domingo, 30 de maio de 2010

Revanchismo?

Clássico no Pacaembú. O primeiro depois do polêmico no Paulista, em que o Corinthians, queiram ou não, saiu mordido. A ânsia por resposta era clara, o jogo era ótimo. Mas a Globo, de forma sensacional, obrigou-nos a assistir um deprimente Guarani x São Paulo. O jeito foi ligar a Jvem Pan e acompanhar o clássico, que aliás, mesmo apenas escutando, merece maior destaque no post, e será por ele que começarei.

E se o clássico já prometia nos bastidores, nada melhor para esquentar ainda mais o duelo que um gol no começo. E ele veio, com Jorge Henrique, o relógio ainda buscava o primeiro minuto. 1x0. O jogo ficou parelho, e o Timão quase fez o segundo. A bola de Jorge Henrique bateu na trave de Felipe. (diga-se, como o baixinho ganhou de cabeça, hein Durval?)

Aos poucos o Peixe começou a se acertar no jogo e a levar perigo a Felipe. Foi melhor a partir dos 25 minutos. Chegou a marcar um gol com Marquinhos. O juiz anulou. O alvinegro rebate a bola, esta bate em algum jogador e sobra para o santista marcar. A questão é esse jogador no qual a bola bate. Se era santista, impedimento bem marcado, se era corintiano, mal marcado. De qualquer forma, é bom ressaltar que o lance era dificílimo, independente do lado correto. Mas, se houve favorecimento ao mandante, também é bom relatar que este é o terceiro jogo em casa, e nos dois anteriores já houve enorme favorecimento - e nestes casos os erros foram grotescos.

Mesmo assim, o Peixe só conseguiu empatar a partida no começo da etapa final. Marquinhos, o melhor em campo pelo time da Baixada, meteu ótima bola, e André chutou mal. Contudo, o "mal" virou excelente. O chute não poderia ser melhor, no cantinho. 1x1.

Todavia, nem deu para comemorar. No lance seguinte, o homem do jogo, melhor em campo, colocou outro gol na partida. Bruno César, o Tevez do ABC como já estão chamando por aí, pegou rebote e desempatou. Nunca diria que foi o melhor em campo apenas pelo gol, até porque o que ele marcou até jogador do sub-12 faz. Mas pela personalidade no primeiro clássico, por todo jogo, criou muita coisa boa para o alvinegro da capital.

Aí veio a cagada. Dorival, novamente, tirou Neymar e colocou Mádson, como fizera diante do Guarani. Burrice. É por essas e outras que digo que "técnico não ganha jogo, no máximo, perde". Não por acaso, depois dessa bobagem, o Corinthians mandou no jogo. E Ralf fez um golaço para matar o jogo. 3x1. Tão elgal quanto o gol, foi a comemoração. E os santistas que não gostaram que vão se danar. Quando ganha quer brincar e tals? Então saibam serem motivos de brincadeiras também.

Ainda deu tempo de Paulinho marcar o quarto, e de Marcel descontar, mas apenas para ampliar os números. 4x2 foi um bom placar para o jogão.

Enquanto tudo issoa contecia...

E estava com a televisão ligada em Campinas. A rigor, apenas três chances de gol. Duas bolas na trave no segundo tempo, e um chute de Hernanes no primeiro. mais anda. O São Paulo voltou a ser o time insosso. Repetiu a atuação horrível do jogo do Inter, e olha que o Guarani não tinha três titulares, e quase que aprontou ainda.

sábado, 22 de maio de 2010

Palmeiras 4 x 2 Grêmio

Após o empate com o Vasco, o Verdão teve o problema da briga, o qual preferi nem comentar, porque só esperava coerência, nada mais. Se houve mesmo briga, e deve ter ocorrido, o mínimo era que se fizesse o mesmo que tinha feito com Maurício e Obina. E de fato isso que aconteceu. Zago e Robert foram mandados embora. Ambos para minha alegria. O primeiro porque não tinha nenhum padrão de jogo, e o segundo porque era ruim demais mesmo. Sempre tinha que dominar a bola para depois errar um passe, invariavelmente.

O jogo de hoje, contra o Grêmio,marcava a despedida do Palestra Itália. E também a estreia, ainda que só para um jogo, de Parraga como treinador, que promoveu alteração no time de Zago. E eu gostei. Em conversas absolutamente informais com meu pai, chegamos à conclusão de que o Palmeiras precisa jogar como time pequeno, ou seja, marcando forte, e contra-atacando com velocidade. Zago não fazia isso. Zago, aliás, não fazia nada.

E o Palmeiras começou com três volantes, marcando e esperando a bola chegar em Cleiton Xavier para ele colcoar os atacantes em velocidade, pois tanto Vinícius, que foi muito bem no jogo, como Ewerton, mostram certa velocidade. Gostei, portanto da escalação de parraga. Só ainda prefiro que jogue num 4-2-2-2, com Lincoln ajudando a armação.

E o começo do jogo foi gremista, que tinha a posse de bola e tentava criar, sem grande sucesso, apenas com chutes de longe. O Verdão buscava contra-atacar. Ainda não marca tão bem, mas é um time destreinado. Normal.

