Ganso. O Braga deu uma aula de como se perde gols, mas em jogo bom bateu o Botafogo de Ribeirão por 2x0. Ontem, mais uma vez em casa, a Ponte perdeu pra um time da turma do rebaixamente. 3x1 pro Sertãozinho.

E o Botafogo foi campeão. Tomou de 6 na fase de classificação, assumiu Joel e venceu o Vasco por 2x0. Dodô, pra variar, sumiu na decisão.

*Peço perdão se o texto ficou um pouco confuso, mas são três da amnhã e como não sou uma máquina...hehe

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Resumão de domingo

A rodada do Paulistão deste domingo reservava três jogos de alto nível, se julgarmos que trata-se de torneio estadual, sendo um clássico. Digo alto nível ao me referir a Bragantino x Palmeiras e Ponte x Portuguesa, por serem times das duas primeiras divisões nacionais. O clássico dispensa explicações.

Palmeiras e Braga, no entanto, foi um jogo horrível. Logo no começo, pra variar, gol da dupla de sempre. Diego mete Xavier, que marca. Pelos melhores momentos apresentados, o jogo foi aquela merda. Cada lance horrível... No começo do segundo tempo, Gilvan fez bobagem e a bola sobrou pra Robert, que não perdoou.

Marcos falhou e levou gol de falta bobo. O Braga foi apertando e conseguiu empatar, com o grande craque Juninho Quixadá, que devido a sua enorme categoria não conseguiu ser marcado e finalizou duas vezes para marcar o tento de empate aos 33 da segunda etapa. Todavia, o Verdão conseguiu forças para voltar a liderar o placar e, com gol de Lenny, que será mais que útil neste elenco alviverde, fez 3x2. Depois disso as poucas chances de gol foram alviverdes. O Braga não teve forças para reagir. E a vitória foi concretizada.

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Em Campinas, a Ponte recebeu a Lusa. O primeiro tempo foi de muita disposição, e pouca técnica. No final a Portuguesa quis enrolar e pagou por isso: levou 1x0 aos 47 do primeiro tempo. A etapa final foi o inverso. Muita correria, desta vez com chances boas de gol. Logo no começo, Héverton empatou. 1x1 era jsuto. Ironia foi que o empate veio no lance seguinte a uma bola na trave de Fabiano Gadelha.

O juiz entrou em campo com diversas lambanças. Antes da grande cagada, Gladstone mostrou todo seu potencial apontado por Luxemburgo e errou cabeçada. A redonda sobrou para Finazzi matar. 2x1. O juiz então, que já errava diversas marcações, continuou seu trabalho. Expulsou só um jogador da Portuguesa, quando devia colocar para fora o pontepretano também. Depois, Domingos, até sem maldade, deu um chute no adver´sario, e deveria se posto pra fora. Não foi. E acabou 2x1.

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O jogo da rodada, porém, foi o clássico San-São. Muita expectativa com a reestreia de Robinho, que começou no banco. O Tricolor entrou no 3-5-2, com Jorge Wágner na ala esquerda, marcelinho no meio. Os times foram bem escalados.

A maior qualidade ofensiva era santita, que logo tomou as rédeas da partida. O São Paulo buscava o contra-ataque. Jogo muito bom. Corrido. Arouca comia a bola no meio campo. Não perdia uma dividida. Ganso jogando muito bem. Neymar intimidado. Léo participativo. Destoando um discreto Marquinhos e um péssimo Rodrigo Mancha. O resto do time, jogando muito bem. No Tricolor o oposto. Mirada bem, Hernanes muito bem, Xandão idem. Washington participativo, mas sem eficiência. O Triocolor foi dominado na primeira etapa. Não por acaso.

A justiça parcial veio em penal justamente no, a meu ver,melhor em campo no primeiro tempo. Arouca sofreu pênalti. Na cobrança, Neymar deu uma paradinha espetacular. Ceni voou como se fosse um peru, e ele só tocou no canto. Golaço,e golaço desconcertante. Ceni ficou com uma cara péssima.

O segundo tempo, porém, trouxe outra cara. O Peixe voltou meio morto, devagar. O Tricolor começou a atacar mais, mesmo jogando com um a menos, Marcelinho inexistia. Robinho entrou aos 10 e gerou grande fetsa, ora dos santistas, quando ele pegava na bola, ora de Tricolores, quando era desarmado.

O panorama, entretanto, não mudou muito, com o São Paulo melhor. Roge, ele mesmo, aquele grosso incrível que não sei por que joga no Tricolor, empatou. Gol dele mais normal que 2+2=4, debaixo do gol.

