domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu falo...

Eu falo. Pode parecer chato, perfeccionista, mas eu falo. O time do Palmeiras não existe. É um aglomerado dependendo de tardes felizes de Diego Souza e Cleiton Xavier. Eu falo, por exemplo, que é inadmissível um time que se julga profissional ter UM atacante. E um avante fraco. Na moral, Robert é bom jogador, nada mais. (e sem concorrência fica acomodado) E também uma equipe ter três zagueiros, e dois deles não estarem à disposição já no terceiro jogo.

Hoje teve clássico. Corinthians x Palmeiras. Ronaldo não jogava pelo lado alvinegro, mas era de menos. O Palmeiras tinha um desfalque bem maior, Diego Souza. E ainda o jogo era no Pacaembú. Portato, tudo a favor do Corinthians para o clube quebrar o tabu (que tanto adora a imprensa) de não vencer o clube alviverde desde 2006.

O jogo começou como todo clássico. Equlibrado, muita disputa no meio. Eis que Armero fez falta boba. Tcheco cobrou, Jorge Henrique fez de cabeça. Antes de mais nada, por melhor que seja o atacante, não dá pro zagueiro não marcá-lo por jogo aéreo. O rapaz não tem nem 1,80. Edinho resolveu marcar a bola. 1x0.

Aqui, neste gol, fodia tudo. Pensemos na parte tática. Zagueiros, laterias que não são muito bons atacando. Acertam raros cruzamentos. Três volantes. Claramente o negócio de Muricy era contra-atacar. E dependia tudo dos pés de Cleiton Xavier. Numa metida de bola para Robert. Esse gol melou tudo.

Ainda acendeu uma esperança nos time alviverde quando Robertos Carlos, num lance absolutamente infantil, foi expulso. Rigor excessivo por parte do árbitro? Talvez, mas não pode-se dizer que foi absurdo. O juiz fez certo. O carrinho foi imprudente. Foi o típico "jogar pra torcida", mostrar vontade. Excesso.

Porém, o time precisava agora trabalhar bem a bola. Só isso, tocar rápido para entrar. Cleiton Xavier era, contudo, o único que poderia fazer isso. Não vamos esperar de Edinho e Pierre, criação. É pedir ao cozinheiro que vá mexer em mecânica. Xavier foi bem marcado e a diagonal não era feita.

Iarley voltou a ser meio campista, com revezamentos na lateral-esquerda. Na prática, o Corinthians só não tinha mais a referência, especialmente no segundo tempo. Para marcar e cntra-atacar era normal. E convenhamos, não tivesse o expulso, "Ronaldo" jogando não faria NADA. (pensando em marcação) O risco era toque rápido, pensando mais no desgaste.

Eis que entrou em campo a mania Muricy de ser. Chuveirinho atrás de chuveirinho. E nada. Felipe pouco trabalhou. Fez defesas básicas, normais de um jogo 11 contra 11. O motivo é simples. Quando adota-se o chuveirinho, simplesmente anula-se qualquer vantagem numérica. Não vão onze pra área. Nem10, nem 9. Vão os 4 ou cinco de sempre. Cada um marca o seu. Sem dificuldades.

Portanto, o Palmeiras pecou ao escolher seu estilo de jogo. Não na marcação incial, pois pensava mesmo que deveria pôr um time mais marcador, mas ao só jogar bola pra área, você mata sua vantagem numérica. O segredo é rodar rápido a bola para usfruir de tal vantagem. Não se fez.

E assim, o resultado tornou-se justo. O Corinthians foi muito melhor no que se propôs a fazer e mereceu a vitória. O Palmeiras foi, além de incompetente, burro. Não soube usar a vantagem, como já não tinha feito contra o poderoso e perigosíssimo Monte Azul, quando não conseguiu tocar a bola nem com um a mais.

E o Palmeiras prova cada vez mais que tem um time razoável. E um elenco horroroso. Aliás, onde se leu time, leia-se Cleiton Xavier e Diego Souza. Não jogar os dois, ao mesmo tempo, chance zero de vitória.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Onde encaixar Robinho?

Hoje começou mais uma rodada pelos estaduais do Brasil. O Santos recebeu o Oeste e repetiu sua constante: criou bastante, perdeu muitos gols, mas venceu. Jogando relativamente bem novamente. Neymar destruiu com o jogo, sendo o melhor em campo. 2x0 ficou de bom tamanho.

Porém ao término da partida veio a dúvida: onde escalar Robinho? O Peixe hoje tem sua linha de quatro na zaga, relativamente fraca. Mas aqui nada deve ser alterado. No meio, tem o volante marcador. Um segundo volante. Ganso, Marquinhos e Neymar no meio, encostando no André. Um 4-2-3-1 clássico. Robinho tem que entrar. Sem dúvidas. Veio pra jogar.

Na zaga não tem o que mexer, nem no esquema. Os três do meio também são um tanto intocáveis. Alguém em sã consicência vai tirar Ganso? Não. Neymar tampouco. Os dois são intocáveis. Marquinhos também não pode sair. É a experiência do meio santista.

Ao que parece o jeito é tirar o menino André, ficando sem a famosa referência. Isto, porém, não traria problemas maiores, a meu ver pelo menos. O Santos tem um estilo de jogar que não exige essa referência. Os dois gols de hoje não tiveram o trabalho da referência. Poderiam ocorrer sem centro-avante normalmente, sem dificuldade.

E ao que parece será mesmo André que perderá seu espaço no time. Ainda há quem cogite uma inovação. Tirar um dos volantes, puxando Marquinhos para o papel. Isto, porém, tornaria o time bem ofensivo. Todavia, é plenamente viável, desde que haja compromisso de todos na marcação, especialmente de Robinho, voltando para recompor o meio-campo. E aí que fode tudo.

Enfim, são possiblidades. E a mais viável é mesmo a saída de Andre. Vejamos o que fará Dorival.

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-Pelo carioca, o Botafogo tomou um passeio do América, que perdeu mil gols. O Fogão venceu, mas não convenceu. Longe disso. E o time mostra-se muito fraco. É a base do quase rebaixado em 2009. Manter a base um Palmeiras, quase campeão, é correto. Manter a base um quase rebaixado...

-No Mineiro o Cruzeiro tomou um vareio de bola e perdeu por 3x0 do Ipatinga. Foi determinante porém um erro do juiz. Penal mal marcado com expulsão injusta. Mudou todo jogo. Porém, é bom que se diga, antes do pênalti o Ipatinga já dominava as ações. Amplamente. E que o Cruzeiro jogou com um mistão. Mas nada de reclamar. Adílson reconheceu a vergonha, como tem que ser.

-Na estreia de Jorginho, o Goiás venceu o Vila Nova e deixou a lanterna. Lanterna...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

1x0, e foi muito

O futebol é a arte da injustiça, como já disse varias vezes. Mas também é a arte da ironia. É uma fonte inesgotável de ironias. Vide o Palmeiras. Contra Ituano, o time jogou muita bola. Só não fez nevar. Criou mil chances de gol. Não matou. Ironia do destno quis que o placar fosse aberto no único contra-ataque palestrino. Ironia que quis também que um time que jogou muita bola terminasse apenas empatando.

O time era titular, jogo em casa. Hoje, o Palmeiras foi jogar "fora". Ribeirão Preto (diga-se, a torcida foi sensacional, apoiou o tempo todo). O adversário era o Monte Azul. A equipe não tinha Marcos, Léo e Diego Souza. Ou seja, tudo pra dar errado. A equipe ainda colocou a base em campo. Gabriel Silva estreou na esquerda. João Artur no ataque. Eu gosto disso. Aliás, torcedor, em geral, gosta disso. Adora jogador da base, pois já tem certo valor com o clube, geralmente tem vontade. Foi o que se viu. Gabriel não foi espetacular, mas participou, cruzou, foi ao ataque (poderia não ter feito, com emdo de tomar bola ans costas). Artur jogou muito bem. Não teve medo também, prtiu pra cima, criou várias chances. Gostei da dupla. Mas é sempre um risco.

Todavia, de qualquer forma, era um time bem desentrosado. E um time sem zagueiros. No quarto jogo da temporada, o Palmeiras só tinha um beque para escalar. Edinho estreou improvisado na zaga. (Sensacional esse planejamento. Quem fez?) Diga-se, foi bem. A torcida até cantou seu nome. Não vai resolver muito, mas é jogador útil. Acho que terá que jogar na zaga mesmo, ou no meio, tirando Sacconi ou Márcio Araújo. Mas tornará o time mais defensivo. No lugar do Pierre, onde entraria certo, nem se cogita. Pierre é ídolo. Quando chuta a gol, é ovacionado. Mesmo que o chute seja horível.

O jogo não tem muito o que falar. O Palmeiras começou pressionando. Jogadas vindas sempre do ótimo Cleiton Xavie e do promissor e já real Deyvid Sacconi, um menino que sempre elogiei. Mas era pouco. Difícil criar algo. A pressão não dava em muita coisa.

Eis que aos 30, o juiz deu aquele pênalti que chamo de "mandrake". Bola pra área, e ele aponta a cal. Foi pênalti? Sim. Teve empurrão? Teve. Mas tiveram outros também, do prórpio Danilo no lance, e em outras jogadas. Ele não marcou... Por isso julgo "mandrake". CX bateu com paradinha, e o goleiro quase pegou. Quase e nem ir na bola são a mesma porra, então...1x0.

O jogo seguiu assim. Não tem nada pra comentar. Não teve lance polêmico. O Palmeiras jogou com vontade, como pôde. Time todo remendado. Teve o contra-ataque e não aproveitou. A falta de entrosamento e o desgaste pesaram. O time não conseguiu tocar bola com um a mais. Cansou. O Monte Azul se empolgou. Mas é muito fraco e nada fez. Porem irritou Muricy. O time hoje apresentou os problemas do modelo 2009. Não lembro de muitas defesas do arqueiro do Monte Azul. Juro que não lembro de nenhuma do palmeirense Deola. Jogo horroroso, com placar perfeito. 1x0 pro time que jogou melhor, ou "menos pior". E, claro, num jogo ruim desses, só podia ser gol de penal - e discutível - mesmo.

Irônico que quando jogou bem, o Palmeiras não venceu. Hoje jogou mal e venceu. Tudo bem jogar mal, desde que vença. É nossa mania de resultado...

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O Santos meteu 5 no Barueri. Essa meninada do peixe é boa demais. O time é envolvente, cria mil chances de gol por jogo. Time do Dorival sempre joga bem. Impresionante. O Santos vai dar trabalho esse ano. e não digo pelos 5x0, pois isso é o de menos, e sim pelo que tenho visto.

O Corinthians empatou com o bom Mirassol. Os problemas de entrosamento começam a aparecer.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Boca x River: um clássico argentino...ou sergipano?

Os estaduais me motivam a buscar curiosidades, especialmente nos torneios fora dos grandes centros. Já falei dos times vitoriosos nos seus estados, mas que este ano estarão fora da elite estadual, e também dos times muitas vezes campeões estaduais, porém que há alguns anos estão vivendo uma "seca" de títulos. Quem não viu pode ver aqui e aqui.

Volto aqui para falar agora de um aspecto que não envolve em nada eventuais títulos, mas que segue nos estaduais. A vez é de Sergipe. Todos por aqui já devem ter escutado, vez ou outra, do Boca Júnior de lá. Não faltam brincadeiras por causa da curiosidade com time argentino, o Boca Jrs. Até aí, tudo bem, uma simples curiosidade. Todavia, vale, para quem não conhece o clube, uma pequena apresentação.

A Sociedade Boca Júnior Futebol Clube foi fundada em 31 de maio do recente 2004. Sua sede fica na cidade de Cristinápolis. Conta com uma torcida fanática que costuma lotar o acanhado estádio Geraldo Oliveira. A equipe chegou a jogar o sergipano de 2008, mas acabou rebaixada e não retornou em 2009, fazendo uma campanha apenas modesta na segundona local.

Só que isto é o de menos. Este ano, folheando a Placar dos estaduais, mal me toquei nos novos clubes. Sentei a comecei a olhá-los, os times que não estavam presentes, os nomes exóticos, etc. E novamente um time de Sergipe me surpreendeu. Em 2010, a primeirona de Sergipe terá a presença do River Plate. (diga-se, o River é de 67, portanto, bem mais antigo que o Boca, que é de 2004)

Isso mesmo! Não é Argentina, mas temos um River x Boca! É sergipano, mas é River e Boca! Diante de tal curiosidade, logo me empolguei. Eis que percebi que o Boca não estava na primeirona. Por consequencia, não teremos o clássico "argentino" em 2010.

Só que em 2009, o Boca também estava na segundona, bem como o River, que subiu justamente no ano passado. Devem ter se enfrentado, pensei. Ledo engano. O regulamento divide os clubes em dois grupos,e por ironia, cada um foi para um lado. O Boca não passou da primeira fase, isso matou o confronto.

Fui procurar anos anteriores. Em 2008, o Boca jogou a primeira, o River não. Sem chances. 2007 não. Ambos na segundona local. O regulamento também separou-os em grupos diferentes. Porém, ao contrário de 2009, ambos passaram de fase. Todavia, na semi-final, o River não conseguir bater o São Domingos, que passou com o empate de 0x0 por ter melhor campanha. O Boca conseguiu bater o Canindé por 3x2 e foi à final.

Não consegui mais registros de torneios. Certamente algum confronto entre eles ocorreu. Apenas eu que não tive acesso. Resta, na ausência de maiores informações, torcer para um bom campeonato do River de Carmópolis, para que o clube se mantenha na elite, e torcer por um acesso do Boca, para em 2011, ocorrer o clássico sergipano-argentino, sergentino ou argentipe.