Eis que aos 15, Cleiton Xavier tentou enfiar uma bola, errou, mas Rodrigo escorregou. Sorte de Ewerton, que fez o primeiro. O jogo seguiu igual, e o mesmo Ewerton fez dois a zero, impedido. Ah, bom lembrar, antes disso tudo uma bola pegou na mão de Vítor. Lance difícil, mas passível de marcação de pênalti. Antes que algum imbecil apareça dizendo em favorecimento pro Palmeiras, há quanto tempo o Palmeiras não tinha alguma ajuda? E outra, foram lances MUITO difíceis, e é bom que se diga, nem ajudado foi, pois o juiz ainda viria a prejudicar o alviverde, ele foi muito mal mesmo na partida.

Enfim, nem daria para falar tudo isso se o jogo fosse ao vivo. logo depois do gol, Ewerton quase fez o terceiro, mas já seria demais. Na sequencia, Jonas descontou. E assim acabou o primerio tempo. Digo, assim no placar. Marcos Assunção e Douglas trocaram empurrões, o amarelo ficaria de ótimo tamanho. Mas aí só Douglas acabaria expulso... (terceiro erro do juiz) De qualquer forma, foi bom para o verdao.

No segundo tempo, logo aos 3, Hugo empatou de cabeça. A pergunta era sobre como reagiria o palmeiras diante disso. E reagiu muito bem, jogando normalmente,d e igual para igual. Maurício Ramos, em escanteio muito bem batido por Vítor, deu uma chifrada na bola. 3x2.

O jogo seguiu sua tônica. grêmio com a bola e sem criar nada, Palmeiras agudo nos contra-ataques puxados por Cleiton Xavier. Em um desses, ele roubou a bola, conduziu e serviu Vinícius. O menino de 16 anos, e portanto mais novo que eu, até se atrapalhou, mas conseguiu driblar bem a zaga e rolar para o nome do jogo - outra vez - marcar o quarto.

Ainda deu tempo do juiz igualar os erros em 2x2, não dando um pênalti em Armero. Não pe que foi pênalti. Foi MUITO pênalti, e não é questão de ser torcedor. O corintiano Savoia disse o mesmo em transmissão da Transamperica.

E o jogo assim se arrastou. O Palmeiras, finalemnte, jogou bem. E mereceu vencer. E o time vai tentando readquirir confiança. O problema é que agora tem São Paulo, e no Morumbi. Derrota certa, a dúvida é de quanto...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Problema Mexicano

As semi-finais da Libertadores foram defnidas. São Paulo x Inter. Universidad de Chile x Chivas. Os jogos ainda vão ocorrer, tem Copa do Mundo antes, mas nem me importo tanto com os jogos em si, pois isso todos sabem.

O Chivas meteu 3x0 e perdeu de 2x0, classificando-se. O São Paulo, não bastasse a enorme vantagemde placar, ainda ficou com um a mais e passou sem dificuldades. Ontem o Inter tomou muito sufoco, mas achou um gol e conseguiu avançar. O Flamengo jogou muito bem, venceu no Chile, mas caiu fora.

Agora, algo que já foi muito discutido na base da condiconal, mas nunca ocorreu de fato. A grande polêmica da Libertadores não é o regulamento, a regra do gol fora de casa etc, mas a participação de times mexicanos. E não é pelo problema do ano passado, quando estes acabaram por ser eliminados pelo problema da gripe suína.

O grande entrave está no Mundial Interclubes. O México é filiado à Concacaf. Portanto, seus clubes entram no citado torneio pela entidade. Mesmo assim jogam a Libertadores, organizada pela Conmebol.

Ocorre que, justamente pelo dito no parágrafo anterior, um clube mexicano não pode ir ao torneio mundial vencendo a Libertas. E neste ano temos o Chivas na semi-final. Ou seja, o Chivas pode ser campeão da Libertadores, quem vai para o Mundial é o vice, o perdedor da final.

Esse é um risco que há anos vem podendo acontecer, mas até o momento, nada. Em 2005 ficou-se muito perto de, com o mesmo Chivas na semi-final. O fato é que algo está errado. Ou os mexicanos podem, ao ser campeões, disputar o mundial, ou então que não joguem. Até porque assim fica até desvalorizado o campeoanto, com esses times escalando reservas em jogos, em teoria, importantes.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Show de Horrores

O jogo entre Palmeiras e Vasco pode ter duas visões. Se você gosta de circo, a um show de imagens bizarras para dar risada, foi muito bom. Se você, por sua vez, prefere o esperte nomeado futebol, foi muito ruim. Como aqui trata-se de um site futebolístico, a verdade é que esse jogo de primeira devisão foi pior que muita várzea. Foi uma pelada.

A ruindade dos times já foi comentada por este blogueiro. Disse algumas vezes que penso que os dois times brigam para não cair neste ano. Os elencos são fracos e os técnicos nem técnicos são. Zago e Gaúcho fizeram por merecer o cargo o mesmo que eu ou você que lê este post. Aliás, falando em várzea, a contratação de Zago lembrou muito. O time toma de 4 dele e, no dia seguinte, o contrata. Haja amadorismo...

