domingo, 7 de março de 2010

Resumão de domingo

Venho dizendo que jogo do Santos, invariavelmente, é bom. Hoje errei nesta análise no duelo diante da Portuguesa. Não foi bom, foi ótimo. Jogaço. O primeiro tempo foi totalmente aberto, cheio de oportunidades.

Logo de cara, uma para cada lado. Felipe e Fábio começaram a mostrar que o jogo não teria o resultado que mereceria. Mas pouco depois, Héverton abriu o placar para a Portuguesa. 1x0. O jogo foi amplamente aberto, como costumam ser nos jogo do Peixe.

Felipe e Fábio cansaram de realizar defesas. Jogo muito bom. Wesley um dos principais pelo Peixe. Marco Antônio e Héverton pela Lusa. Marquinhos entrou ainda no primeiro tempo. Dorival fez bem, não precisa esperar intervalo para mudar. Foi 1x0, podia ser 2x1, 3x2...

No segundo tempo a Lusa recuou demais. Quis segurar e contra-atacar. O Peixe cresceu e passou a dominar as ações. Criava mil chances, Fábio segurava. Fez milagres infinitos. Até o finalzinho, quando o empate aconteceu. Zé Eduardo fez uma mínima justiça. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o segundo só deu peixe.

Todavia, isso é o de menos para o Santos, que deixa de alcançar a marca do Santos de Pelé em vitórias consecutivas. E o Peixe já está nas semis, só cumpre tabela agora.

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Não se pode dizer nada nem parecido do jogo do Corinthians. Horrível. A equipe alvinegra começou bem melhor, marcando sob pressão e criando várias chances. Porém, nada de gol. O jogo foi horrível no primeiro tempo. 0x0 estava ótimo. O Azulão é muito fraco. Jogou nada. Sim, eu sei, meteu quatro no Palmeiras, mais por incompetência (em diversos aspectos) deste que por méritos daquele.

O segundo tempo até melhorou um pouco. Mas o melhor do jogo foi o comentário da Cláudio Carsughi: " o segundo tempo melhorou, até porque não tinha como piorar". É por aí. Piorar não dava.

Para salvar o editor dos melhores momentos, Souza deu um chute para defesa boa do arqueiro do azulão. E no final, Dentinho ainda fez seu gol. Eram 41. 1x0. Só, era demais para o que foi o jogo.

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O Tricolor foi até Campinas e bateu a Ponte Preta. Começou sendo pressionado, mas resisitiu bem. Aos 15 abriu o placar com Washington. Frangaço de Martini. A Ponte seguiu pressionando, arrumou um penal, mas perdeu. Não foi pênalti, diga-se. O Tricolor foi mais competente, fez 2x0. Administrou no segundo tempo. Conseguiu.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Duelo de opostos

Ontem, jogando pelo Paulistão, a final da edição de 2009 se repetiu, em jogo de fase de classificação. Santos x Corinthians, na Vila. A partida tinha o interessante choque da experiencia corintiana contra a juventude santista.

Mas o jogo começou um pouco chato e tenso. Muitas faltas, a bola não rolava direito. Veio o pênalti, que existiu e não sei do que Mano reclama, e Neymar quis bater. Ele não sabe. Hesitou e resolveu ganhar tempo mexendo a bola de posição. Pra mim, sem sombra de dúvidas, ele queria tempo pra definir se ia de paradinha ou não. Hesitou, dançou. Felipe defendeu.

Todavia, curioso no jogo foi a atitude corintiana. Os jogadores, ao que parece pra lá de incentivados pelo seu treinador, passaram o tempo todo reclamando. Qualquer coisinha era pressão. O jogo todo assim. Não queriam saber de jogar futebol, mas de reclamar, ganhar no grito. O árbitro também permitiu as reclamações excessivas.

Enquanto o alvinegro da capital só reclamava, o Santos dominava posse de bola e criava chances. Neymar teve outra. Arouca também. Até que a jsutiça do placar se fez. Neymar recebeu de costas e Alessandro colaborou, permitindo giro e, ao invés de fechar, afastou-se da bola. O avante santista não teve maiores dificuldades em meter no cantinho e abrir o placar. O primeiro tempo se arrastou assim, com um Santos bem superiror. Destaque do Corinthians "apenas" uma jogadaça de Dentinho que por pouco não acabou em gol de placa.

Na segunda etapa, o jogo mudou bastante. O Corinthians melhorou, mais porque o Santos parou de jogar do que por qualquer outra coisa. E bastou uma jogada de Marquinhos, que enfiou bolão para Neymar, para o Peixe marcar o segundo. 2x0

Dentinho descontou para o alvinegro, mas Moacir e Roberto Carlos foram expulsos, justa e injustamente, respetivamente. Há corintianos que têm a cara de pau de dizer que Moacir foi na bola. Pelamor, e a força desproporcional? E comentarista não pode ser torcedor, viu Neto?

Enfim, o Santos com dois a mais, porém, resolveu fazer graça. Não, não sou contra. Mas o Peixe correu riscos. Ontem era pra fazer 3, 4 tranquilamente. Com dois a mais ficou fácil. Neymar deu um drible no Chicão na laletral do campo sensacional. Depois, debochou. Com jogo parado, deu um lençol no beque alvinegro, que não gostou. Essa firula me agrada, não vale nada, mostra a habilidade do jogador. E a molecagem está nas palavras do próprio ao descrever o lance "deu vontade de fazer, eu fiz". Diferente da de Mádson, que com bola em jogo preferiu graça ao gol. E diga-se, Neymar, caso o Santos esteja perdendo, não pode reclamar de firulas adver´sarias, muito menos Mádson.

Resumo da ópera: o Santos jogou melhor, jogou pra vencer. O Corinthians quis ganhar no grito, não viu a bola. Reclamar da arbitragem é ridículo. Só Roberto Carlos foi advertido incorretamente. E reclamar das graças mais ainda. Futebol tá chato. Ora, Mádson tá fazendo graça, toma a bola e sai no contra-ataque, como quase ocorreu na cabeçada de Tcheco. Paremos de chatice, porfis.

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O Palmeiras jogou depois contra o Rio Claro, e sguiu o ritmo do jogo passado: várzea. Não tenho o que comentar do jogo. O campo estava péssimo, impraticável. O time mandante aproveitou sua chance e marcou. Quem saísse na frente não perderia. Souza tomou um baile no gol de Osny. Ficou até ridículo. E Marquinhos, ganhando confiança, vai melhorando. O mlehor cruzamento do jogo pelo lado alviverde foi dele, num jeito de bater na bola de quem sabe.

O São Paulo estreou Fernandinho. esse é craque, já escrevi por aqui. Fez 4 em 45 minutos, mas isso é de menos. Dois gols foram sem querer. O que importa é saber que esse joga muito, e será titular absoluto.