Ou em 2012, já que dizem que é o fim do mundo. Seria mais uma assustadora coincidência!

Times na "seca"

Chegam os estaduais e eu me empolgo. Tanto para ver os times que não conhecia e que enfim chegaram à elite estadual, tanto para pensar em jogos interessantes e buscar curiosidades. Uma delas foi a dos campeões rebaixados, onde percebi que ao menos nove grandes times dentro do estado estão fora da elite em 2010.

Volto para escrever sobre os estaduais, desta vez pensando nas filas. Tem muito time forte no seu estado que há anos não conquista um caneco. Para quem julga a Portuguesa grande, isso começa já em São Paulo, pois a Lusa não vence o torneio desde 73, e mesmo este dividido com o Santos numa lambança na disputa de pênaltis. Mas não usarei times que geram polêmica. O América-RJ, por exemplo: é grande no Rio? Talvez, mas não possui nem 10 canecos... Então, exceto em estados em que o maior campeão não tenho 9 ou 10 títulos, essa é a base para o time ser "Grande". A dúvida agora é de quantos anos sem título deve-se considerar. Ficarei com o ano de 2002. Último título foi em 2002? Tá na seca...

Baseado nisso, já na Bahia temos "seca". O maior campeão, o Bahia, não vence um mísero torneio desde 2001. Pra piorar, só não viu o arquirrival Vitória campeão em 2006. Drama semelhante vive o Joiville, em Santa Catarina, que também não vence desde 2001.

Confira outros times que estão na "seca":

*Goiânia-GO (14 títulos), não vence desde 1974.

*Ferroviário-CE (9 títulos), não vence desde 1995.

*Tuna Luso-PA (10), não vence desde 1988.

*CRB-AL (25), não vence desde 2002.

*Rio Negro-AM (16), não vence desde 2001.

*Brasília-DF (8), mas o grande campeão loca tem apenas 10 canecos), não vence de 1987.

*Rio Branco-ES (35), não vence desde 1985.

*Desportiva-ES (16), não vence desde 2000.

*Ji-Paraná-RO (8- maior campeão local), não vence desde 2001.

*Operário-MS (9, maior campeão), não vence desde 1997.

*Comercial-MS (7, segundo maior campeão), não vence dede 2001.

*Tiradentes-PI (11), não vence desde 1990.

*Independência-AC (12), não vence desde 1998.

*Macapá-AP (17), não vence desde 1991.

*Amapá-AP (10), não venc desde 1990.

Isto porque não considerei o ano de 2003, onde teríamos incluso os multicampeões estaduais Botafogo (RJ), América (RN) e Sergipe (SE)...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Puta que pariu!

Antes de mais nada, peço perdão delo título, mas ele se faz necessário, pois a expressão “Puta que pariu” é perfeita para resumir o que penso sobre o jogo entre Palmeiras e Ituano. PQP pelos gols sofridos em 10 minutos. PQP por não saber chutar uma bola pra frente. PQP pela incompetência de toque de bola. PQP pela incompetência do planejamento da diretoria e de Muricy. E principalmente: PQP para a maior parte dos torcedores, que simplesmente não vê jogo, vê resultado. Isso se não esqueci de algum puta que pariu.

Mas comecemos do começo, não do final, pois todos os PQP são de pós-jogo, a não ser o da falta de planejamento. A partida entre Ituano e Palmeiras ocorreu no Palestra Itália, e não se esperava algo diferente, nem pelos próprios habitantes de Itu, de vitória do mandante.

O início de jogo fez essa sensação tornar-se ainda mais real. Com quinze minutos já tínhamos duas bolas na trave, uma defesaça do goleiro e uma bola salva sobre a linha. Uma blitz pra ninguém reclamar. O Ituano não conseguia passar do meio campo. Mas estava com cara de "hoje não é o dia". Se com 20 minutos estivesse uns 3x0 pro Palmeiras, seria natural. Cleiton Xavier jogando muito, Diego idem. Robert perdendo gols. Sacconi participando. O Palmeiras jogava muito.

A dúvida lógica que surge dessa pressão inicial é a de sempre: o Palmeiras está massacrando, vai jogar muito, ou foram apenas os tradicionais 15 minutos de blitz? Quem optou pela segunda opção, dançou. O time seguiu na pressão, criando várias chances de gol. Éder fez o que pôde, e a sorte fez o que ele não pôde.

Irônico, porém, é o futebol. O Verdão martelava e não conseguia marcar. O Ituano não saía de trás. Resolveu arriscar. Saiu uma única vez, quase marcou, Marcos fez milagre. E na única oportunidade de contra-ataque, a dupla de sempre resolveu. Pra variar, Xavier meteu uma puta bola, pra variar, Diego Souza definiu. 1x0. O jogo seguiu sob domínio alviverde, mas não mudou o placar.

Contudo, ontem, definitivamente, não era o dia. Na primeira jogada do segundo tempo, o jogador-presidente Juninho, após uma série de lambanças na área de Marcos, tocou no contra-pé do arqueiro, para empatar. Digo não era o dia pensando inclusive que, com o 1x0, o Ituano teria de mudar sua postura. Não teve mais. Era o primeiro minuto da segunda etapa.

Entretanto, ao contrário do que muito se viu em 2009, o Palmeiras não se afobou. Continuou tocando. Xavier impecável. Sacconi idem. Não demorou para o Palmeiras marcar seu segundo tento, com o melhor de Robert: bola aérea. 2x1.

No lance seguinte, a inexperiência pegou. Gualberto, num lance bobo, sem muito perigo, deu um carrinho forte por trás. Foi expulso. O Palmeiras não tinha zagueiro no banco. Passou abtido pela maioria, a este chato que vos escreve, não. Caralho, como um time profissional, no terceiro jogo da temporada, TERCEIRO JOGO, não tem zagueiro? Porra, quem fez o planejamento? Quem montou o elenco? Ah, mas estava machucado. Sim, um vá lá. Dois no terceiro jogo? E outra, esse menino que jogou é da base. Ou seja, o super-Palmeiras tem TRÊS zagueiros? Esse é o elenco? Pára meu... Diretoria é amadora demais. PQP. PQP. E PQP. Três vezes. Isso porque nem comentarei esse time profissional que só tem UM atacante...E oitenta e cinco volantes.

E não só. Olhem o banco do Verdão. Simplesmente não tem. Ah, sim, também chegou Edinho. Agora vai! Cacete. Diego pediu pra sair, não pôde. O motivo? Ia pôr QUEM? Não tem quem colocar. O jeito será a base mesmo. E aliás, o torcedor gosta de jogador da base, porque tem vontade. De qualquer maneira, percebe-se que o planejamento para montagem de elenco foi muito bem feito.

Não sou contra o uso da base. Mas não pode-se colocá-los nessa situação. Para usá-los deveria-se publicamente assumir desinteresse. Algo do tipo "esse ano estamos mal, não conseguimos o elenco desejado, não vamos disputar nada. Entraremos para participar." Assim tira-se a pressão da molecada. E não se ilude o trocedor, porque é isso que ocorrerá. O Palmeiras tem um ótimo meio-campo, Pierre marca bem, Márcio Araújo tem ótimo toque de bola. Xavier e Diego dispensam apresentações. Porém, sai um e já fode tudo. Sacconi ainda ajuda. A defesa é apenas mediana. Ataque nem tem. Alas comuns. E os mesmos problemas de 2009. Perder é normal, mas deve-se tirar aprendizado. Parece que ninguém o fez no Palmeiras, pois a equipe continua sem elenco.

Enfim, mesmo com um a menos, para variar um pouco, Cleiton Xavier deu outro gol. Sacconi, que vem jogando muito bem, marcou. 3x1. Mesmo com um a menos, o jogo era dominado. Relate-se, o Palmeiras jogou muita bola até aqui. Era contra um time fraco? Foda-se, jogava bem. Mas torcedor é torcedor, e só sabe ver resultado...

Aos 35, sozinho, Armero não conseguiu chutar pra frente, acertou Danilo e fizeram um gol à la Pelé-Coutinho. 3x2. E o pior estava por vir. O Palmeiras, se no começo do segundo tempo, continuou tranquilo, relembrou o desespero de 2009. Não conseguiu tocar a bola, recuou. Outra vez Armero chutou mal, a bola foi cruzada, Marcos saiu mal e a bola sobrou para o empate do time de Itu. O jogo ficou uma várzea. O Ituano quase virou. O Palmeiras quase fez também. E ficou no 3x3. Comprovando o que pensei sobre "hoje não é o dia..."

A torcida pedindo jogador ao final está correta, afinal, faltou, o Palmeiras, no final, jogava com 9. Diego Souza estava morto, mas tira o cara e põe quem? Falta banco. A base pelo jeito será solução. A torcida gosta disso, mas é perigoso.

Todavia, uma coisa é constatar a falta de elenco, outra é essa mania de torcedor de analisar só o resultado. Parece que o Palmeiras foi ridículo e apático em campo, que não jogou nada. Torcedor é fogo. Se ganha e joga mal, reclamam que joga mal. Se joga bem e não ganha, não importa, porque não venceu. O São Paulo jogou mal, mas venceu. Ninguém reclama. O Palmeiras jogou muito bem, até 35 minutos,chegou a encantar, mas não venceu, por dois chutes (e se Robert faz o 4x3 no final, certamente todos diriam que o alviverde fez um partidaço etc etc e etc). Paciência. Torcedor é assim. Só não dá pra ouvir do mesmo torcedor que critica o Palmeiras até a esquina, que o Santos deu azar proque criou e perdeu chances. Foi o mesmo caso do Palmeiras, mas torcedor não gosta de ver isso... E outra, ninguém (leia-se esses torcedores analsitas de resultados) percebe como o Palmeiras não conseguia criar nada no fim do ano passado. Ontem, fosse uns 6x3, seria normal. Até mais. Chances estão sendo criadas aos montes.

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-O Corinthians jogou com time reserva, mas venceu o Oeste num jogo horrível. Destaque para o segundo gol do oeste. Uma pintura. Mas foi anulado... E foi como tem que ser. Time grande tem que ganhar de time pequeno, mesmo que com juniores.

-Ronaldinho Gáúcho provou proque Dunga não precisa chamá-lo. Ontem era O jogo, precisava jogar. Não jogou e ainda perdeu pênalti. Cadê o coro por Gaúcho agora?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sobre São Paulo 3 x 0 Rio Claro

Hoje o São Paulo entrou em campo contra o Rio Claro. Quem gosta de resultado, aí vai: 3x0. Pronto, satisfeito? Agradeço a visita. Escrevo isso porque, não vi o jogo, apenas escutei trechos, mas escutei o suficiente da partida, ouvi comentário e li textos a respeito do jogo e tudo aponta para a mesma opinião que formulei ao escutá-lo: o São Paulo não fez um bom jogo.

Peraí, deixa ver se entendi. O time vai lá, depois de dois jogos sem ganhar, mete 3x0, TRÊS A ZERO, e você me diz que não jogou bem? Exatamente. Não consegue entender isso, é torcedor demais para analisar uma partida, já disse, agradeço a visita. Se sobrou algum, vou prosseguir.

Pra começo de conversa, Ricardo Gomes começa a me parecer perdido no comando do Tricolor. Não estou perseguindo o cara, vou explicar. Ele quer porque quer fazer 4-4-2. Já falei aqui, adoraria que ele conseguisse, pois jogar, e como ele tentou, com alas, volantes semi-meias, meias que são atacantes etc, é um time maravilhoso, ofensivo, até bonito. Que consiga (e torço pra isso), mas eu, sinceramente, não creio nisso. Os motivos, já externei, zagueiro, alas, mentalidade e afins.

Todavia, não é no esquema que acho que ele se perdeu. Hoje, o Tricolor começou com Rogério, González, André Dias, Miranda e Júnior César. Paremos aqui. Pra começo de conversa, já coloquei, há um erro. André Dias NÃO SABE jogar nesse esquema. Ele é péssimo. Atacante bom vai engolir o rapaz. O meia boca Marcos Aurélio do Coritiba já o fez em 2009. Aliás, chegou agora o Alex Silva, mais um zagueiro. Com Rodrigo, Renato Silva e o Pirulito, cheio de alas, RG vai seguir com dois beques?

Enfim, o motivo de eu achar que ele estar um pouco perdido, ainda não é esse. Atenção, quem jogou nas laterais? O lateral González e o (de nascença) ala, mas que pode ser lateral, Júnior César. Espera, você me reclama do esquema porque o time usa alas, não laterais, aí o time coloca dois laterais e você vê problema? Tem certeza que o RG que está perdido? Explicarei. Não é o ponto laterais/alas que o faz perdido (isto, a meu ver, o faz incorreto ao analisar o elenco, mas nunca perdido). Os amigos leitores, por um acaso divino, assistiram ao jogo entre São Paulo e Mirassol? Viram? Ótimo. Jogou o time reserva. RESERVA, logo, os utilizáveis num universo de 22 jogadores. Júnior César foi banco. González nem isso, nem relacionado entre os 29 foi. Era, portanto, o 30º do elenco. Pois bem, agora, no time titular, ele me mete os DOIS???? Não serviram pro reserva, agora servem pro titular? Não é um tanto incoerente? Sim, reconheço, sou chato. Muito chato. Escrevo sim muita bobagem, mas se isso não for incoerente, por favor, o que é? Até que o amigo leitor me prove que não foi incoerente, acharei tal medida incoerência pura.