Coloquei no twitter, pouco antes da bola rolar, que meu palpite para o jogo seria -4x-4. Óbvio que era em tom de brincadeira, mas juro que não esperava um jogo tão ruim e bizarro como foi visto. E sim, se o amigo leitor percebe que enrolo para começar a falar do jogo (jogo?), está correto em sua observação. O fato é que não sei do que falar. Não tenho do que falar.

A partida (por questão meramente de hábito foi usar partido, duelo, jogo, mas os amigos já entenderam que isso não ocorreu) começou com um Vasco animado atacando e, para variar, um Palmeiras perdido em campo. Só dava Vasco. Mas a verdade é que apenas duas bolas foram ao gol palmeirense. Marcos mostrava segurança, duas boas defesas. Dois aspectos impressionavam: um, como o Palmeiras não tem jogada nenhuma, nem sequer de contra-ataque, e outro, o Vasco finalizava 10 vezes ao final do primeiro tempo, o Palmeiras NENHUMA.

O jogo então começou a apresentar bizarrices. Dois jogadores vascaínos trombaram e quase perderam a bola. Erros de passe então, eram mais que frerquentes. Talvez tenham ocorrido mais erros que acertos de passes.

O lance símbolo da partida ocorreu ainda no primeiro tempo, e resume o que foi o jogo. O Palmeiras, para variar, sai jogando mal. O Vasco recupera e Ramón cruza muito fechado. Marcos sai, mas TROMBA com Cleiton Xavier, em lance esquisito. A bola sobra limpinha para Souza marcar. E ele erra. Completamente bizarro. Assim como foi o jogo.

O alviverde já assume que virou time pequeno. Em nenhum momento negou que foi ao estádio vascaíno para empatar. Com mentalidade assim, fica foda Zago.

No segundo tempo era para ser a mesma história. Era. Só que a ruindade do Vasco começou a fazer a torcida virar contra num dia em que o adversário simplesmente não existia no campo de ataque. O Vasco passou a ter medo, a errar passes, e o Palmeiras começou a se engraçar. Longe ainda de criar grandes oportunidades. Foi mais agudo que o time mandante, mas tudo na base do "uuuuuh", "quaaase". Tudo fora do gol ou na mão do goleiro. Mas é fato que no finalzinho o alviverde melhorou, e que deveria jogar assim o jogo todo.

E claro, o show de horrores teve sequencia. Caíque, de frente para o gol, chutou a bola com força. Ela foi parar na lateral, mais ou menos na linha da GRANDE ÁREA... Sobram lances assim. Os melhores momentos do jogo são das bizarrices, faltou bola.

Para resumir bem o que foi esse jogo, o comediantes-locutor-apresentador (que aliás salvou o jogo com suas divertidas colocações) Milton Leite: "No dia em que Philippe Coutinho dá de canela, no dia em que Celiton Xavier tromba com Marcos, é porque a coisa tá feia MESMO". Palavras dele.

domingo, 9 de maio de 2010

O Vovô voltou

O Ceará voltou para a primeira divisão e já recebeu uma pedreira: o Fluminense. A torcida fez uma festa bonita, com muita cantoria e empurrou o time para cima do tricolor nos minutos iniciais. Aos poucos o Flu conseguiu diminuiu o ímpeto cearense e qequilibrou o jogo.

Uma coisa que impressiona é o efeito Muricy. Não importa o time que ele pegue, nem o tempo, é só pegar para a equipe ter uma recuada necessária. Quem viu jogos recentes do Flu e viu o de hoje percebe uma diferença nítida. O time está bem menos ofensivo. Relate-se, inclusive, que foi uma cagada monstruosa da diretoria carioca demitir Cuca. A rigor, na primeira etapa, o Fluminense criou uma chance, com Conca, que deu bolão para André Lima. O final é previsível. Ele perdeu o gol.

A tônica do jogo era muita vontade por parte do Ceará, e muitos erros de passe, especialmente dos meias tricolores. Diguinho, então, prendeu e perdeu uma bola no meio campo. Há quem diga que foi falta, sinceramente, nada vi. Na sequencia do lance, o juiz deu pênalti, que eu também daria. Expulsou, a meu ver com correção, Cássio, pois era chance clara de gol. E ainda mandou voltar, certíssimo, uma cobrança defendida. Isso tudo, no final, resultou no tento cearense. 1x0.

Quem companhou os fatos deve ter percebido que ocorreram quatro lances de atuação da arbitragem, e que eu concordei com os quatro. Não vi falta no Diguinho. Vi pênalti em Geraldo. Expulsaria Cássio. E mandaria voltar o penal. Mas é interessante ressaltar: Muricy está azarado demais. Além de não ter Fred a disposição, ainda deu azar, ou como podemos chamar? Se em um desses quatro DIFÍCEIS lances, Paulo césar Oliveira marcasse o inversa, nada de gol. Mas "se" é uma porra no futebol, então, é bola na rede.