O jogo ficou aberto. Robinho fez duas boas jogadas com Neymar, que mesmo em péssima tarde, jogou muita bola. Na primeira, Rogério salvou. Na segunda, a bola passou raspando. Veio a terceira. Em alnce difícil, mas de condição legal, ele recebeu cruzamento rasteiro de Wesley. E meteu uma letra no bola. Golaço. Festa do estádio. 2x1, sem maiores chances de reação.

E mais uma vez o Peixe jogou, encantou e ganhou. Se seguir assim que seja ele, Santos, o campeão estadual, até para que se valorize o futebol bem jogado.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Começou outra rodada do Paulistão

Mais uma rodada do Paulistão começou nesta quarta-feira. Logo cedo o Botafogo de Ribeirão foi enfrentar o Barueri, que já não tem mais minha torcida pós-mudança. Aliás, o time "prudentino" tomou um vareio. Não no primeiro tempo em si, quando saiu atrás, mas atacou bastante, perdendo vários gols, e foi castigado com um gol de árbitro.

Explico o gol de árbitro. Um lance de contra-ataque, ocorreu uma dividida normal. O juiz marcou falta. O Bota bateu mal, ele inventou um adiantamento. A falta era perigosa, duas chances, uma seria gol. Mandou voltar. Andrezinho, salvo engano ex-Guarani, bateu bem e fez. Devia abraçar o juiz. No segundo tempo foi só matar em contra-ataques. 4x0. E liderança para o time de Ribeirão Preto.

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O Corinthians foi jogar contra a Ponte em Campinas. O time não tinha Jorge Henrique, o grande jogador do Corinthians. O jogo no primeiro tempo teve duas bolas na trave. Só. Muita vontade, muita correria, muita marcação. Pouco futebol. 0x0 estava de ótimo tamanho.

O segundo tempo eu não vi. Só os gols, porque escutava narração da TV. Jucilei fez 1x0 com falha de Martini. Nada horrível, mas uma falhinha básica. A Ponte empatou em penal de escudero. Nem discuto se foi ou não. Tem Escudero no meio? Pode dar falta. Costumo dizer que a melhor coisa que Escudero fez para os corintianos foi aquele gol no Palmeiras. Vestindo a camisa do Corinthians, nunca fez nada de bom, exceto divertir os alvinegros com seus inúmeros amarelos...

Gadelha converteu. 1x0. Logo depois veio a virada, com o manguaceiro. Leia-se Finazzi. Um gol de várzea, como não poderia deixar de ser.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu falo...

Eu falo. Pode parecer chato, perfeccionista, mas eu falo. O time do Palmeiras não existe. É um aglomerado dependendo de tardes felizes de Diego Souza e Cleiton Xavier. Eu falo, por exemplo, que é inadmissível um time que se julga profissional ter UM atacante. E um avante fraco. Na moral, Robert é bom jogador, nada mais. (e sem concorrência fica acomodado) E também uma equipe ter três zagueiros, e dois deles não estarem à disposição já no terceiro jogo.

Hoje teve clássico. Corinthians x Palmeiras. Ronaldo não jogava pelo lado alvinegro, mas era de menos. O Palmeiras tinha um desfalque bem maior, Diego Souza. E ainda o jogo era no Pacaembú. Portato, tudo a favor do Corinthians para o clube quebrar o tabu (que tanto adora a imprensa) de não vencer o clube alviverde desde 2006.

O jogo começou como todo clássico. Equlibrado, muita disputa no meio. Eis que Armero fez falta boba. Tcheco cobrou, Jorge Henrique fez de cabeça. Antes de mais nada, por melhor que seja o atacante, não dá pro zagueiro não marcá-lo por jogo aéreo. O rapaz não tem nem 1,80. Edinho resolveu marcar a bola. 1x0.

Aqui, neste gol, fodia tudo. Pensemos na parte tática. Zagueiros, laterias que não são muito bons atacando. Acertam raros cruzamentos. Três volantes. Claramente o negócio de Muricy era contra-atacar. E dependia tudo dos pés de Cleiton Xavier. Numa metida de bola para Robert. Esse gol melou tudo.

Ainda acendeu uma esperança nos time alviverde quando Robertos Carlos, num lance absolutamente infantil, foi expulso. Rigor excessivo por parte do árbitro? Talvez, mas não pode-se dizer que foi absurdo. O juiz fez certo. O carrinho foi imprudente. Foi o típico "jogar pra torcida", mostrar vontade. Excesso.