Enfim, de qualquer modo, o Tricolor foi a campo assim. Taticamente, muito melhor, uma vez que Jean e Richarlyson no meio, fariam melhor a marcação. Hernanes ajudaria na criação. Léo Lima idem. O time passou, de ofensivo demais, a defensivo de certa forma. Mas tem um desenho bem mais de 4-4-2.

Só que, por incrível que pareça, o Rio Claro jogou melhor em grande parte do primeiro tempo. A criação Tricolor inexistia. O motivo? Simples, já escrevi, o time tem vocação e mentalidade de 3-5-2, jogando pelas ALAS. Cadê os alas então? Lá trás, esperando. Afunilou o jogo e ajudou a marcação do Rio Claro, que tem um time pra lá de medícore. Mas esse time pra lá de medícore simplesmente dominou boa parte do jogo no Morumbi. O São Paulo estava perdido em campo. Eis que achou seu gol, aos 28, com Hernanes. Futebol não tem justiça.

No segundo tempo, o São Paulo seguiu jogando relativamente mal, mas achou rapidamente seu gol, aos 10, de bola parada (e nisso não tem esquema). 2x0 e matou o jogo. No final, de pênalti, Rogério marcou.

Sim, sou muito chato com minhas análises. Reconheço. Gosto de ver essa parte chata do futebol. E desta vez, ao menos no que vi na imprensa, devo ter razão. Não vi um comentário de "o São Paulo jogou muito", pelo contrário. Ouvi muito "gostei do Rio Claro" e "o Tricolor tem muito a melhorar". O 3x0 foi conseqüencia de um time muito mais fraco. Jogando assim no Brasileiro, o Tricolor vai sofrer.

Gostaria, ainda neste tema, de compartilhar com vocês, amigos leitores, se é que alguém agüentou ler este texto até o final, pois reconheço, está pra lá de chato, a notícia sobre o jogo publicada no Globoesporte.com. Baseiem-se que trata-se de um texto jornalístico, logo, imparcial e com o mínimo de opiniões do jornalista. Quem quiser pode ler aqui: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Campeonato_Paulista/0,,MUL1460508-9839,00.html

Alguns trechos me interessam. Pra começo de conversa, o que acabei de falar neste post, sobre o time querer buscar alas, mas eles estarem atrás, porque tinham função de lateral. Assim escreve a notícia "Como os laterais Adrian González e Junior Cesar não se apresentaram para o apoio, o time, erradamente, começou forçando o jogo pelo meio, o que facilitou as coisas para a marcação do adversário". Simplesmente resume o que acabei de escrever, corroborando até no que falei sobre facilitar a marcação.

Não só isso. O escrito ainda traz "Nos poucos lances em que o Rio Claro atacou, ficou visível a dificuldade da recomposição defensiva do Tricolor". o que vivo falando sobre ESSA defesa no 4-4-2. Miranda não é problema, joga em qualquer um. Mas o André... O Rio Claro atacou pouco, mas quando o fez, levou perigo.

Por fim, ainda na notícia está escrito "No 3-5-2, o time melhorou em campo" Será que eu, alguma vez falei sobre isso? Sobre mentalidade do time de 3-5-2? Acho que já.

Em suma, posso estar bem errado nas minhas opiniões, mas alguma razão devo ter, pois o jornalista Marcelo Prado, autor da notícia, concorda bem com minhas colocações. Não devo estar tão errado assim...

Agradeço aos que agüentaram ler, se houve alguém.

Jogo de gente grande

A segunda semi-final da Copinha de juniores não tinha favorito. Os dois times eram muito bons. Qualquer um deles poderiam se classificar. O jogo foi exatamente isso. A partida foi, das que assisti, a melhor desta Copinha.

O Peixe começou melhor e atacando mais, especialmente nos 10 primeiros minutos. Após isso, o jogo equilibrou. O velho "Detalhe" desequilibrou. Alan Patrick bateu falta com mais que perfeição e abriu o placar. 1x0.

O Verdão passou a atacar e bombardeou a meta de ótimo goleiro Rafael. Bruno Turco e Cristian abusaram nos chutes. Rafael fez defesaças. Quando não fez, a sorte colaborou. E a primeira etapa terminou no 1x0. Mas o jogo era dos melhores, lá e cá.

O segundo tempo confirmou. O Palmeiras, com vocação ofensiva, alas e meias bons, foi pra cima. O Peixe ficou no contra-ataque. Rafael salvava e tinha a sorte como aliada. Borges, definitivamente, não estava num dia de sorte. O Santos deu dois contra-ataques. No primeiro, o ótimo Alan Patrick perdeu. Na segunda, Renan acertou outro chute na furquilha, outra vez indefensável. 2x0.

O Verdão seguiu na pressão. Ironicamente, depois de tanto criar e parar no goleiro, o Verdão foid escontar num gol à la Sacconi contra o Barueri, daqueles chutes de longe que você já xinga o cara de burro. Patrick meteu o pé e fez o gol. 2x1.

Nem deu tempo de pensar muito em reagir. Narciso, esperto, meteu Tiago, que fez o terceiro, aos 39. 3x1. Não foram poucos que decretaram fim de jogo. Eis que ocorreu a expulsão do volante do Peixe. Pouco depois, Alan Patrick se machucou. Na prática, o alvinegro tinha nove em campo.

Isso equilibrou as coisas, e permitiu ao Palmeiras pressionar. O impossível ocorreu: o Verdão empatou. Patrick e Gabriel Ramos marcaram. 3x3. Resultado justo ao quadrado. O Palmeiras criou muito mais, mas o Santos foi ótimo taticamente.

Nos penais, Borges comprovou sua falta de sorte, quando quase pegou arremate de Tiago. Ramos perdeu pro Palmeiras, e decretou a eliminação. Faz parte. O importante é que o Palmeiras tem bons jogadores, vai render frutos. Título da Copinha é conseqüencia.

Aliás, o Belluzzo, antes da semi, já disse que utilizará jogadores da base neste ano. Imaginem se fosse campeão. Faria o quê? Colocaria os 11 pra jogar e Cleiton Xavier, Diego Souza e cia no banco? Brincadeiras à parte, esse será o jeito mesmo. Até porque alguns valores merecem essa chance.

Segunda-feira (acertei de prima, o que tem gente, eu incluso, falando domingo...) tem a final, Santos x São Paulo. O jogo promete.

Grandes fracassando

No começo dos estaduais, tão divertido quanto analisar os jogos é ver equipes e fazer observações de cada estado. Há quem goste de buscar times com nomes iguais a equipes europeia, vide Porto-PE, Boavista-RJ, Colo Colo-BA e por aí segue. Outra ação interessante é observar os grandes campeões de cada estado, e as diferenças de uns para outros.

Todavia, é neste aspecto que um ponto surpreende. Nada menos que nove grandes times dentro do seu respetivo estado estão fora da divisão principal. Há times de expressão nacional, outros mais modestos, mas todos fortíssimos dentro do seu estado.

O primeiro nome a vir à cabeça de todos deve ser, sem dúvida, o CSA, o maior vencedor do Alagoano, com 37 conquistas, até porque os amigos do Alagoanos já trataram vezes do assunto. A equipe alviceleste até tentou aproveitar-se de uma virada de mesa para retornar à elite, mas não conseguiu e agora terá de jogar a segundona local. Mas esse é apenas o grande nome.

Como esquecer, por exemplo, da grande Tuna Luso, que conseguiu por 10 vezes o que pouco se vê: um paraense com um time campeão que não seja da dupla Re-Pa. Porém, o time não está na fase principal do Parazão, onde oito equipes disputam o campeonato em si.

Em Goiás, temos também a ausência do Goiânia, que é o terceiro amior campeão local, com 14 conquistas. No Maranhão, o Moto Club, com suas significativas 24 conqusitas, também está fora da primeira divisão estadual.

Além destes quatro fortes times em seus estados, temos também fora da primeirona em 2010:

-> Rio Negro-AM, 16 títulos.

-> Ji-Paraná-RO, 8 títulos (parece pouco, mas não é, apenas 19 torneios foram realizados em Rondônia. O Ji faturou quase metade - 8x11)

-> Operário-MS, 9 títulos (apesar do número baixo, é o maior campeão estadual, fora pela primeira vez desde 77, quando começou o estadual)

->Tiradentes-PI, 11 títulos.

->Amapá-AP, 10 títulos

Isso sem falar que o Independência, grande campeão acreano, não tem certeza de participação em 2010...

Os campeões estão mal das pernas.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

São Paulo na final

O ultra-favorito e "mandante" contra a zebra do torneio e "invasor". São Paulo contra Juventude. Era essa a primeira semi-final da Copinha. Era o Juventude também a única possibilidade de não termos uma final paulista na segunda (quase escrevi domingo....hehe), dia 25, como é tradicional por ser aniversário da cidade.

Engana-se, porém, quem pensa que o São Paulo atropelou. Começou melhor a atacando, mas não criou muito. Aos poucos o Juventude começou a tomar conta das ações, lá para os 25 do segundo tempo.

Ironia, porém, que justamente quando o Juventude estava melhor, em um contra-ataque, veio pênalti para o São Paulo, que Zé Victor converteu. 1x0. Absolutamente comum no futebol. Já cansei de ver time jogar melhor e perder. Que dirá em um simples momento do jogo, como foi o Juventude. O final do primeiro tempo foi esse, sem maiores chances de gol.

O segundo tempo prometia, mas qualquer espectativa se foi aos 3 minutos, quando o São Paulo fez 2x0. A partir daí foi ver o jogo passar e a classificação do São Paulo, enfim, se concretizar. O Tricolor espera agora por Palmeiras ou Santos, que se enfrentam amanhã.

O Tricolor, que já venceu o torneio em 93 e 2000, tenta agora o tri.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Palmeiras empata

Palmeiras e santos entraram na primeira rodada sob forte desconfiança de todos. Surpreenderam positivamente. Para esta segunda rodada, a expectativa era diferente, e boa. Porém o peixe, de certa forma, decepcionou. Hoje o Palmeiras entrou em campo contra o Barueri, que não é mais ser Barueri, em Presidente Prudente.

O Barueri era um time muito reformulado. Perdeu a defesa quase completa. Márcio Careca saiu. O meio também foi desconfigurado. Ralf, Ewerton e Thiago Humberto se foram. Fernandinho idem. Era outro time, completamente diferente do ano passado. Coisas normais num time de época, como são Barueris e São Caetanos da vida. O Palmeiras era a mesma equipe que jogou contra o Mogi, mas com Sacconi no lugar de Willian.

Engana-se, porém, quem pensa que o Barueri não tinha força para duelar com o alviverde. O Verdão entrou muito perdido em campo, dando espaços demais ao Abelha. Em cinco minutos duas boas chances já tinham sido criadas. O melhor em campo apareceu aos 7, e premiou o melhor início dos mandantes: 1x0.

Aos poucos o Palmeiras foi se acertando. O Barueri perigava nos contra-ataques, mas não tinha muito além de Flavinho. Era só marcá-lo direito e pronto. Mas ninguém percebeu. O jogo ficou mais equilibrado. O Verdão insistia em cavar pênaltis. Robert e Sacconi tentaram. Paulo César ficou na bronca e, quando um de fato ocorreu, ele não deu. Diego Souza foi deslocado no ar. Passou batido.

O Palmeiras se aproximava do gol, mas ele veio do modo mais irônico possível. Sacconi, de muuuuuuuuito longe, chutou, forte, mas sem grandes probablidades de marcar. O torcedor certamente já o xingava de louco e afins. A bola, entretanto, desviou, e matou Márcio. 1x1. O Barueri ainda assutou, mas não marcou. O Palmeiras não jogou bem, errava muito passe, contudo conseguia ao menos o empate até então.

O segundo tempo começou com equilíbrio. Cleiton Xavier, com um minuto de jogo, já obrigou Márcio a boa defesa. Ledo engano. Depois disso, só deu Barueri. O time chegava e chegava bem. tadeu colocou bola na trave de Marcos.

Pouco depois, o único contra-ataque que o Verdão encaixou. Jogadaça de Diego e Robert, que terminou com uma bomba na trave do segundo. Ironia do destino, no lance seguinte Danilo deu carrinho e Tadeu deixou a perna. Pênalti. Até aqui, tudo certo. Mas este lance foi uma lambança só pela arbitragem.

Tadeu partiu e acertou a trave. Já tínhamos erro: houve invasão da área por parte alviverde. No rebote, a bola volta e é passada para o mesmo Tadeu, que completamente impedido, marcou. 2x1. O lance, embora não pareça, é muito fácil. Tadeu está mais de um metro à frente. Muito isolado. O bandeira manteve a posição de gol, ao que parece não conhece direito a regra.

Além disso, o time inteiro do Palmeiras, que não é de árbitros, foi reclamar. Amigos, quando a reclamação é em massa assim, podem apostar, o time tem razão. Não aquela reclamação de pênalti, que todos cercam o árbitro, mas aquele em que sai o gol e na hora todos vão questionar. Querem dois exemplos? Gol de mão do Adriano na semi do Paulista em 2008 e a mão boba de Henry. Repetiu-se hoje, geralmente não se faz tamanha reclamação sem motivo.

O Verdão tinha agora três adversários: o Barueri, o tempo e o psicológico. Todos sabiam do erro. PC não marcou impedimento para preservar seu auxiliar, só pode. O time não criava muito. Muricy tentou mexer. Puramente motivacional. Eduardo e Lovinho não resolveriam nada, com certeza. O Palmeiras não tem banco, isso é nítido. O gol veio, pra variar, dos pés da dupla Diego-Xavier, ou Cleiton-Souza. Cleiton xavier cruzou, Diego, de cabeça, marcou. 2x2.