O que surpreendeu foi o segundo tempo. Ao invés de rodar rápido a bola e matar o jogo, o time da casa foi dominado mesmo com um a mais. É bem verdade que o Flu não criou muita coisa, uma vez que tinha André Lima... Mas jogou bem. Faltou marcar. A zaga cearense portou-se muito bem e pode ser um dos destaques deste ano, ou então foi meu primeiro grande equívoco... hehe

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*O Cruzeiro fez jogo de mistões, mas contou com Kléber e venceu o Inter em pleno Beira-Rio. Cuidado com a Raposa, ano passado o azar foi que perdeu muitos pontos durante a Libertadores.

*O Avaí jogou em casa e meteu 6x1 no Prudente, que teve dois expulsos. Mas não adianta se empolgar. O técnico é Péricles Chamusca... De qualquer forma, bom começo.

Flamengo 1 x 1 São Paulo

A estreia do Brasileiro não poderia ser melhor: logo de cara um duelo entre os atuais campeão e vice. Além disso, tínhamos 11 títulos e meio em campo (o meio, claro, é da polêmica de 87, que não aceito palpites clubísticos, do tipo o Fla foi o campeão porque não gosto do São Paulo, ou algo deste gênero).

Por conta da Libertadores, os clubes entraram com times mistos. O Flamengo mostrou que, se Love e Adriano sumirem na noite carioca, fode geral. Não é possível sobreviver com Denis Marques. O rapaz consegue a proeza de ser pior que o Robert, do Palmeiras. Incrível. Agora, olhem o time misto do São Paulo. Chama-se elenco. O time de hoje coloca fácil sete jogadores titulares no Palmeiras atual.

E esse time misto Tricolor foi ao Maracanã e saiu jogando como gente grande. Dominou amplamente as ações até os 30 minutos. Não criou tanto para o goleiro Bruno, e até tomou alguns sustos, mas era senhor da posse de bola. Somente nesse tempo em diante o jogo ficou mais equilibrado.

Mesmo assim a justiça foi feita. Um golaço do São Paulo deixou mais evidente o que foi o primeiro tempo. Jogada bem trabalhada e a bola metida para Marelinho Paraíba, que rolou para Washington marcar. 1x0. E fim de primeiro tempo.

Todavia, assim como havia ocorrido diante do Corinthians, o Flamengo mudou o panorama no segundo tempo, sendo superior. Não o tempo todo, pois os primeiros minutos foram todos do São Paulo. Mas, curiosamente, exatamente aos 5, como ocorrera na quarta passada, veio o gol. Lançamento espetacular de Michael para Denis Marques, que tocou no cantinho. Ainda não estou convencido de que o rapaz acertou o chute. foi categoria demais para Marques. Em todo caso, foi o empate.

Daí em diante, o time da casa foi pra cima. O mesmo Michael deu outro gol para o mesmo Marques, que desta evz foi normal e perdeu. Só dava Fla, Pet meteu bola na trave. de vez em nunca o Tricolor esboçava um contra-ataque. Não pensem, porém, que Rogério foi o destaque, pois Denis Marques não permitia grandes participações do goleiro são paulino.

No final do jogo, uma chance de ouro para cada lado. Everton Silva perdeu uma cabeçada sozinho na pequena área. logo em seguida, Marlos perdeu outro também na pequena área. Como disse o meu pai, se fosse o Robert já era linxado...

E assim ficou 1x1. Justo, pelo primeiro tempo melhor do São Paulo, e pelo segundo tempo superior do Flamengo.

sábado, 8 de maio de 2010

1x0 suado

E começou hoje o campeonato brasileiro da primeira divisão. O Palmeiras estreou em casa, diante do Vitória. E mais uma vez provou que Zago não pode ser seu técnico. O rapaz está perdidinho. Marcos Assunção, que até então era o titular absoluto, foi para o abnco, e Márcio Araújo, que vinha jogando de lateral, voltou para o meio. Se o cara é volante e tá na lateral, devo entender que ele não é o titular no meio, mas enfim...

A verdade é que o jogo foi muio fraco. No primeiro tempo, quase nada de emoção. Léo teve uma chance aqui para o Palmeiras, Júnior teve outra acolá para o Vitória. Nada de assustador. O empate por 0x0 era merecido.

No segundo tempo o panorama seguiu o mesmo por boa parte do tempo. Um Palmeiras tocando bola, mas chegando sem grande perigo. A equipe não mostrava grande criatividade. Quando as teve esbarrou na grande barreira que tinha, o seu centro-avante, Robert.

Primeiro o rapaz perdeu um gol com goleiro batido na pequena área, daqueles que posse um poste atacando, faria o gol. Logo a seguir, pênalti claro em Ewerton (o mesmo que já dera o gol perdido anteriormente). Expulsão justa do baiano. Aí veio A cagada.

Robert pode ser ruim, grosso, mascarado, chato, o que for, mas era pênalti. Não tem a ver com posicionamento, com treino tático nem caralho a quatro. Era um pênalti. Um chute sem marcação. O Palmeiras perdera quatro. O que deve-se entender? Não tinham cabeça. Pênalti é calma, consciência. E definitivamente, ainda mais com o gol perdido, Robert não tinha cabeça. Mesmo assim foi ele o eleito por jogadores do Verdão para bater. Só que está errado. Faltou o técnico de peito para barrar. Claro, ia dar merda. Ele perdeu.