Porém, o time precisava agora trabalhar bem a bola. Só isso, tocar rápido para entrar. Cleiton Xavier era, contudo, o único que poderia fazer isso. Não vamos esperar de Edinho e Pierre, criação. É pedir ao cozinheiro que vá mexer em mecânica. Xavier foi bem marcado e a diagonal não era feita.

Iarley voltou a ser meio campista, com revezamentos na lateral-esquerda. Na prática, o Corinthians só não tinha mais a referência, especialmente no segundo tempo. Para marcar e cntra-atacar era normal. E convenhamos, não tivesse o expulso, "Ronaldo" jogando não faria NADA. (pensando em marcação) O risco era toque rápido, pensando mais no desgaste.

Eis que entrou em campo a mania Muricy de ser. Chuveirinho atrás de chuveirinho. E nada. Felipe pouco trabalhou. Fez defesas básicas, normais de um jogo 11 contra 11. O motivo é simples. Quando adota-se o chuveirinho, simplesmente anula-se qualquer vantagem numérica. Não vão onze pra área. Nem10, nem 9. Vão os 4 ou cinco de sempre. Cada um marca o seu. Sem dificuldades.

Portanto, o Palmeiras pecou ao escolher seu estilo de jogo. Não na marcação incial, pois pensava mesmo que deveria pôr um time mais marcador, mas ao só jogar bola pra área, você mata sua vantagem numérica. O segredo é rodar rápido a bola para usfruir de tal vantagem. Não se fez.

E assim, o resultado tornou-se justo. O Corinthians foi muito melhor no que se propôs a fazer e mereceu a vitória. O Palmeiras foi, além de incompetente, burro. Não soube usar a vantagem, como já não tinha feito contra o poderoso e perigosíssimo Monte Azul, quando não conseguiu tocar a bola nem com um a mais.

E o Palmeiras prova cada vez mais que tem um time razoável. E um elenco horroroso. Aliás, onde se leu time, leia-se Cleiton Xavier e Diego Souza. Não jogar os dois, ao mesmo tempo, chance zero de vitória.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Onde encaixar Robinho?

Hoje começou mais uma rodada pelos estaduais do Brasil. O Santos recebeu o Oeste e repetiu sua constante: criou bastante, perdeu muitos gols, mas venceu. Jogando relativamente bem novamente. Neymar destruiu com o jogo, sendo o melhor em campo. 2x0 ficou de bom tamanho.

Porém ao término da partida veio a dúvida: onde escalar Robinho? O Peixe hoje tem sua linha de quatro na zaga, relativamente fraca. Mas aqui nada deve ser alterado. No meio, tem o volante marcador. Um segundo volante. Ganso, Marquinhos e Neymar no meio, encostando no André. Um 4-2-3-1 clássico. Robinho tem que entrar. Sem dúvidas. Veio pra jogar.

Na zaga não tem o que mexer, nem no esquema. Os três do meio também são um tanto intocáveis. Alguém em sã consicência vai tirar Ganso? Não. Neymar tampouco. Os dois são intocáveis. Marquinhos também não pode sair. É a experiência do meio santista.

Ao que parece o jeito é tirar o menino André, ficando sem a famosa referência. Isto, porém, não traria problemas maiores, a meu ver pelo menos. O Santos tem um estilo de jogar que não exige essa referência. Os dois gols de hoje não tiveram o trabalho da referência. Poderiam ocorrer sem centro-avante normalmente, sem dificuldade.

E ao que parece será mesmo André que perderá seu espaço no time. Ainda há quem cogite uma inovação. Tirar um dos volantes, puxando Marquinhos para o papel. Isto, porém, tornaria o time bem ofensivo. Todavia, é plenamente viável, desde que haja compromisso de todos na marcação, especialmente de Robinho, voltando para recompor o meio-campo. E aí que fode tudo.

Enfim, são possiblidades. E a mais viável é mesmo a saída de Andre. Vejamos o que fará Dorival.

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-Pelo carioca, o Botafogo tomou um passeio do América, que perdeu mil gols. O Fogão venceu, mas não convenceu. Longe disso. E o time mostra-se muito fraco. É a base do quase rebaixado em 2009. Manter a base um Palmeiras, quase campeão, é correto. Manter a base um quase rebaixado...