No lance seguinte, quase ocorreu a virada. Robert, que jogou bem, deu para Márcio Araújo, que chutou para defesa de Márcio. E assim acabou, 2x2. Gozado que o técnico do Barueri disse que foi justo. Na boa, achei que justo era o Barueri ganhar, independente do erro de arbitragem. Mas é interessante. O técnico do Mogi toma 5

O Palmeiras jogou mal. O Barueri foi melhor quase que todo tempo. Isso é normal. Se deixei claro que não poderíamos ir ao céu com a ótima estreia, não podemos ir ao inferno com este jogo. O campo é grande, o time ainda está se adaptando às entradas dos novos jogadores. É começo de temporada. Normal oscilar. Não será no terceiro jogo que chegaremos ao veredito sobre o time. É cedo. Márcio Araújo, ao contrário do que eu esperava, foi ótima contratação. É bom jogador.

E definitivamente, o futebol voltou. Mas ao contrário do que pregam no fim de ano, o ano muda só o número. As arbitragens seguem a mesma porcaria.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

São Paulo B empata no final

Ricardo Gomes, além da necessidade de fazer um 4-4-2, trouxe a frescura europeia. E por tal razão, querendo evitar contusões no segundo jogo do time, escalou os reservas contra o Mirassol. Brincadeiras à parte, tem motivo. Caldo de galinha e cautela não faz mal à ninguém. O Santos já teve Geoge Lucas machucado. A equipe sentiu falta dos titulares. O começo de jogo foi só Mirassol. Na base da pressão, aos 7 minutos, Evando tocou e fez 1x0. O mesmo Evando que ano apssado jogou por Avaí e Ponte Preta.

Depois dos 10 minutos, o Tricolor começou a se achar em campo. O jogo ficou mais equilibrado. Porém, muito pouco se criou. E dos dois lados. 1x0 mostrava bem o primeiro tempo: um jogo equilibrado em que um começo desencontrado fez a diferença.

No segundo tempo, o jogo seguiu assim por boa parte. Equilibrado. Chance para o Mirassol, o São Paulo respondia. Porém, aos poucos o Mirassol, depois de perder boas chances de matar o jogo, foi cedendo espaços ao São Paulo, que cresceu. Pintado cagou, tirou centro-avante e pôs volante. Tirou meia ofensivo e meteu beque. Um convite. O castigo, merecido, veio. Richarlyson empatou. A comemoração foi ridícula, mas o gol foi bonito. 1x1 fez justiça ao que foi o jogo.

Carlinhos Paraíba fez péssima estreia. Errou quase tudo que tentou. Na marcação, não foi mal, porém seu setor não era dos mais difíceis de se passar. No mais, o time foi muito mediano. Não podemos julgar um time reserva. O 4-4-2 foi mais sólido, mas é sempre bom lembrar, não questiono o esquema num Paulistão, mas na Libertas e no brasileiro. O time fica exposto. E ontem a marcação foi melhor. Os volantes eram mais marcadores, o esquema não era a várzea que foi no domingo.

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No mesmo horário o Corinthians bateu o Bragantino por 2x1. Pra variar, o Braga fez jogo duro, como é tradicional dos times de Marcelo Veiga. A vitória, com Ronaldo e Roberto Carlos em campo, veio garantida, como cansamos de ver em 2009, pelo craque tático do Corinthians: Jorge Henrique. E me arrisco a dizer que, no Corinthians, o único que não pode ficar fora do time é ele.

Peixe só empata com a Ponte

Escrevi recentemente que julgo o Peixe como a incógnita do ano. Não me surpreendo com nada. Pode brigar por títulos e ter ano perfeito. Pode ter um ano trágico com outra briga contra o rebaixamento. E sem causar maiores surpresas.

O Peixe estreou sob forte suspeitas de todos os lados. Imprensa, torcedores etc. Mesmo assim foi lá e com show da dupla Ganso e Neymar, meteu 4x0 no Rio Branco, já fazendo todos suspirar e lembrar dos "Meninos da Vila". Hoje, novamente, o Peixe entrou em campo. Todavia, sob olhares diferentes. No domingo a expectativa era de decepção. Todos viram um peixe envolvente, isso sim. Encantou muitos que assistiram. Hoje, apesar do adversário com mais nome atualmente, a expectativa era oposta. Esperava-se mais uma exibição de gala. E não foi, novamente, o que se viu.

O início de jogo foi de pressão. Uma blitz. Com cinco minutos, o peixe já tinha dado três boas chegadas. A marcação pontepretana decepcionava. Duas vezes seguidas um jogador recebeu nas costas da marcação. Por pouco não saiu do gol. A pressão seguiu até os 15, com a Ponte só olhando. Ségio Guedes percebeu e quis colocar Tinga. Ele precisava reforçar o meio, Danilo Neco se contundiu e resolveu a dúvida de quem tirar. (ele teria opções diversas: o próprio Neco, recuando um pouco, mas mantendo estrutura, o Leandrinho, esse sem mexer em nada na estrutura tática, Finazzi, deixando o time sem referência, mas mais rápido e mais como deveria estar - a referência estava sendo inútil- ou ainda Galiardo, um volante grosso demais, porém deixaria o time ainda mais ofensivo). Neco era a melhor opção mesmo.

A medida funcionou e a pressão santista diminuiu. A Ponte conseguiu chegar duas vezes, mas ainda era tímida demais. Tenho pra mim, falando da tática, que a Ponte, tendo em seus laterais as grandes chances ofensivas, que o esquema deveria ser o 3-5-2, liberando mais Vicente e Edílson. O Santos atacava muito pela esquerda, mas sem grande sucesso. E o primeiro tempo ficou no 0x0.

A segunda etapa começou quase igual à primeira. Uma pressão incrível do peixe. Aos 40 segundos, defesaça de Martini e quase gol no rebote. Aos 2, enfim, o gol saiu. Outra defesaça do ótimo Eduardo Martini, mas a bola caiu para André, o garoto não perdoou. Aliás, é bem melhor que o Kléber Pereira.

Todavia, muda o ano, mas as manias seguem as mesmas. E lá veio a sabedoria. O Peixe recuou, e não me venham dizer que é normal. Normal era seguir a pressão e matar o jogo. A Ponte começou a gostar do jogo, se animou e pimba. Numa falha da marcação santista, empatou com as costas de Jean.

Novamente o Santos partiu pra pressão, mas nem com as faltas frontais que Galiardo fez conseguiu mexer no placar. E assim, o segundo tempo, que começou como o primeiro na pressão, terminou também como este, empatado. Desta vez, 1x1.

O jogo ilustra o perigo de colocar tudo nas mãos de garotos, que ainda apresentam altos e baixos o tempo todo. Oscilam, e é normal que sito ocorra. E a defesa, ainda que sem o entrosamento necessário, mostrou grande fragilidade. Engana-se porém quem pensa que a Ponte não as tem. Sérgio Guedes achou o empate, e tem muito a trabalhar.

Pela Copinha...

O jogo mais aguardado das quartas-de-final da Copinha SP de juniores era, sem dúvidas, o São Paulo x Cruzeiro. Até mesmo pela tradição das duas equipes nas categorias de base. Sempre revelam bons jogadores.

As escalações já possuíam atletas que alguns podiam conhecer. Bruno Uvine e Zé Victor, salvo engano de quem vos escreve, jogaram a Copinha ano passado pelo Tricolor. Pelo Cruzeiro, destaque para Dudu, o camisa 10 que chegou a fazer jogo entre os profissionais, também salvo engano, numa vitória do Cruzeiro por 1x0 diante do Avaí (gol de pênalti, relate-se).

Porém, toda expectativa deparou-se com um jogo à la Europa: muita preocupação tática, muito toque de lado. O Tricolor buscando mais o gol, a Raposa querendo contra-atacar. Um chute logo a dois minutos aparentou bom jogo, mas não foi o que se viu. Muita marcação, pouca criação.

Eis que um jogador Celeste machuca-se. Em seu lugar entra Thiaguinho. O jogo, que estava monótono e chato, muda de figura. Nos minutos que sucederam a alteração, só deu Cruzeiro. Até o pênalti do bom zagueiro Bruno Uvine. Dudu converteu. 1x0.

O Tricolor, que até então só metera 4 ou 5 nos rivais e sempre saindo na frente, vivia situação inédita. Porém, não tardou a empatar. Aos 42, Jefferson deu um tapa ótimo por cima do goleiro, a bola, por azar, pegou na trave, mas voltou para Roni empatar. 1x1, e intervalo.

O segundo tempo foi um pouco melhor. O tempo passava e os times se abriam. O jogo ficou interessante taticamente. Não tinha meio-de-campo. Tinham defensores e atacantes de um lado e de outro. No meio, um deserto. O time que tomasse conta dali venceria o jogo. Mas ninguém quis mudar.

Éber, oito do Cruzeiro, era, a meu ver, o destaque. Ótimo jogador, aparecia em todo lugar do campo. Ele, Dudu e Thiaguinho poderiam desequilibrar para o time mineiro. O São Paulo tinha três, Zé Victor, que não estava em seus dias mais inspirados, Marcelinho e Lucas Gaúcho.

Éber desequilibrou para o Cruzeiro. Fez fila e caiu dentro da área. O juiz errou e não marcou nada. A falta foi fora da área, mas ocorreu. O destino é cruel e, no lance seguinte desta falta, Marcelinho encheu o pé e desequilibrou para o Tricolor. 2x1.

A Raposa tentou de qualquer forma empatar, mas barrou no arqueiro Tricolor. Fim de jogo. Semi 1 definida, São Paulo x Juventude.

A outra será entre Santos, que bateu o Paulista por 3x1, e o Palmeiras, que enfim tem um bom time na base e bateu a Portuguesa por 4x2 num jogaço de bola. Ou seja, um paulista garantido na final.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A vingança de Tevez

Clássico é clássico e vice-versa. Até em amistoso, clássico tende a ter sua emoção. E pela Copa da Liga Inglesa, tivemos numa semi-final o primeiro jogo entre os Manchester United e City. A primeira partida ocorreu no City of Manchester.

O United começou com tudo, marcando logo aos 17, com Giggs. A torcida começou a se impacientar com sucessivos erros da equipe comandada por Mancini. A partir dos 30, sinais de irritação se externaram de vez.

Tevez, como sempre, tentava de tudo. Era o melhor em campo. Com sua raça de sempre, gerou lance marcou a partida. O argentino correndo, sabendo que não alcançaria, entre zagueiro e goleiro do United, que trocavam passes. Contagiou a torcida, que pediu mais dos outros atletas.

Pouco depois, o mesmo Tevez resolveu. Meteu bola sensacional para Bellamy, que foi puxado fora da área, resistindo à falta. Rafael, que nem a pau pode ser titular do United, muito fraco, puxou novamente. Pênalti. Tevez partiu pra bola. Bateu forte, com raiva. A raiva que ele precisava descontar. Ninguém no campo estava mais interessado em fazer um bom jogo mais que ele. Precisava responder ao United, que não o quis.

Acima de tudo, queria responder a Alex Ferguson, que além de dispensá-lo, ainda ironizou o atleta, quando disse em entrevista "e daí?" ao ser perguntado acerca do bom papel que o argentino desempenhava na área azul de Manchetser.

A comemoração não poderia ser diferente. Mãos no ouvido e mãozinhas imitando "faltório". Ele queria ouvir. Agora sim.

O segundo tempo foi um jogão. Given fez defesaças. O City buscava a vitória. Lance esquisito aconteceu perto da emtade da segunda etapa. Até agora não me convenci de um escanteio assinalado pelo árbitro, cujo nome não me recordo. Nem Bellamy viu corner, uma vez que se esforçou para cruzar a redonda. Enfim, escanteio marcado. A bola viajou, rodou, e, no fim, encontrou ele, o personagem do jogo.

Livre, na pequena área, Tevez cabeceou para a rede e saiu comemorando. Uma festa só. O estádio veio abaixo. Carlitos repetiu a comemoração. Após uma pressão absurda do United, com direito a bola salva sobre a linha, o juizão fechou o jogo. 2x1, City vitorioso da primeira parte do jogo.

Ainda temos a volta, em Old Trafford. Tevez poderá, de vez, responder ao ex-clube.

Jogos de hoje

Hoje, terça-feira, começou a segunda rodada do Campeonato Paulista. Apenas um jogo, Botafogo x Ituano. O motivo, confesso, não sei. Deve ter sido algo com os problemas dos estádios, sei lá. Anteciparam e ponto.

O jogo em si teve pouco. Muito pouco. O primeiro tempo foi razoável, o Botafogo, em casa, buscava mais o ataque, mas com muita timidez. Acabou criando muito pouco. Raras foram as investidas do Ituano, que buscava o contra-ataque.

O segundo tempo piorou as coisas. Quase nada. Jogo sofrido e horrível. Nada mais justo na partida que o 0x0. Pra quem foi ao estádio, valeu ver Juninho Paulista, ele mesmo, que reestreou no time de Itu. O placar colocou Ituano e Botafogo, até amanhã de noite, na liderança e vice-liderança, respectivamente.

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Pela Copinha, CFZ e Juventude empataram por 1x1. Não assisti grande parte do confronto. Liguei a TV bem no penal que originou empate do time gaúcho, com Iago, perto dos 35 do segundo tempo. Esse Iago, inclusive, lembre o Gilmar, ex-Náutico, em um aspecto. Ano passado o ex-Timbu tinha marcado, em determinado momento, nove gols. Sete eram de pênalti. Iago, jogador do Periquito, possui cinco gols de pênalti, dois marcados na vitória contra o Corinthians.