Logo em seguida, Zago fez o favor de tirá-lo. O time empata em 0x0 com um time mediano, jogando na sua casa. Faltam 20 minutos, ele, corretamente, coloca um centro-avante, mas me tira o outro? Por que não deixar os dois? Não bastasse o medo, ainda cometeu outro erro. Tirar Robert era encessário, ele não tinha condições mentais de seguir no jogo, mas logo na sequencia do penal fez com que a torcida o matasse de vez em vaias (justas, diga-se).

Só vale lembrar que a torcida é culpada disso. Sim, isso mesmo, a culpa é da torcida. Robert era para ser descartado, mas renovou de última hora porque um centro-avante saiu brigado (Obina) e o outro APANHOU da torcida. Sobrou Robert. Por pior que estivesse o Love, melhor que o Robert ele é, e com sobras.

Enfim. Pouco depois Zago se tocou que não estava no São Caetano, tirou um volante e meteu outro avante. E assim veio o gol, de Lincoln, o melhor em campo. 1x0. Não merecia mais que isso. O Vitória nem nos acréscimos chegou. 1x0 o placar perfeito. 1x0 suado, como deverão ser as poucas vitórias do Palmeiras no certame.

Mas não pensem que o time vai embalar, porque é daí pra pior. A sorte alviverde é que teremos parada para a Copa do Mundo...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma voz (isolada) a favor de Luxemburgo

Escrevi agora pouco sobre os jogos decisivos das quartas-de-final da Copa do Brasil aqui. Tentei sintetizar o que penso desse Palmeiras, medíocre, que ando vendo jogar. Que não tem coragem, não tem jogada, não tem nada. Nem vontade tem. Bom, quem tiver algum interesse, se é que há alguém, em ler o post, o link ta aí acima.

Em um destes jogos tivemos o caso Luxemburgo. São quatro da manhã, é um dia feliz (o Palmeiras vai cair no Brasileiro, não tinha mesmo chances na Copa do Brasil, então, vamo ligar o foda-se ae) e tentarei ser bem direto, embora eu tenha certa dificuldade e não muito raro me empolgo ao escrever.

Tudo começa no ano passado, com Luxa técnico do Santos. Com todos os seus defeitos, ele quem começa a utilizar Felipe, Ganso, Pará, Neymar, André e cia. (o próprio Robinho deve, gostem ou não, bastante ao ARROGANTE e PREPOTENTE treinador) O ano agora é 2010, o Peixe ganha e faz uma musiquinha ameaçando Luxa. Ele não gosta e declara isso. No jogo de volta, na Vila, o técnico é hostilizado com palavrões, toma cuspidas e os atletas santistas não o cumprimentam.

No fim do jogo, Luxemburgo nega-se a dar entrevista, ou melhor, assim parece que ele se recusou por arrogância ou coisa do tipo. Ele apenas fez um pronunciamento, no qual deixou claro sua tristeza e indignação com os jogadores. E foi embora. Quem souber pelo amigo do fato, vai reforçar as críticas que frisei acima, de prepotente e arrogante. Quem viu a declaração ao vivo sabe que não. Pelo contrário. Luxembrugo mostrou um lado que nunca tinha visto antes no futebol. Além da nítida decepção, não precisava se rmuito sentimentalista para se emocionar um pouco que seja com a imagem. Luxa estava quase chorando ao falar.

Muitos rebateram, dizendo que foi apenas brincadeira dos santistas. Desta vez, por incrível que pareça, fico do lado do treinador atleticano. E até por isso fiz questão de ressaltar as críticas sobre ele, as quais quem acompanha um pouco do que escrevo, sabe que constantemente as faço (embora confesse que vendo hoje Zago, sinto certa saudade do CARO -outra crítica - Luxemburgo, pois ao menos o time tinha organização tática).

Uma das coisas que aprendi na vida é que devemos ter muito cuidado com as brincadeiras que fazemos. Não venham com o discurso utilizado pela imprensa e pelo Dorival, de que "só se brinca com quem se gosta". Como dizia, aprendi que devemos ter muito cuidado com as brincadeiras -se for mesmo brincadeira - que fazemos. O que pode ser divertido//engraçado e afins para nós, pode ser extremamente ofensivo para outros.

Eu entendi sim a decepção de Luxemburgo. Esses meninos que o colocaram como fonte de brincadeira, até de ameaça dependendo do lado que se queira enxergar, foram lançados por ele, Luxemburgo. Até então não eram nada nem ninguém. Gratidão é um valor básico, por maior talento e dom que se tenha, deve sempre ter um minimo de gratidão com quem te ajuda quando você ainda não é nada ou ninguém.

Imagine que você pega uma pessoa na rua, dá toda atenção, carinho e sustento para que ela cresça e se desenvolva. Depois, com ela formada, com vida feita, essa pessoa vem e te humilha, simplesmente esquecendo o que você fez por ela. É ou não de se indignar? O exemplo, como costumam ser em regra meus exemplos, é tosco, mas creio eu que serve. Do contrário nem o colocaria no post, que como já antecipara, acabei me empolgando.