-No Mineiro o Cruzeiro tomou um vareio de bola e perdeu por 3x0 do Ipatinga. Foi determinante porém um erro do juiz. Penal mal marcado com expulsão injusta. Mudou todo jogo. Porém, é bom que se diga, antes do pênalti o Ipatinga já dominava as ações. Amplamente. E que o Cruzeiro jogou com um mistão. Mas nada de reclamar. Adílson reconheceu a vergonha, como tem que ser.

-Na estreia de Jorginho, o Goiás venceu o Vila Nova e deixou a lanterna. Lanterna...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

1x0, e foi muito

O futebol é a arte da injustiça, como já disse varias vezes. Mas também é a arte da ironia. É uma fonte inesgotável de ironias. Vide o Palmeiras. Contra Ituano, o time jogou muita bola. Só não fez nevar. Criou mil chances de gol. Não matou. Ironia do destno quis que o placar fosse aberto no único contra-ataque palestrino. Ironia que quis também que um time que jogou muita bola terminasse apenas empatando.

O time era titular, jogo em casa. Hoje, o Palmeiras foi jogar "fora". Ribeirão Preto (diga-se, a torcida foi sensacional, apoiou o tempo todo). O adversário era o Monte Azul. A equipe não tinha Marcos, Léo e Diego Souza. Ou seja, tudo pra dar errado. A equipe ainda colocou a base em campo. Gabriel Silva estreou na esquerda. João Artur no ataque. Eu gosto disso. Aliás, torcedor, em geral, gosta disso. Adora jogador da base, pois já tem certo valor com o clube, geralmente tem vontade. Foi o que se viu. Gabriel não foi espetacular, mas participou, cruzou, foi ao ataque (poderia não ter feito, com emdo de tomar bola ans costas). Artur jogou muito bem. Não teve medo também, prtiu pra cima, criou várias chances. Gostei da dupla. Mas é sempre um risco.

Todavia, de qualquer forma, era um time bem desentrosado. E um time sem zagueiros. No quarto jogo da temporada, o Palmeiras só tinha um beque para escalar. Edinho estreou improvisado na zaga. (Sensacional esse planejamento. Quem fez?) Diga-se, foi bem. A torcida até cantou seu nome. Não vai resolver muito, mas é jogador útil. Acho que terá que jogar na zaga mesmo, ou no meio, tirando Sacconi ou Márcio Araújo. Mas tornará o time mais defensivo. No lugar do Pierre, onde entraria certo, nem se cogita. Pierre é ídolo. Quando chuta a gol, é ovacionado. Mesmo que o chute seja horível.

O jogo não tem muito o que falar. O Palmeiras começou pressionando. Jogadas vindas sempre do ótimo Cleiton Xavie e do promissor e já real Deyvid Sacconi, um menino que sempre elogiei. Mas era pouco. Difícil criar algo. A pressão não dava em muita coisa.

Eis que aos 30, o juiz deu aquele pênalti que chamo de "mandrake". Bola pra área, e ele aponta a cal. Foi pênalti? Sim. Teve empurrão? Teve. Mas tiveram outros também, do prórpio Danilo no lance, e em outras jogadas. Ele não marcou... Por isso julgo "mandrake". CX bateu com paradinha, e o goleiro quase pegou. Quase e nem ir na bola são a mesma porra, então...1x0.

O jogo seguiu assim. Não tem nada pra comentar. Não teve lance polêmico. O Palmeiras jogou com vontade, como pôde. Time todo remendado. Teve o contra-ataque e não aproveitou. A falta de entrosamento e o desgaste pesaram. O time não conseguiu tocar bola com um a mais. Cansou. O Monte Azul se empolgou. Mas é muito fraco e nada fez. Porem irritou Muricy. O time hoje apresentou os problemas do modelo 2009. Não lembro de muitas defesas do arqueiro do Monte Azul. Juro que não lembro de nenhuma do palmeirense Deola. Jogo horroroso, com placar perfeito. 1x0 pro time que jogou melhor, ou "menos pior". E, claro, num jogo ruim desses, só podia ser gol de penal - e discutível - mesmo.

Irônico que quando jogou bem, o Palmeiras não venceu. Hoje jogou mal e venceu. Tudo bem jogar mal, desde que vença. É nossa mania de resultado...

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O Santos meteu 5 no Barueri. Essa meninada do peixe é boa demais. O time é envolvente, cria mil chances de gol por jogo. Time do Dorival sempre joga bem. Impresionante. O Santos vai dar trabalho esse ano. e não digo pelos 5x0, pois isso é o de menos, e sim pelo que tenho visto.

O Corinthians empatou com o bom Mirassol. Os problemas de entrosamento começam a aparecer.