Interessante, porém, que na disputa de pênaltis hoje, ele perdeu. Todavia, o Juventude que classificou. Perdeu dois penais, ou três, nem lembro. porém contou com o time de pior aproveitamente que já vi quando as conco cobrnaças se concretizam. O CFZ bateu cinco, perdeu quatro. Três defesas do goleiro.

A equipe gaúcha volta a campo pela semi-final, enfrentando ou São Paulo, ou Cruzeiro.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Estreia clássica

Agora sim, escreverei sobre o jogo da rodada, São Paulo e Portuguesa, o mais atraente pré e pós jogo. Pré por razões óbvias. Era o grande clássico da primeira rodada do torneio, e, a julgar pelos times, o jogo mais aguardado também, seguido de Ponte e Santo André. Há quem não julgue clássico, enfim, fica por conta do leitor.

O professor Ricardo Gomes começou cagando geral. Fez o que queria ano passado, mas não conseguiu, e o que eu tanto alertei que não pode ser feito por questões óbvias. Meteu o time no 4-4-2. A tática é importante no futebol, para alguns é chatice, pra outros modo de exibir conhecimentos da bola, em geral errôneos. Enfim, mas ela é importante.

Várias vezes já me perguntaram em rodas de discussões de futebol, qual seria meu esquema preferido. O amigo leitor pode até ter tal esquema predileto, mas isso pensando numa seleção. Num clube, não rola. Deve-se saber ver o que o time, o que o elenco apresenta.

Claro que um 4-4-2 é mais vistoso que um 3-5-2, RG via isso na França. Todavia, existem vários motivos deste elenco que não permitem este uso. Primeiro e mais importante, pelo simples fato do time estar jogando num esquema há três anos, e sendo vitorioso no período. Segundo porque tem um André Dias, que se é um dos melhores do país com 3 zegueiros, é trágico num 4-4-2. Renato Silva também é melhor com 3 zagueiros. Terceiro lugar, e mais importante de tudo: alas.

Para montar um 3-5-2, ao contrário do que se pensa, o primordial não é ter 3 bons zagueiros, e a imprensa mostra todo seu conhecimento futebolístico na coletiva do Muricy ao perguntar por ESTE motivo. O que faz este esquema é a presença de alas. Porra, Armero e Figueroa não são. Eles são laterais. Não adianta, 4-4-2 e Léo, Maurício ou Danilo que conheçam o banco (o que aliás é bom, ter reserva à altura do titular...). O Tricolor tem problema oposto. Só tem alas. Jean é meia, Júnior César não sabe marcar. Meu, qual a dúvida no esquema?

Agora, pior que mudar o esquema para 4-4-2 é o que fez o seu Ricardo Gomes. Pelamor, montou um esquema de várzea. Maravilhoso para se colocar no video-game, nos sonhos. Time ofensivo ao cubo. Mas... Percebam. Pra começo de conversa, dois zagueiros, com André Dias. Depois, de laterais, Jean e Jorge Wágner (!!!!!!!!!!!), cuja função já foi até de meia-armador, quase atacante. pra piorar, no meio, só Richarlyson marcando. Léo Lima e Hernanes saindo. Marcelinho e Dagoberto. Porra, ofensivamente uma beleza. Mas e a defesa? Rogério, bem como Marcos, não é santo. Bom avisar ao RG.

Pois bem. Por sorte do Tricolor, a Lusa começou com medo, muito atrás, nem contra-atacava direito. Resultado: foi dominada, não saía de trás. Lógico, se só atacava, o São Paulo não tinha problemas. Para atacar o time está bom. Um penal mal marcado poderia ter facilitado as coisas, mas foi desperdiçado. Mesmo assim, Paraíba fez um golaço.

A Lusa, no segundo tempo, resolveu jogar. E sem dificuldades encontrou espaços na aberta defesa são paulina. Fez um, dois, três. Poderia ter feito 4, 5. Vitória justa. E esperada.

Não é impossível mudar o esquema são paulino, porém, até isso acontecer, pelas peças que se tem e pela paciência do futebol brasileiro com treinador, RG já será um novo desempregado do país...

Peixow

Dos times grandes que se prepararam para o Paulista, a julgar pelo elenco montado, parece-me consenso na imprensa que o pior dos quatro é o Santos. Corinthians e São Paulo reforçaram loucamente, o Palmeiras, se não comprou muito, manteve uma base que por boa parte de 2009 foi bem e complementou tal elenco. O Peixe, a princípio, seria o pior dentre os grandes. APARENTEMENTE. (e não me venham com papo de que São Paulo e Corinthians não querem o Paulistão)

Assisti hoje a Santos x Rio Branco. E não me venham querer dizer que o mandante foi o Rio Branco e que, por tal razão, o time de Americana deveria ser colocado antes. Houve inversão de mando, logo na primeira rodada. Que beleza! E o que vi da partida me agradou muito no que se refere ao Santos.

O Rio Branco começou assustando um time olhado ás avessas pela imprensa no pré-jogo. Mostrou qualidade, especialmente com Felipe, o camsia 10. Porém, logo de cara, Paulo Henrique fez um golaço. Pouco depois, com liberdade gerada por contra-ataque, deu o segundo gol para Neymar. Fatura liquidada. A partir daí foi só esperar o tempo passar e ver quanto seria.

O ataque do Peixe é assustador. Rápido, técnico, muita qualidade. Ganso e Neymar dispensam apresentações. André tem futuro. Wesley jogou bem pelo Furacão ano passado. O receio fica quanto a defesa. Mas acho que Bruno Aguiar e Durval não são ruins. Maranhão fortalecerá bem a defesa.

No segundo tempo, o baile seguiu. Geovanni fez jogadaça e Ganso fez o terceiro. Estádio foi a loucura. No final, Neymar fez o quarto e dedicou ao ótimo e jovem goleiro Felipe.

4x0, placar justo. Se o Peixe jogar relativamente como jogou hoje, valerá a pena ir ao estádio. Foi o típico jogo "bunito". Aguardemos as próximas apresentações, até porque este jogo foi muito tranqüilo (é, esqueci que a porra da trema caiu) em termos de placar.

Monte Azul e Corinthians estreiam empatando

E, finalmente, o futebol voltou. Agora pra ficar. Ano especial, com Copa do Mundo. Futebolísticamente, o ano promete. Hoje foi a vez dos outros grandes entrarem em campo.

O Corinthians estreou em campo neutro contra o Monte Azul com estreias de Tcheco e Iarley. O começo de jogo surpreendeu. Fisicamente, o time do interior matou o Corinthians, assustando várias vezes. Eis que surge o melhor em campo, Iarley, que junto a falha do goleiro Tiago Carodoso, abriu o marcador.

Se o placar era injusto no momento, porque, no mínimo, o time interiorano equilibrava as ações, o acaso tratou logo de empatar. Curiosamente em outra falha de goleiro por bola aérea. Só que desta vez uma falha mais que conhecida. A zaga do Corinthians sempre falha em bola aérea, é problema antigo. Felipe não sabe sair do gol, é problema recorrente. E disso surgiu o tento de empate.

Todavia, depois do gol de empate, o Monte Azul se apequenou de vez. Não passava do meio-campo e foi amplamente dominado pelo Corinthians. O time parecia mesmo ter gastado seu fôlego no começo.

O segundo tempo confirmou isso. O time tinha até certo padrão tático, buscava jogo pelas alas, principalmente na direita, uma vez que na esquerda o lateral era muito ruim e o atacante Ray, que por ali caía, não fazia nada. Porém, as ações foram dominadas pelo Corinthians. O Monte Azul teve apenas duas chances, duas boas chances. Felipe salvou.

No fim das contas, o empate ficou bom para o time do interior, que há julgar por essa estreia, deve brigar para não cair. O ataque tem Borebi, mas só. O resto muito fraco. No meio, destaque para Rafael fefo. A zaga é horrível. César, diretor lá, ex-zagueiro da Portuguesa e Palmeiras, joga melhor que todos juntos.

O Corinthians teve a estreia de Tcheco, um jogador que julgo apenas comum, e teve assim sua apresentação inicial: comum. Iarley não. Sempre gostei deste atleta, e começou muito bem.

Só não me venham com essa hipocrisia de Libertadores pra São Paulo e Corinthians. Classificou entre os quatro, todo mundo quer vencer, rapá.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Boa estreia

Hoje o Palmeiras estreou no Paulista, batendo por 5x1 o Mogi Mirim. O jogo era marcado por expectativa, uma vez que seria o reencontro time-torcida desde o trágico final do Brasileiro. O Verdão estreava os jogadores Léo e Márcio Araújo, além de ter a volta do Willian. Este último, julgo bom jogador que pode ser útil ao esquema. Os dois primeiros foram contratações perfeitas. Léo, ótimo zagueiro. Esse Márcio Araújo não é nenhum craque, mas tem ótimo passe, o que tanto faltou ano passado com péssima saída de jogo de Souza e Edmílson.

A partida em si pode ser resumida bem pelo resultado. O Mogi começou marcando muito, tinha melhor condição física. Mas, salvo uma bola no começo, não assutou Marcos. Aos poucos o Palmeiras começou a se acertar. Com um ótimo meio-campo, o gol era questão de tempo.

Aliás, o meio-campo alviverde deste ano, completo, promete. É muito bom. Um marcador implacável e eficiente, Pierre. O jogador que faltou ano passado, que leva a redonda ao ataque e aos meias, com boa qualidade técnica, que já mostrou hoje, Márcio Araújo. Xavier um armador sensacional. Muita visão de jogo. Diego Souza é, sem dúvida, um dos melhores do país. Joga muito, não preciso descrever. É, no mínimo, um meio razoável.

Aos 30, lance polêmico. Armero tropeça e cai. Cintra dá falta. Aceito reclamações, de que lance foi errado e tudo mais, mas só citação. Cá entre nós, se alguém, que esteja neutro no coração (torcida), não viu falta num primeiro momento, não acredito. A impressão inicial é de falta, e de falta pra cartão. Não temos como criticar o Cintra neste caso. Na cobrança, Xavier meteu bola sensacional e Diego abriu a placar.

O jogo tornou-se fácil quando o atleta do Mogi foi expulso, injustamente porque o primeiro amarelo não deveria ser aplicado. O segundo, indisutível. Ainda no primeiro tempo, gol do estreante Léo. Um passe sensacional de Márcio Araújo, comprovando a qualidade técnica a qual me referi acima, e outra boa bola de Xavier, o garçom oficial da SEP. 2X0.

No segundo tempo as coisas pareciam complciar no gol do Mogi. Porém, pouco depois, Robert, pegando rebote de falta muito bem batida por CX, fez 3x1. A partir daí a dúvida era quanto seria. O Vrdão jogava fácil. Toques rápidos, nenhuma dificuldade para envolver a retaguarda do Sapão. Diego fez 4x1 e Cleiton, como prêmio pelo ótimo jogo, 5x1.

A entrevista do Muricy foi ótima. Do técnico do Mogi nem tanto. Reclamou da arbitragem como se fosse o único problema do time. O homem a menos complicou?Sim, e muito. Mas já vi muito time com um a menos ganhar jogo. E em condições bem piores. Cumpadi, 5x1...

A estreia foi boa, mas não pode-se empolgar. Afinal, o Mogi é muito fraco. Mas ao menos o time, aparentemente, voltou a apresentar o bom futebol de boa parte do 2009. E como postivio temos o já bom entrosamento da equipe.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pela Copinha...

Amanhã, enfim, para alívio deste escriba, a bola volta a rolar pelo futebol profissional. O Verdão vai pegar o Mogi Mirim e, diga-se, tem tudo para fazer ao menos um bom Paulista. O time manteve boa base e reforçou setores necessitados, com exceção ao ataque, que está uma lástima.

Porém, venho aqui, reconhecendo certo atrasado, escrever sobre a Copinha, mais especificamente sobre o jogo Palmeiras x Fluminense. Não ando acompanhando muito, nem tanto por querer ou não, mas pelo simples fato da TV ser monopolizada por outros mebros da família. Até agora, mesmo envolvendo meu time, este foi o único jogo que consegui ver.

Sobre o duelo em si, uma pena que tenha saído tão cedo. Ambos apresentam bons times, especialmente do meio pra frente. O primeiro tempo foi muito equilibrado. Ora com um Palmeiras melhor, ora com um Fluminense melhor. O detalhe tão amado no futebol foi um penal que Wellington, ótimo jogador que já conhecia, converteu.

O segundo tempo foi outro. Só deu Palmeiras. A vitória foi justa e merecida. O alviverde pega agora, no domingo, Desportivo Brasil. Vou colocar abaixo uma análise de alguns jogadores. Lembro que só vi um jogo do Palmeiras nesta Copinha, portanto podem ser sim análises precipitadas.

O goleiro é bom. Borges passa segurança e fez boas defesas, comprovando a incrível qualidade nos goleiros que o Palmeiras revela. O mesmo não se pode dizer dos zagueiros. Típicos grandões e fortões, para assustar o atacante. Adoram marcar a bola, fracos. Não sabem ver zagueiro, olham tamanho... O mesmo para o volante Cristian, compridão, bom passe (especialmente aqueles de ladinho...) e só. Bate mais que qualquer outra coisa.

O resto do time é bom. O volante Bruno Turco marca bem, mas não cria. É o Pierrinho do time. Os alas não são bons, são ótimos. Gabriel Silva tem qualidade impressionante. Não havia necessidade de trazer o Eduardo tendo-o. Luís Felipe, na direita, além de ótimo jogador (sempre pensando em projeção futura) bate bem bola parada, algo que não tem no momento o alviverde profissional.