Voltando ao que interessa, e não coloquei esse exemplo á toa, pois conheço um caso exatamente assim, de ingratidão, ao vivo e a cores. Foi o que Luxembrugo sentiu: ingratidão. Podem os amigos discutir se Luxemburgo foi ou não de fato bom para estes atletas. Mas o que vale aqui é o "eu", é a pessoa. Gostem ou não, a primeira mão destes craques de bola, foi dada pelo Luxemburgo. Pode não ter sido nada muito definitivo, pode até ser um tanto inputil, mas foi uma mão, e isso não pode ser esquecido. Ingratidão é algo que não suporto, e é isso que os santistas estão mostrando. Não só na música, que no mínimo foi uma senhora falta de respeito, pois duvido que cantariam se ivessem perdido a final, mas também por não terem ir cumprimentar o técnico ante da bola rolar.

Enfim, pode ser que os amigos que lêem o texto sejam rigorosamente contrários, achem super divertido o que fizeram os santistas, que Luxemburgo, mais uma vez, seja o vilão da história. Respeito. Contudo, se quiseram me convencer do contrário, preparem a argumentação. (e por favor, qualquer objeção, bora pros comentários, aqui é tudo livre)

Luxemburgo hoje me comoveu, como NUNCA tinha feito antes, em mais de 500 jogos vistos, um zilhão de coletivas escutadas. Dezenas de programas espoortivos assistidos. Nem falando de família, nem de religião. Luxemburgo já errou muito, como já acertou muito na vida, mas a cena que vi hoje, me tocou. Arrisco-me a dizer que, de certa forma, até me emocionou. Se pegarmos meus posts que o tenham inserido, certamente que 70% são de críticas. Não importa. Dessa vez ele é vítima, ao menos sob minha visão.

É bem provável que a imagem do homem durão, arrogante, prepotente, ultravalorizado etc e etc aparecendo quase chorando na televisão tenha ajudado nisso. Luxa ja ganhou muito. Já perdeu demais também, e nunca se negou a dar coletiva. Os 4x1 do Sport que outro dia relembrou o amigo Maurício Targino em seu ótimo blog em tom de brincadeira, tiveram coletiva. Se ele não a deu hoje, foi porque realmente sentiu o golpe.

E acho que talvez não tenha nem sido só a dancinha e o não cumprimentar. A cusparada é algo de chamar atenção. Lembram do caso Danilo-Manoel? A comoção geral a favor do atleticano (eu incluso) não foi apenas por racismo, mas também pela cusparada (e se você achou que o problema do cuspe foi APENAS pelo homem Manoel ser afro-descendente, reveja seus conceitos de racismo urgentemente).. Não se cospe na cara de outra pessoa em hipótese alguma, independente de sua etnia. Isso veio da torcida? Pois veio da torcida para a qual Luxemburgo trouxe um título brasileiro.

Não vou nem julgar a frase forte do "nunca mais treino o Santos", mas que fique aqui minha defesa a favor de Luxemburgo. Só o defendi antes no caso Keirrison, quando foi demitido defendendo interesses do Palmeiras (outra cagada de Belluzzo), mas hoje não só o defendo. Senti pena . Senti dó. São coisas que não quero sentir nem do meu inimigo (que por sorte não tenho e não pretendo ter).

A garotada do Santos jogou, joga e continuará jogando muita bola. Mas fatos como esses me fazem repensar sobre o que o amigo Victor coloca sobre a arrogância do time santista. Um fato triste para o futebol. Um fato que não se repita.

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Peço perdão aos amigos se o texto contém muitos erros de grafia ou concordância, e mesmo pelo seu tamanho. São agora quatro e meia da manhã. Pedir muito do cérebro a essa altura é demais. E fiquem a vontade para discordar de qualquer aspecto colocado neste post.

Medíocre

Quando um time é ridículo, ele é. Não tem jeito. Por mais que se esforce para ver qualidades, este sempre comete erros primários. Nãoe scondo de ninguém o tanto que acho ruim esta atual diretoria do Palmeiras, que além de contratar super mal jogadores, ainda erra ao trazer um técnico incompetente. Não reclamei da contratação, era uma aposta. Mas é mais que nítido: a aposta deu errado. Já passou da hora de trocar.

Hoje, só para variar, o time foi mal escalado. Márcio Araújo na direita. Ele não sabe jogar ali. Dois zagueiros, dois volantes. Um único atacante. O atacante errado ainda. Queria contra-atacar? Avante rápido porra. Ewerton está aí pra quê? (aliás, pra pagar Ewerton, Robert, não dava pra pagar o Kléber?) Marcos Assunção chegou e já virou titular absoluto. E o desprestígio de quem estava lá? Zago está perdido. A culpa é dele? Não, mas de quem o deixa lá.

Nitidamente o Verdão queria empatar o jogo. No primeiro tempo foi razoavelmente bem. Jogando mal como sempre, mas ainda criou duas chances claras. Uma com Robert, que perdeu um gol sem goleiro. Outra com Márcio Araújo, num raro lance de contra-ataque certo, em bolão de Xavier e ultra-bolão de Armero para boa defesa em chute de Márcio Araújo.

No segundo tempo, porém, o Atlético resolveu jogar. O verdão parecia perdido. Parecia não, estava. Marcos começou a salvar. Pierre foi expulso. Até achei um pouco rigoroso por parte do juiz, mas que fique claro, a eliminação não tem NADA com isso. Eram 11 do segundo, e 11 de SÓ Dragão.

Pouco depois, aos 25, Marcão fez. E só. O jogo foi arrastado para os penais. O quadro era claro: Marcos vai pegar de novo e o Palmeiras vai passar. O que aconteceu com São Marcos para o Verdão ser eliminado? Bom, com ele, nada. O rapaz fez seus costumeiros milagres. Pegou três. Só que ele não contava com os palmeirenses conseguindo um feito épico: perdendo QUATRO pênaltis. QUATRO! E pior, as defesas de Marcos foram de razoável dificuldade. Márcio não, um chute no meio, outro pra fora, outro quase no meio. Ridículo...

E assim o Palmeiras cai fora, merecidamente. O time é ruim. Não pode-se iludir, achando que é bom por ter chegado onde chegou. O time atleticano é SUPERIOR ao alviverde. É só ver nos confrontos, isso ficou claro. O time é ruim e medroso.

Ninguém me tira da cabeça que deveria ter jogado para frente, para vencer. poderia até acabar tomando um gol num contra-ataque. Foi, acima de tudo, mal orientado. 1x0 em casa é bom resultado, desde que jogue para marcar fora de casa. Não foi o que se viu. Por quê? Porque o técnico é de time pequeno, sem coragem. Aliás, já pararam para pensar na váreza que foi essa contratação? Ele ganha de 4 num dia, é contratado na outra. Várzea pura.

Enfim, merecida eliminação. E deveria cair o treinador. Cuca está dando sopa aí. O mesmo Cuca que montou a base do São Paulo que ganhou a Libertadores de 2005, que salvou o Goiás e o Fluminense em 2003 e 2009 respectivamente. Que fez um Botafogo medíocre fazer três finais consecutivas de estadual. Mas não, é pedir uma competência que a diretoria do Palmeiras não tem.

Aliás, aposto HOJE e AGORA com quem quiser que esse time cai. Cai e cai fácil. Não me venham com o "vai se reforçar", porque os reforços que vi até agora só retificam minhas idéias.

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Não foi só em Goiânia que deu a lógica. (sim, a lógica era dar Dragão. O Palmeiras é bem pior)

O Vitória abriu 2x0 em casa e ficou perto da vaga. Jogou muito mal ontem contra o Vasco e mesmo marcando um gol, quase ficou de fora. O Vascão ainda foi prejudicado pela arbitragem, pois Viáfara fez pênalti em chance clara de gol. Já eram feitas 3 substituições...

O Grêmio também abrira boa vantagem, e a confirmou, vencendo por dois gols. Hugo e Jonas marcaram. O tricolor gaúcho jogou mal demais no primeiro tempo, mas matou a pau no segundo.

Por fim, o Peixe jogou muita bola, especialmente Ganso e Arouca, deu outro show e venceu por 3x1. O destaque do jogo foi a confusão do Luxembrugo. Pela segunda vez desde que acompanho futebol, fiquei do lado do Luxa. (a outra foi o caso Keirrison) E pela primeira vez, acreditem, senti pena do arrogante treinador. Acho que começo a concordar com o que o amigo Victor coloca sobre arrogância... Mas isso é assunto pra outro post, que farei em breve.

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E claro, vale lembrar o frase do Alagoanos, que o importante esse ao era o Corinthians não vencer a Libertadores... hehe

Emoção sul-americana!

Já pasou um pouco do tempo do jogo do Corinthians, mas nem me preocupei tanto em escrever sobre o mesmo pela grande quantidade de posts desse assunto existentes. Que o Corinthians não venceria esta competição era batata, como já tinha escrito em junho do ano passado. Ta aí o link. Centenário é zica, não está em discussão.

O jogo no Pacaembú teve tempos completamente distintos. Achei que o Flamengo começou errado. Era jogo duro e cheio de pressão, quanto mais jogadores experientes, melhor seria. Pet, Kléberson eram opções razoáveis. Mas enfim, isso é de menos. O pior foi mano Menezes,q ue tanto contratou e testou esse ano para, na grande decisão alvinegra colocar o time do ano passado, com o trio Dentinho, Jorge Henrique e Ronaldo.

O primeiro tempo foi quase todo do Corinthians. Logo no começo uma bola sobrou. Ronaldo perdeu pela gordura excessiva. Mesmo assim seguiu melhor. Foi a melhor atuação no ano do Timão. Fez um gol, meio contra de David. Logo depois, em contra-ataque, o mesmo David falhou ainda mais que no primeiro gol, marcando a bola e deixando o Gordo para marcar o gol. 2x0. Poderia ser 3, 4 ou 5. Ficou no dois.