O alviverde tem ainda Afonso, um meia-atacante driblador, que evoluindo a objetividade tem tudo para ser grande atleta. O centro-avante Miguel é o clássico trombador, não gosto muito, mas faz gol. O acima da média é Gilsinho, atacante do jeito que eu gosto: rápido, objetivo, com visão de jogo. Muito bom jogador. Deve ser aproveitado.

Por fim, um meia que entrou no segundo tempo, com a 10. Um tal de Ramos. Menos de um minuto depois de entrar, tocou entre as pernas e apareceu para chutar. Depois meteu bola espetacular. Fez um golaço. Resumindo, aparentemente, joga muito. E é meia canhoto, o que tanto pede seu Muricy...

Pelo Flu, destaque para Wellingtons (o já citado acima e o Silva) e o meia Renato Augusto.

Campeonato da hipocrisia vem aí!

Desde o dia 6 de dezembro, também conhecido como dia do ENEM ou da rodada final do campeonato nacional, não tenho visto muitos jogos. Mas esse tédio finalmente acabará. Amanhã, às cinco da tarde, no Palestra Itália, a bola rolará para o campeonato paulista. Palmeiras e Mogi Mirim estrearão oficialmente no torneio. Logo a seguir a bola segue rolando. Começará, enfim, a temporada 2010.

O campeonato Paulista é igual ao Big Brother: há quem ame, há quem odeie. Eu faço parte dos que amam. E não só o Paulistão, mas como outros Estaduais. Principalmente aqueles que não envolvem grandes times e que em vezes sustentam pequenos clubes do Brasil.

O Paulistão, com certeza mais que absoluta, é o torneio estadual com mais qualidade técnica agregada. Dos 20 clubes, 12 disputam ou a série A ou a série B do torneio nacional. Da primeira divisão surgem Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Guarani e Barueri. Na segunda temos Portuguesa, São Caetano, Ponte Preta, Guaratinguetá, Santo André e Bragantino. Isso sem contar o MAC que está garantidos na série C.

E a qualidade técnica cria uma situação interessante. Muitos clubes tradicionais, principalmente os cariocas, utilizam dos estaduais simplesmente para um preparatório. (E digo principalmente os cariocas pelo regulamento). Ocorre que no paulistão, o time que pensar assim, dança. E feio. O Santos no ano retrasado deu uma cochiladinha. Apesar de uma incrível reação, já era tarde demais. Ano passado ficou perto de dançar pelo mesmo motivo.

E mais legal são as surpresas do interior. Sempre tem uma. Ano retrasado foram duas: Guará e Ponte. Em 2007, São Caetano e BRaga. Em 2009 podemos destacar o Santo André. É inegável que a idéia da Federação ao dar quatro vagas para a semi-final é que classifiquem os quatro "grandes", mas isso só ocorreu ano passado.

Mas, se por um lado podemos chamar o Paulistão de super-Estadual, ou mini-Brasileiro, podemos nomear o torneio de campeonato da hipocrisia. E não por parte de clubes, dirigentes ou jogadores, mas por torcedores.

Todo ano a mesma merda: o time campeão enaltece o Paulista, os torcedores saem comemorando e tudo mais. Os outros torcedores dizem "e daí? Ganhou o paulistinha!". No outro ano trocam os papéis. Exemplo prático: ano de 2007, Santos campeão. Santistas só festa, mil e dois palmeirenses dizendo que Paulista não vale nada. Passemos a 2008. Agora os santistas menosprezam e os palmeirenses comemoram. E, diga-se de passagem, será assim por muito tempo.

E de aquecimento, vai um história que não sai da minha cabça, apesar de anos já terem se passado, e que ilustra bem a "hipocrisia do torcedor no Paulista". Mais uma vez voltando para 2007. O jogo é o da volta da semi-final entre São Paulo e São Caetano, que terminaria com vitória do Azulão por 4x1.

Antes do jogo, minha tia, são paulina doente dizia: "nossa, é legal esse mata-mata, emoção. Adoro isso". Final do jogo, 4x1, e novo discurso: "esse negócio de mata-mata é sacanagem. O certo era premiar o melhor". Quase perguntei sobre se o resulatdo tinha mudado de idéia, mas me contentei em avisá-la que se assim fosse, o título era do Santos. Depois de uma hesitação, um silêncio irritante e a certeza de que discutir com torcedor é fogo...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Palmeiras 2010 - parte 2

Pela Copa do Brasil, o Palmeiras foi enfrentar o Botafogo no Engenhão. O time chegou empolgado após a boa vitória diante do Vilhena. O jogo foi completamente aberto. Tão aberto que entraram em campo cachorros e prostitutas. Maurício Assumpção ordenou que os cães fosse retirados. Ninguém se atreveu com as putas.

No intervalo, os jogadores aproveitaram para "relaxar". O Botafogo venceu por 1x0, com gol de Abreu. Dias depois descobriu-se que o atleta estava usando drogas. O Botafogo foi declassificado da competição, surpreendentemente.

Pelo Paulistão, o Palmeiras foi pegar o São Paulo. No jogo de ida, no Palestra, a torcida pedia raça ao time. O jogo foi marcado por uma inovação: com o amendoim em alta, a famosa turma do amendoim trocou seu produto e passou a ser turma da uva passa. Comissão técnica ficou indignada. Queriam uva tradicional.

No final do segundo tempo, Diego Souza e André Dias saíram no tapa. Todos tentaram conter Diego, que parecia tomado. A torcida começou a apostar, o cluibe de lutas parecia reativado. A polícia chegou e resolveu apostar. Pierre foi o único a tentar segurar o jogador. Marcos e Rogério Ceni ficaram jogando truco. A partida terminou 0x0 e Diego foi suspenso.

Na semana seguinte, a FPF anunciou que Diego estaria livre caso pagasse três cestas. Não cesta básica, cestas vazias. Além disso, a federação puniu André Dias com um jogo. Juvenal Juvêncio tomava sua breja se sempre quando soube da notícia. Na hora determinou ao técnico Ricardo Gomes que escalasse os juniores.

RG deu entrevista dizendo que na França Diego nunca reverteria sua pena. Diego Souza deu entrevista dizendo que RG era viado e não deveria ter saído da França, pois lá seria local de tal tipo. O assunto repercurtiu. Sarkozy ameaçou invadir o Brasil atrás de Diego Souza. Brasil e França entraram em guerra. Lula venceu o presidente francês no jogo War e a diplomacia foi reestabelecida.

No dia do jogo, o São Paulo cumpriu sua promessa e não enviou titulares, que foram disputar um campeonato de frescobol em Santos. Só Richarlyson que foi para Milão ver um desfile de moda. O Tricolor entrou com time de masters. Muricy Ramalho, como master e são paulino, jogou. Diego Souza assumiu o comando técnico.

O preparo físico fez a diferença em nova goleada alviverde: 1x0. O gol foi marcado por Muricy, contra. A imprensa disse que o jogo estava combinado. Muricy responde dizendo que " a bola pune, meu filho". O São Paulo é punido pela FPF e, não se sabe como, é eliminado da Libertadores. Ricardo Gomes deixa o Tricolor. Andrés Samches é anunciado novo técnico.

No programa da Gazeta, Flávio Prado diz que com ele o bicho pega e que o problema são as organizadas. W. Nogueira afirma que "ele, fosse Andrés, não assumiria o cargo". Dalmo Pessoa anuncia que tem uma bomba, mas ninguém da atenção. Solera morre ao receber um torpedo no meio do programa em seu celular. " promoção da TIM: ganhe créditos" era a mensagem.

Um combinado faz a final paulista de modo diferente. O Palmeiras -MT enfreta o Santos -AP. O jogo acaba 0x0. No jogo da volta, Marcos bate um tiro de meta e Dorival Junior, fora do campo da um chutão. A bola entra. Wilson de Souza Mendonça valida, comprovando sua fama de juiz atrapalhado.

Um acordo de bastidores surge do nada. O jogo Palmeiras e Santos repetiria-se na Copa do Brasil, porém segundo esse acordo o perdedor do Paulista passaria sem precisar jogar. O alviverde é finalista. Muricy dá coletiva dizendo que "aqui é trabalho, meu filho". Marcelo Teixeira que assinara o papel. O Peixe tenta reverter dizendo que ele não está mais no cargo. Um periquito ataca o CT santista, matando o presidente. Marcelo teixeira volta ao poder e o alviverde confirma-se na final.

O Brasileiro começa irregular para o Palmeiras. Vence o Ceará,em casa, com dois a mais por quase todo segundo tempo, por 1x0. Gol de pênalti do morrinho artilheiro. O alviverde volta a campo no nacional contra o São Paulo, que novamente manda os masters. Muricy joga mal, mas o alviverde não consegue acertar passes. 5x0 para o SPFC é o resultado.

Na final da Copa do Brasil, o ASA de Arapiraca. Muito dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Enquanto estava concentrado em Maceió, dois raios caíram exatamente no mesmo local. Os jogadores ficam assustados, muitos pedem suas respectivas mães. Para entrar em campo, o Palmeiras precisa escalar alguns torcedores de Alagoas. O ASA vence por 1x0.

No jogo da volta, o Palmeiras, na figura de Belluzzo, anuncia que o jogo já está ganho. A torcida lota o Palestra, vê o alviverde abrir 3x0 no primeiro tempo. Era só festa. No segundo tempo, o ASA coloca Romário, ele mesmo, "peixe". O baixinho faz 3 gols nos primeiros 7 minutos, calando o torcedor. O alviverde não consegue reagir, toma mais três e perde por 6x3. ASA na Libertas em 2010.

No Brasileiro, o time segue irregular, vendendo alguns jogos por 1x0, em geral roubados, e perdendo a maioria, poucos com resultado inferior a 3x0. A torcida pede a cabeça do Belluzzo. A torcida organziada Mancha Alviverde derruba um muro e afirma que está lembrando suas origens ao derrubar a "Bastilha palestrina", palavras de Paulo Serdan, esquecendo-se que as origens do Palmeiras são italianas, não francesas.

A imprensa não perdoa e, lembrando Diego Souza, começa a chamar o Palmeiras de time gay. Muricy diz que não aguenta isso, que precisa de férias. Belluzzo o libera. Jorginho assume. Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre saem do time.

O alviverde começa a vencer e logo alcança um surpreendente 4º lugar. Sem confiança em Jorginho, Felipão volta. Acostumado a tirar leite de pedra, com jogadores medícores, o Palmeiras chega à ldierrança. Num jogo chave contra o Cruzeiro, Felipão joga uma bola para impedir contra-ataque. O jogo vira pancadaria e o treinador é preso. Alguns o acusma de ter chamado Elicarlos de macaco. Ele, Felipão, diz que não é argentino. Cristina e o presidente do BC argentino pedem a cabeça do treinador. O Brasil toma dores do brasileiro Felipão, e este se esconde no emio da AmazÔnia. A Argentina desiste da busca e Felipão se alia às Farc.

O alviverde cai de produção e, como em 2009, vê o título escapar. O São Paulo é campeão, com time de masters. O Palmeiras fica fora da Libertadores. A torcida protesta. E 2011 começa exatamente como 2009 e 2010.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Estreia Centenária

O Corinthians começou seu ano hoje, assim como em 2009 em um amistoso frente a um time argentino. O ano é planejado como perfeito, mas sempre bom lembrar, teoria e prática são distintas. O alvinegro sonha com um 2009 este ano: um primeiro semestre glorioso.

Todavia, centenário é fogo. O jogo hoje foi contra o fraco Huracán. Ano passado era o hoje campeão da Libertas Estudiantes. O time de hoje é o atual penúltimo de um campeonato argentino em que Boca e River foram trágicos. Mas, o efeito centenário começou. No time forte, em ano comum, meteu 5. No fraco, ano de centenário, 3.

Brincadeiras à parte, o jogo foi uma porcaria. Bem amistosão mesmo. Quem esperava ver Iarley, Danilo e cia, se contentou em ver algo totalmente atípico: uma boa partida de Souza. Ele, que já estava bem desde o princípio com passes e vontade, abriu o placar. Pouco depois meteu bola espetacular pro segundo gol.

Resultado justo. Tivesse um cone no lugar do Felipe estaríamos com 2x0 no intervalo. Muito fraco o tal do Huracán. Não criou nada.

Não vi o segundo tempo. Cansei e fui jogar bola. Veio o terceiro gol. Ficou nisso.

Começou 2010 pro Corinthians.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O Palmeiras 2010

Ainda que a janela não tenha se fechado, já dei meus pitacos sobre as contratações de Corinthians, São Paulo e Santos. Chegou a vez do meu time, o Palmeiras.

De todos os clubes, talvez o que menos contratou seja o Palmeiras. Até agora, vieram Léo, Márcio Araújo e Eduardo. Edinho se aproxima. Já brinquei bastante com essa falta de contratações, mas vamos pensar, ela se explica.

Se pegarmos resultados práticos, o ano do alviverde foi fraco. Caiu na Libertas, nem final de Paulista, fora da Libertas de 2010 após liderar meio campeonato nacional. Mas se pensarmos e analisarmos a fundo, o ano não foi tão ruim. No Paulista, liderou a primeira fase inteira. Na Libertas surpreendeu. No nacional, liderou boa parte, chegando a jogar bem.

É bom lembrar que este time, ao se reapresentar, foi totalmente atacado pelos marginais das organizadas, e estava totalmente modificado. Vamos pensar, a equipe teve lados positivos. Tem que manter a base.

O goleiro, intocável. Marcos tem passe livre. Pode errar e bobear o quanto quiser que, no Parmera, é deus.

A zaga se revelou boa com Maurício e Danilo. Esta zaga, com boas atuações, que deixou o Verdão líder e com a melhor defesa em determinado momento. Eis que Maurício machucou e o time caiu de produção. Lamentar? Não, entender o que aconteceu. Faltou um reserva. Um bom reserva. Maurício Nascimento não era esse bom reserva. Marcão então, sua ida pra longe do Palestra foi o grande reforço deste fim de ano. Este escriba não terá mais que falar deste fdp em 2010 como causa de derrotas, como o fiz em 2009. Bem, então o que fazer? Buscar esse homem que falta. Léo. Pode ser ele até titular, muito bom zagueiro. O time agora tem 3 bons zagueiros.

Nas alas, não há necessidade de mudanças. A dupla internacional Figueroa e Armero me agradou bastante. Como reserva, Wendel está bem. Na esquerda, jefferson não. Pra isto veio Eduardo, ex-Bugre.

Vem então a região de luxo: volantes. Wendel, Souza, Pierre, Edmílson. Chegou Márcio Araújo. Pode chegar Edinho. Opções não faltam. Bem como gosta Muricy. Falta qualidade de saída de jogo, algo que Márcio Araújo pode trazer, mas acho que o jogador do Galo que faz melhor isso é o Serginho. Enfim.

No meio, Diego Souza e Cleiton Xavier foram ótimos, e nem precisam de reserva. Sacconi mostrou que está evoluindo, podendo ser até titular para liberar Diego Souza no ataque.

Aliás, o que falta no Verdão é, a meu modo de pensar, apenas atacante. De resto, vejo o time com bons olhos. É um bom time. Falta atacante. Robert em agradou quando entrou. Love vai sair, parece inevitável. Culpa, claro, das organziadas.

Enfim, Muricy montou o time como gosta. Agora não tem desculpa pra novo fracasso. e que em 2010 o ano seja melhor pro Palmeiras. Não precisa liderar o tempo todo, basta ganhar no final, que é o que importa.

O Corinthians 2010

Ano de centenário geralmente dá merda pro aniversariante. Nem preciso buscar muito na história. De cabeça lembro de quatro clubes com centenário em 2009: Inter, Paulista de Jundiaí, Sergipe e Coritiba. O Inter até que não foi mal, mas pra quem era ultra favorito pra tudo, ganhar só o Gaúchão ficou pouco. O Paulista... bem, alguém sabe do Paulista? Pois é, centenário... O Sergipe se fodeu na série D e quase viu o Confiança se arriscar na série B. O Coxa.. bem, preciso comentar?Creio que não.

Mesmo assim, o Corinthians desafia a lógica natural dos fatos e quer porque quer ser campeão de uma competição que nunca venceu, repetindo assim o Vasco em 98, um raro exemplo de sucesso no centenário. Brincadeiras à parte, o Corinthians está montando um bom time.

Independente da torcida de cada um, vamos reconhecer: o ano passado foi alvinegro. O time ganhou tudo no priemrio semestre e teria boas chances de levar o nacional, não fosse o relaxamento e o desmanche. Mas não existe condicional no futebol.

A zaga está ótima. Não sou fã de Chicão ou Willian individualmente, mas a dupla encaixou como luva. Alessandro é outro que não sou fã, mas deu certo. Ainda chegou o bom Leandro Castán, o reserva pra defesa que faltava, junto com Diego, outro bom beque.

Na ala esquerda, depois de André Santos, nunca mais ninguém se acertou. E engraçado que neste fim de ano, a única perda foi justamente um ala esquerdo: Marcelo Oliveira. Todavia, chegou Roberto Carlos. Os jogos que vi dele no Fener, foi bem. Nome ótimo, contratação melhor difícil.

O grande problema então era repôr Douglas. Ano passado mesmo veio Defederico. Este ano somaram-se ao grupo Tcheco (que pra mim é segundo volante mais que meia, mas...), Iarley e Danilo.

Pro torcedor, ótimo, quatro bons atletas. O problema: alguém não jogará. Talvez, e provavelmente, alguéns. Vale lembrar que já tem Dentinho, Jorge Henrique o Ronaldo na frente, num entrosamento monstro. Fazer o que com tanta gente? Complicado.

Desta vez nem vou sugerir escalação, como fiz com Santos e São Paulo, porque tá fácil, e com muitas opções. O Corinthians contratou muito bem e tem boas chances na Libertas 2010.

O Santos 2010

Depois de falar das contratações do São Paulo, volto pra falar do Santos, um time com quadro totalmente diferente. Se o Tricolor nos últimos anos se destacou pela alta competividade, o Peixe vem decepcionando. Teve um 2009 péssimo. Se o Tricolor se preocupou em completar, o Santos renovou tudo, a começar pelo seu presidente, que esqueci o nome e estou com preguiça de abrir o horáculo moderno (Google). Diga-se, o cara tem propostas ótimas e ideais interessantes. Só que não podemos apagar de nossas memórias o último presidente desta forma, com bons ideais e proposta interessante, o seu Belluzzo. Vamos ter calma. Além disto, não me interesso muito com a parte política dos clubes.

No futebol, o Peixe mudou tudo. Luxa saiu, pra sorte do Peixe. Escrevi um post contra a contratação do treinador, fui xingado, mas beleza. Acho que tinha certa razão, uma vez que o Santos, mesmo com o Luxa (técnico não ganha jogo porra...) a equipe quase que caiu. Chegou o sensacional (sem ironia nenhuma) Dorival Júnior, técnico que eu quero ver no Palmeiras. Acho que ele só tem trabalho bom... Impressionante.

No campo, uma proposta de renovação total, a começar com lista de dispensas. No teórico. Na prática, até agora, saíram apenas Émerson, por acordo com o Peixe, e Róbson, que foi pro Avaí. Nada assutador. Fabão, Léo Douglas etc, estavam sem contrato, mas ainda podem seguir no Peixe.

Meu tio brincou comigo no último Natal, pergutnando quem o peixe contratara. Respondi que o Marquinhos, o priemiro reforço, um bom reforço, apesar de um tanto veterano, mostrou que ainda tem gás no Avaí. Ele replicou: "não, quero saber de jogadores que não estão pré-aposentados"... Dias depois surge o anúncio de Giovanni, uma aposta cega. Pode dar certo ou não. Creio que de segundo atacante ele pode ir bem. Não pode jogar no meio, não pode ter que marcar, principalmente. De meias, portanto, o Santos vai bem. Mádson não é craque, mas dá conta do recado.

Um setor questionado, o ataque, não trouxe maiores novidades. A grande parte dos reforços veio para a defesa. Em geral, jogadores medianos, tais como Bruno Rodrigo, Bruno Aguiar, destaques da série B. Chegou ainda o bom Durval, ex-Sport. Pior que a zaga deste ano não tem como ser... O Peixe deve se reforçar ainda. O time do momento é bem fraco e deve fazer o santista sofrer.

Eu escalaria o clube num 4-4-2:

Fábio Costa; George Lucas, Fabão, Durval e Léo (na falta de tu, vai tu mesmo); Rodrigo Souto, Germano, Mádson e Marquinhos; Neymar e Kléber Pereira.

A esperança é que Dorival mantenha o seu nível de trabalhos e faça um 2010 bom pro Peixe.

O São Paulo 2010

O Tricolor, ao menos nos últimos anos, foi visto e tido como o time de melhor elenco. Todavia, era grande a insatisfação interna com o elenco atual. Exigia-se renovação. Ela veio, do melhor modo possível: apenas uma perda, e nem esta deve ser muito considerada. Além disso, choveram contratações.

Pra quem não gosta de julgar e apenas quer fatos, três atletas deixaram o Tricolor paulista neste ano. Um deles, o Saavedra, nem preciso comentar. Nem lembro se jogou neste ano que passou. Outro, o Hugo, é um grosso que dá sorte marcando gols, a maioria sem querer, e em times pernambucanos, e é sempre bom lembrar, não temos nem Náutico, nem Sport pro São Paulo em 2010. Muito menos Santa Cruz. Resumindo, foi tarde.

Por fim, a maior perda, o Borges. O atacante tem ótimo nível técnico, sabe prender a bola como poucos. Todavia, nos últimos tempos tem causados problemas demais no extra-campo, especialmente por críticas pela imprensa. Em suma, as três perdas podem ser relevadas. E principalmente porque houve compensação com outras contratações, até melhorando o nível do elenco.

Na zaga, não bastasse ter ótimos jogadores, vieram mais dois. Para fazer número. André Dias só serve pra esquema com três zagueiros (e concordo que neste caso serve bem demais), e ainda já se tem Miranda, que dispensa apresentações, e Renato Silva, que se não é espetacular, pode ser um bom zagueiro. Rodrigo estava para sair, mas até agora nada, e é outro bom beque.

Chegaram para completar estes o promissor Xandão, que está para estourar há uns dois ou três anos, porém sem ter oportundiade ainda (foi bem no Barueri) e André Luís, um grossão louco que não sei o que deu no SPFC para contratá-lo. Isto sem dizer que o clube sonhava ainda com a volta de Alex Silva. Resumo da ópera: saiu Muricy, entrou o "Joga 'bunito'" Ricardo Gomes, mas o Tricolor segue cheio de beques.

Todavia, se atrás já se tem qualidade e veio a quantidade, não se pode dizer o mesmo nas alas. Nem tanto na esquerda, pois Júnior César vai muito bem no 3-5-2 e fez ótimas partidas na reta final do nacional, parecendo se encontrar. Além disso, o time ainda tem um lateral excepcional na sua base, o Diogo. Este, contudo, parece estar tentando sair do mesmo jeito que tenta o Oscar. Será uma grande perda. Já na direita, o carma Tricolor há anos já, nenhum reforço. E pelo andar da carruagem, o jeito será seguir no improviso. Jean deve continuar por lá.

No meio campo, muito reforços. A equipe já tem ótimos volantes, tais como o próprio Jean, Hernanes, o polivalente Richarlyson. Veio Léo Lima. Um bom jogador, que tem boa qualidade, contudo é morto demais em campo. Deve ser reserva.

Do Coxa vieram dois jogadores ofensivos, a dupla paraibana. Carlinhos é ótimo jogador e deve ser o tão sonhado camisa 10 do São Paulo. Meia armador, sabe jogar. Marcelinho também sabe armar e criar, porém, até pela idade, deverá jogar mais avançado.

Por fim, o Tricolor também contratou a grande revelação de 2009: Fernandinho, ótimo jogador, rápido e driblador. A dúvida é se ele seguirá no nível do Barueri. Nem digo pelas contusões recentes, mas pelo fator time grande.

Longe de mim pensar em peso de camisa, isso é bobagem pra casos que não deram certo. Quem assitiu a jogos do time de Barueri, agora em Presidente Prudente, sabe que ele lembra muito um ponta, daqueles que ficam no canto do campo e adoram fazer jogadas de linha de fundo. Só que no Barueri, além de ser a estrela do time, ele não tinha muito que marcar, nem possuía concorrência, era titular absoluto. No São Paulo, além de ter que marcar, será apenas mais um, hoje inclusive, apenas uma aposta e, a meu ver, reserva. O tempo responderá a essa parágrafo.

Pensando nas possibilidades de escalação, creio que RG não poderá fugir do 3-5-2 muriciano. Não poderá fugir porque tem um André Dias ótimo no esquema, mas péssimo em outro que não com 3 beques, não poderá porque tem um ala esquerdo que não sabe marcar muito bem e adora apoiar, não poderá porque na ala direita tem um meia improvisado, e não poderá, finalmente, porque tem um camisa 10 que funciona melhor jogando sozinho, recebendo apoio de volantes que saibam sair pro jogo e de um Marcelinho Paraíba voltando.

Enfim, fosse eu o RG, escalaria assim o SPFC 2010:

Rogério Ceni; André Dias, Miranda e Rodrigo; Jean, Léo Lima, Hernanes, Carlinhos Paraíba e Júnior César; Marcelinho Paraíba e Washington.

O time pode parecer ofensivo nos volantes, porém, creio que é possível tal esquema pelo fator Jean e pela zaga forte.

O problema: o que fazer com Richarlyson, Dagoberto e Fernandinho? Ótimos reservas, mas será que aceitarão, especialmente o reclamão Dagoberto?

Eis o Tricolor 2010, um dos mais fortes no cenário ancional, meu favorito pra tudo neste ano: Paulista, libertaodres e Brasileiro.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nenhum poder é eterno

Várias vezes ouvi que tudo pode piorar. O ano não começou muito bom, mas como sempre, tudo pode piorar. E nesta terça, hoje, já teremos a volta do BBB, o tal do Big Brother Brasil. Já externei algumas vezes o que penso dessa porra, e não vou repeti-las por respeito aos leitores do blog que eventualmente gostem. Eu não suporto, já aviso.

E já que estamos em janeiro e a moda é programa especial e gravado, vou republicar outro texto meu, o "nenhum poder é eterno". Na época o Lyon era dominante no futebol francês. Este poder acabou. Mas o BBB segue firme. Até quando?

Mas vale lembrar que esta merda só sobrevive porque dá audiência. Não seria bem mais legal ter um programa de conhecimentos, de entrevistas etc? Enfim, chega de falar desta porra.

Aqui vai minha contribuição pro programa que voltará, infelizmente, hoje.

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NENHUM PODER É ETERNO

A frase acima é uma de minhas prediletas, mas não sei exatamente o autor. O interessante é que ela vale para qualquer área conhecida. Só que infelizmente o motivo pelo qual venho a escrever essa babozeira não é exatamente o futebol. Ou é.