No segundo tempo não foi o que se viu, pelo contrário, quem jogou foi o Flamengo. O alvinegro so assustou em duas faltas de Chicão e um chute de Dentinho. Pode ser que o gol cedo de Love tenha pesado, mas o fato é que, no sgeundo tempo, foi o Flamengo que poderia ter feito 2 ou 3x0.

O Corinthians jogpu bem, mas pagou por não saber aproveitar do primeiro jogo, quando jogou tanto tempo com um a mais.

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O Inter começou jogando muito mal contra o Banfield, com muito chutão e bola para a área. D'Alessandro foi o grande destque. Colocou bola na trave, meteu bolão no primeiro gol. Cantou a jogada do segundo gol, arrumou uma expulsão. Foi o nome do jogo, mesmo sem marcar. E sem sustos o Inter passou de fase.

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Os jogos de quinta foram pura emoção. No Paraguai o Once Caldas acabou eliminado por um gol de Gamarra (não aquele) ao 45 do segundo tempo.

Jogaço de bola no Chile, entre ALianza Lima e Universidad de Chile. Acreditem se quiser. O time peruano jogou muito bem (para um time do Peru). Fez 1x0 em gol polêmico, tomou o empate. E isso com jogo pegado, corrido e aberto.

Pressionou e fez o segundo gol, aos 40 do segundo tempo, em boa jogada do Ronaldo deles: um cara gordo, mas que joga bem. Muita qualidade técnica. Só que o time chileno empatou aos 46. E ficou com vaga depois de muita confusão, pois a princípio o bandeira não deu gol, mas foi validado depois.

E que siga a emoção, com a próxima fase da Libertadores!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Que jogaço!

Muitos dizem que o futebol é um esporte tão sensacional pelo imponderável, e com razão. O Santos, que já vem encantado o Brasil com suas atuações, conseguia uma vantagem de perder por dois gols. Todos já davam o time alvinegro como campeão, especialmente os que se dizem especializados no assunto (imprensa). Fosse basquete ou volei, isso se justificaria. Mas aqui é futebol, porra.

As pessoas parecem querer esquecer o que vêem. Na semana passada o Ramalhão fez um primeiro tempo primoroso. Recuou no segundo e se complicou. Mas o segundo jogo estava por vir, e por que não jogar toda partida como o primeiro tempo da semana passada?

Aos do "já ganhou", Nunes mandou o recado aos 30 segundos de jogo. 1x0. O título era santista, mas era para pôr um fogo no duelo, um fogo que viraria uma verdadeira labareda. Em cagada de Cicinho (que deu uma lateral gratuita, e ninguém comentou), Robinho ajeitou de letra para Neymar dar duas fintas na defesa antes de encher o pé. Isso praticamente dentro da pequena área. GOLAÇO! 1x1. Não tinha 10 minutos de jogo.

O Santo André, por incrível que pareça aos comentaristas, era melhor no jogo. Bem melhor. Mas isso nem era de se assustar, ao menos para quem viu o primeiro tempo do outro jogo. O Ramalhão foi pra cima. Obrigou Felipe a boa defesa. Meteu uma bolana trave. Em erro gravíssimo da bandeirinha, teve um gol legítimo anulado. E ainda, na sequencia disso tudo, fez 2x1 em escanteio com Alê. Relate-se, nesse tempo todo o Santos não chegou uma única vez com perigo. E no meio disso tiveram as expulsões de Nunes e Léo. O time do ABC saiu perdendo.

Contudo, não tardou a empatar num toque genial do CRAQUE PH ganso. De letra, deixando Neymar cara a cara com o goleiro. De canhota, ele marcou seu segundo gol. Outro golaço.

O jogo seguiu igual. Até Marquinhos dar uma voadora e ser bem expulso. O próprio reconhceu que mereceu o red card. A final estava eletrizante e totalmente aberta, ainda mais depois do terceiro gol do Santo André, no finalzinho do primeiro tempo.

Confesso, fiquei decepcionado com os 15 primeiro minutos da segunda etapa pelo Santo André. Esperava pressão maior. Longe, porém, do time jogar mal, pelo contrário. Teve chance claríssima salva sobre a linha por Arouca.

O tempo passava e o Santo André tentava a todo custo buscar o gol. Nem parecia que era a tal final que alguém ousou dizer que estava definida. Eis que surgiu a figura do nome do jogo. Até então era Branquinho. Passou a ser do campeão.

Paulo Henrique Ganso, que já era um dos destaques do Peixe na criação das jogadas ofensivas, mostrou uma experiência que não aparentava ter pela idade. Prendeu bola, sofreu faltas. Genial. Resolveu o jogo para o Peixe, que mereceu o título. Pode não ter feito o jogo dos sonhos na final, mas o campeonato (chato) teve 19 longos jogos e mais quatro de mata-mata. E o Santos sobrou no total.

Mesmo assim, Ganso não teve como impedir a bola do campeonato. Rômulo cruzou e Rodriguinho só desviou, com a pontinha da chuteira. A bola tocou na trave e não entrou. Foi mais que a bola do jogo, foi a bola do campeonato.

E uma dedicatória aos vários santistas (e quiçá não santistas) que vieram a falecer neste último domingo devido as fortes emoções geradas pelo jogo final do paulistão.