Explico melhor. Ontem, por volta das 9:30min passo pela sala de televisão, onde o resto da família assiste a essa novela "A Favorita". Eu não assisto, mas passei por lá. (mesmo porque, através do rádio, já sei o final) E não é que dei o azar de pegar o intervalo, que me faz o desfavor de anunciar que o Big Boster Brasil está de volta!

Se fosse na TV paga, num canal que não precisa de audiência, qual o problema? Mas é na Globo. Isso significa portanto que o programa, que é uma porcaria e inútil, dá retorno à emissora. Dá audiência.

Primeiro que não entendo como alguém em sã consciência pode perder tempo para assistir isso. Depois que, partindo do princípio de que cada um deve cuidar da sua vida, não há nada de interessante em observar a vida alheia. Por fim que duvido que tanta gente não tenha nada melhor para fazer.

Talvez seja por essas e outras que não estamos em um país desenvolvido. Revelem-se todos que um programa incrivelmente semelhante foi lançado na França. Nem terminaram o reality show pela audiência baixíssima.

Os defensores dizem que a TV está se adaptando ao público, inclusive em novelas com cenas tão baixas. Pois pra mim devia ser o contrário, a televisão poderia ser uma forma de "evoluir" a população. Entretanto aí já é idealismo demais.

Mas como diz a frase que revcebe o status de título deste post: "nenhum poder é eterno". Um dia essa merda vai sair do ar. Se Deus quiser!

OK, e o que isso tem a ver com futebol? Isso em si, nada, mas a questão de poder tem. Todo ano, depois das férias habituais do jogadores e técnicos, voltam-se os treinos e as especulações:será que esse ano o São Paulo será sete vezes campeão ou tetra? Será que o já vitorioso Luxemburgo será tetra Paulista?

Não sei, mas sei que em um futuro breve acabará o reinado do São Paulo no Brasileiro. Acabará o reinado do Luxa no Paulista. Acabará o reinado do Lyon na França. E, o que eu mais espero, acabará o reinado do imbecil Ricardo Teixeira.

Exemplos? Quem diria, há três anos atrás, que Dualib cairia do Corinthians? Só os opositores. Mas tudo passa. Ele e Mustafá Contursi passaram.

O poder do São Paulo deve passar. Esse ano as coisas já foram mais difíceis, outros times já evoluíram, muitos já aprenderam a manter treinadores. Quem troca muito se ferra. É a regra. Ipatinga trocou mais de cinco vezes o treinador. Caiu no Mineiro e no Brasileiro.

Da mesma forma,será que o vencedor Luxa se contentará em morrer ganhando só Paulistas? Acho que não, e nem acho que ele vai ficar ganhando.

E vou além: os EUA não serão potência undial até o fim dos tempos, vide União Soviética. A ditadura passou, tudo passará.

NENHUM PODER É ETERNO!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Republicando texto do centenário...

A pedidos...(pronto, Lu, taí)


Nesta quarta-feira teremos o duelo da final da Copa do Brasil. O jogo promete ser quente. Os extra-campos estão a todo vapor. Já teve DVD, faixa de campeão (que me cheira armação Colorada), choro por concentração e por aí segue.


O Corinthians tem uma vantagem mais do que considerável, espetacular. Fazendo gol tem boas chances de sagrar-se campeão, pois creio que nunca vi o time do Mano tomar quatro. O Corinthians também tem feito bastante gols. Em todos os jogos como visitante marcou pelo menos um. Por outro lado, Mano disputou 30 duelos eliminatórios, vencendo 25. Entre as derrotas, duas finais em ano consecutivos: 2007 com o Grêmio diante do Boca e 2008 no Corinthians enfrentando o Sport. Se alguém tiver algum tabu do jogo pegue este e enfie .. deixa pra lá! Os amigos sabem que eu adoro tabus.


A vantagem que eu já citei é grande, mas se analisarmos bem, teremos mil hipóteses para o confronto. Vou lançar só uma para os amigos verem como o jogo pode ter mil variações. Vai que o Inter faça 2x0 aos 30 do segundo tempo. O dilema paulista: vamos matar o jogo, mesmo correndo risco de tomar o 3º e fuder de vez ? Dilema gaúcho: vamos matar o jogo mesmo correndo risco de perder de vez o campeonato? Existem mil situações. Pra dar um palpite, acho que se acabar o 1º tempo 1x0 pro Corinthians (ou mais) ou em empate com gols finaliza esperanças coloradas. Caso contrário, jogo em aberto.


Pois bem, se tivesse que apostar minhas fichas (não posso pois não as tenho) colocaria no Corinthians, e não só pela vantagem, como também pelo ano do centenário, que para muitos clubes é o ano da merda.


Certamente vascaínos devem estar pensando que sou louco. Ora, no centenário do Vasco, em 1998, o Vasco ganhou o seu estadual, quebrando 4 anos sem conquista no torneio e ainda diminuiu a diferença para o Flamengo. Não contente, foi campeão da Libertadores, embora tenha sido apenas o 10º colocado no brasileiro. Mas em geral o ano do centenário é uma merda. Vamos para outros exemplos:


Fluminense (2002): esse certamente foi o segundo melhor “centeraniano” (não sei como é o certo dessa porra). Venceu o estadual em 2002, foi 4º do Brasileiro, um boa campanha, e ainda viu os rivais Vasco, Flamengo e Botafogo ficarem nos modestos 15º, 18º e 26º lugares respectivamente, com o Botafogo rebaixado. Mas nem assim escapou da zica do centenário. Pela Copa do Brasil enfrentou o Brasileirense e, depois de empatar em Taguatinga, conseguiu PERDER em pleno Maracanã.


Náutico (2001): Foi campeão estadual, e a parte boa termina aí. Na Copa do Brasil cai logo na primeira fase contra o modesto ABC (um time potiguar, não confundir com música nem com lugar de São Paulo). Na série B não conseguiu sequer acesso para o quadrangular final.


Vitória-BA (1999): já começou mal, vendo o Bahia ser campeão estadual. Nas oitavas da Copa do Brasil ficou diante do Palmeiras.


Sport (2005): os amigos devem estar percebendo que o negócio vai piorando... No Pernambucano foi 3º (sempre lembrando que lá temos potências como Central, Ypiranga, Petrolina etc) e viu o Santa quebrar 10 anos de tabu. Esse é típico caso de ano de centenário: SEQUER DISPUTOU A COPA DO BRASIL. No Brasileiro, já estava na série B, o que por si só já é ruim. E só não caiu para a terceirona por UM PONTO a mais que o Vitória. Esse é típico ano de centenário.


Mas tem mais, e pior:


Flamengo (1995): depois de ser semifinalista de Copa do Brasil onde caiu pelo gol fora, ou seja, por detalhe típico de centenário, fez uma das piores campanhas da sua história até então, ficando em 21º lugar entre 14 clubes. A sorte é que só caíam dois... Campanha pior só em 1973. No estadual viu o Flu ser campeão e quebrar 10 de anos de tabu. Atlético-MG (2008): perdeu o estadual humilhado para o Cruzeiro, com um 5x0 logo no primeiro jogo da final. Ficou nas quartas na Copa do Brasil contra o Botafogo. Falando de Brasileiro, tinha sido rebaixado em 2005, voltara no ano anterior ao centenário e colocou o Cruzeiro na Liberats. No ano de fato ficou no modesto 12º lugar e viu outra vez o Cruziero com boa campanha e na Libertadores. Grêmio (2003): no Gaúchão não chegou nem às semi-finais, que tinha potências como 15 de Novembro e São Gabriel, e ainda viu o título ficar com o Inter. No Brasileiro foi 20º entre 24 clubes e não caiu porque só dois eram rebaixados. Ainda ganhou duas posições por perda de pontos de Ponte Preta e Paysandu. No ano sgeuinte... E o negócio vai piorando... dois times do futebol brasileiro têm fama de azarados: Portuguesa e Botafogo. Por que este deixaria de integrar a lista? Pois é justamente o pior centenário, confiram: Botafogo (2004): Jogando o Carioca com aquelas potências de sempre e com o mesmo regulamento atual, não conseguiu chegar a nenhuma das semi-finais. Americano, Olaria e cia foram melhor. Na Copa do Brasil caiu fora contra o poderosíssimo Gama-DF. No Brasileiro foi 20º dentre 24 participantes, e não caiu por ter um ponto a mais que o gigante Criciúma. Neste ano, lembro de seis clubes que fazem centenário. O Coritiba, que já perdeu a Copa do Brasil e o o Estadual, o Inter, que só ganhou o Gaúcho porque o Grêmio o abdicou totalmente e nem o Juventuide teve que enfrentar (aí até meu time da escola), o Paulista que foi mal no paulistão e agora disputa a série D -e esse time já esteve na Libertas - o Segipe que perdeu o estadual pro rival Confiança, e este está na série C enquanto o time vermelho está na D e o Rio Claro que parou o futebol pro segundo turno. Por essas e outras já desisiti de torcer pro inter. Não vai dar: ano de centenário é uma zica da porra. Claro, se o Inter reverter a situação estou preparado para todos os xingamentos possíveis, porém isso é difícil. E é difícil na mesma proporção que o Corinthians terá em 2010. Se em ano normal o time de Parque São jorge não passa do River, no centenário vai morrer na 1ª fase...Corinthians e Libertadores não combinam. Se repelem. E para não dizer que não avisei, usando matemática: Corinthians + Libertadores = merda monumental.

Matonense: do céu ao inferno

Voltemos ao ano de 2000, campeonato Paulista. Como de costume, os quatro primeiros lugares eram dos quatro grandes: São Paulo, Santos, Corinthians e Palmeiras. Logo a seguir, vinham os médios Ponte Preta, Portuguesa e Guarani. Na oitava posição o Rio Branco de Americana. Eis que em nono lugar aparecia uma equipe que fazia sua melhor melhor campanha na história, e logo na sua terceira participação, a Matonense.

A Sociedade Esportiva Matonense foi fundadas em 1976, na cidade de Matão. Entretanto a equipe começou com nome diferente: S. E. Bambozzi. O nome era por causa do patrocinador da equipe, então amadora. E neste mesmo ano a equipe foi campeã do campeonato amador, ganhando direito de disputar a 3ª divisão estadual.

Ocorreu, assim, um pequeno entrave. A empresa patrocinadora não queria o futebol profissional, pois o gasto financeiro seria muito grande, desviano o foco central da empresa. Desta forma decidiram largar o clube, deixando-o para a cidade acolhe-lo, como de fato aconteceu. Surgia a S. E. Matonense, com o nome que lhe serve até os dias de hoje. As cores do clube são as mesmas da cidade de Matão: azul e branca.

Na área do futebol, a Matonense começou mal e no seu segundo ano já tinha caído para a quarta divisão. Mas logo se recuperou, subindo, no ano de 1979, para a terceira divisão, onde ficaria por um longo período, até 1990, quando finalmente conseguiu acesso para a segundona, que disputou até 93, quando teve problemas financeiros e acabou indo parar direto na quarta divisão. Isso não abalou o time, que conseguiu três acessos consecutivos, chegando na primeira divisão em 1998.

Entretanto, o time não conseguiu manter-se no topo de seu futebol, e caiu muito. Atualmente, está na 2ª divisão, que na realidade é a quarta do estado. Todavia, tem chances de voltar à terceirona, está em segundo lugar no grupo 2, vejam a classificação desse grupo aqui. Além disso tudo, o time de Matão sofre com algo comum para times chamados pequenos do Brasil afora: falta de dinheiro.

Mudança do Barueri

Estava passando uns dias na casa dos meus avós em Mairiporã, pensando que seria uma grande calmaria e que voltaria sem maiores novidades sobre futebol, ao menos nenhuma fora de série. Engano meu e, com isto, mais um adiamento da parte 2. Trata-se da mudança de sede do GR Barueri, time da primeira divisão do Brasileiro.

Em primeiro lugar, para se analisar isto, deve-se levar em consideração inúmeros fatores, alguns deles colocarei aqui aos amigos. Na minha ótica, não existe O fator.

Em primeiro lugar, é bom que se diga, o Barueri é um novo São Caetano, está tendo seus minutos de fama, tem simpatizantes, contudo não torcida em si, logo, quando o time entrar numa crise, não sairá porque quem banca clube, é torcida.

Em Barueri o time paulista não tem essa torcida. Tem alguns moradores que vão e fazem sua participação, mas não torcem de fato. Porém, ir pra Prudente não ajudará muito, seguirá igual. Moradores incentivadores.

Todavia, pensem nos moradores de Barueri. Muitos, mesmo torcendo pra outro time, tinham adoado o Abelha, até com certa particiação no estádio. Que dizer pra eles? São simplesmente ignorados? Daqui a pouco os eventuais simpatizantes de PP também serão ignorados?

Por outro lado, não é segredo pra nignuém, a prefeitura sempre ajudou muito com a parte financeira. Entretanto, o clube está hoje num patamar que exige mais do que tinha-se visto até então. Logo gastos foram cortados e criou-se uma confusão, com direito a problemas políticos,a lgo incomum na história do clube. Ir para Prudente, pode ser ir em busca de um novo patrocinador.

E tem mais. Não podemos nos esquecer que o clube tem no nome a cidade. Vai jogar como Barueri em PP? Trocará de nome? Isso sem falar, por exemplo, que a equipe deixa pra trás um dos melhores estádios que já fui, muito prvavelmente o melhor, a Arena Barueri.

Enfim, cada um que tire suas conclusões, porém eu achei a medida péssima.