sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Novo, vida nova. Vida nova?

O bordão usado no título é repetido até não se aguentar mais ouvi-lo em épocas de começo de ano. Embora em grande parte as mudanças sugeridas não sejam tão radicais, há uma expectativa destas.

No futebol não é diferente, ao menos para torcedores cujos times não tiveram um ano muito glorioso. E este rabiscador insere-se neste grupo dos que desejam mudanças. Todavia, desejar e acontecer são realidades absolutamente distintas.

O fato é que, pela enésima vez nos últimos anos, o Palmeiras teve um ano muito fraco, com promessa de um ano posterior melhor, com contratações que melhorassem de fato seu elenco. Contudo, de nome mesmo, nos anos recentes, só treinadores. E treinador, não ganha jogo.

2011 chegou, e pelo jeito, o ano vai ser tal como os anteriores. Um grande técnico, Luís Felipe Scolari, uma promessa de contratações de jogadores, e na prática, um elenco fraco mantido. Resultado? A menos que janeiro seja surpreendente, mais um ano trágico aos alviverdes, que ao que parece, vão ter de se contentar em comemorar os títulos unificados pela CBF...

Ah, e lógico, a todos os leitores deste post, um feliz 2011! Muita paz, saúde e o blablabla de sempre, mas um blablabla essencial a todos!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Agora é zona?

Toda decisão tomada gera consequências. Sem exceção. Mesmo aqueles meros "cinco minutinhos" a mais na cama, vez que você chega cinco minutos mais tarde no trabalho, cruza com pessoas diferentes e por aí segue.

A CBF tomou uma decisão e unificou títulos ates de 1971 como de tpitulos de campeão brasileiro, decisão essa já discutida por aqui. Agradou a uns, desagradou a outros. Impossível agradar a gregos e troianos, especialmente no futebol.

Só que não pode dar a mão que nêgo já quer o braço... Menos de uma semana depois da oficialização desta unificação, já tem mais gente querendo unificar títulos.

O Santos busca fazer uma Recopa como Mundial. Já existia o Palmeiras querendo tornar Taça Rio um Mundial Interclubes. Agora tem uma Portuguesa querendo reinivindicar Rio-São Paulo.

Buscar o passado e valorizá-lo é válido. Não se pode apenas sair transformando qualquer título desesperadamente. Porque, ao persistir desta maneira, título da Copa Kaiser vai valer como campeonato brasileiro...

E desta forma, vai ficando uma zona. O futebol brasileiro já não tem lá grande organização como marca, com esse leilão de títulos então...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

E no Mundial...

Mundial Interclubes. América so Sul x Europa. Inter x Inter. Comentaristas de todo mundo eram unânimes. E, verdade seja dita, era algo normal. Só que futebol e normalidade não costumam andar juntos...

O Inter tem um problema grave de toque de bola em excesso, mas de pouca criação. Isto porque a mairoia dos toques são lentos... O que é ainda mais dificultado pela presença de dois volantes "brucutus". E depender de Alecsandro, é pedir para sofrer.

E foi exatamente o que se viu no jogo. Um Inter de muita posse de bola, e pouca, ou quase nenhuma, criação, visto que as melhores chances surgiram em roubadas de bola feitas pelo Colorado, e não exatamente armação de jogadas.

E tudo isto, sem comentar a estranha atuação da zaga colorada, que deixou os avantes africanos bem à vontade em duas oportunidades para matar o jogo. 2x0, sem direito a grandes contestações.

E vale dizer que Cleso Roth mexeu muito mal. Primeiro, tirando Tinga, que foi o melhor Colorado juntamente a Rafael Sóbis. Depois, precisando fazer gol, tirando este, para colocar um meia, garoto, que nunca tinha jogado nenhuma decisão antes...

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A Inter de Milão, diferentemente do homônimo brasileiro, foi pragmática e venceu sem grandes problemas o rival coreano. Agora é Inter x Mazembe!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mais Polêmica

Futebol e polêmica se amam. Incondicionalmente. Especialmente no Brasil, onde a Confederação Brasileira de Futebol, trata de conseguir cada vez mais e mais polêmicas na figura do seu adorado presidente Ricardo Teixeira.

E, claro, esta não podia sair da mídia com o término do campeonato nacional... Veio com uma bomba em plena segunda-feira. E mexeu em uma das áreas mais polêmicas do nosso futebol: a questão dos títulos pré 1971, quando definitivamente começou o que se chama de Campeonato Brasileiro de Futebol.

Não vou discutir a questão se é certo ou errado. É mero ponto de vista. E muitas vezes, para não dizer quase sempre, ponto de torcida. Parece-me certo que o campeonato nacional de anos anteriores, como também que a fórmula era completamente diferente, visto que havia influência dos campeonatos estaduais...

Em se tratando de futebol, esporte cuja emoção é aspecto dominante, a polêmica dobra. Facilmente, santistas e palmeirenses vão defender a adoção da medida, visto que seus times saem beneficiados como os grandes campeões. Por sua vez, são paulino e flamenguistas terão ponto de vista contrário, vez que seus clubes saem "prejudicados".

E essa polêmica será eterna... É time A x time B. Emoção x razão. Os mais saudosistas ainda vão afirmar que é justo reconhecer nomes do passado que tanto brilharam... Também não é por aí. Nesse caso seria mais interessante que os próprios torcedores e clubes valorizassem mais.

A medida adotada pela CBF é polêmica, vai dividir opiniões, como dito. Só é curioso pensar na questão de 1987, o polêmico 1987. Porque um dos problemas era que um ano não poderia ter dois campeões... Mas em 1967, o Palmeiras tem dois títulos brasileiros a partir de agora. E aí?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Já vi esse filme...

O ano de 2010 termina no calendário futebolístico brasileiro hoje com a definição do campeão da Copa Sul-Americana. Contudo, excluindo o Goiás, todos os clubes já começam a realizar seus respectivos planejamentos para o ano que vai entrar.

Alguns precisarão de uma forte reformulação, outros tentarão segurar seus jogadores para manter um elenco que deu certo em 2010. Todo ano é assim. E não é apenas essa lei - que é tão generalizada, que sempre vai acontecer- que não muda. A diretoria do Palmeiras também. Não em nomes, mas em comportamento.

O ano alviverde foi um fracasso. Mas correspondeu de alguma maneira ao elenco. Um péssimo 10º lugar no estadual - ou em torno disso - outro 10º no nacional, superando até suas limitações na Copa Sul-Americana, onde não sabe-se como (ou melhor, sabe-se, com as bolas paradas de Assunção) o clube chegou ás semi-finais.

Nesse rolo todo, porém, uma coisa ficou nítida: as diversas fraquezas do elenco em diversas posições. Há necessidade de contratação. E a diretoria resolveu entrar em ação, com boatos de Maycon Leite , bom nome, diga-se. Gerava boa expectativa.

Todavia, tudo caiu por terra nesta manhã, quando este rabiscador leu sobre Ronaldinho Gaúcho e Adriano. Nomes bem inviáveis. Nem tantos e pensar no plano econômico, mas porque já se vê que haverá um foco em grandes nomes, que só se concretizam em raríssimos casos. E nomes não preenchem elenco, ainda mais estes.

E é bom que isto seja percebido com rapidez, porque o Paulistão está aí, e se bobear, o Palmeiras entra praticamente com o mesmo elenco, se não piorado, para mais um ano se vexames.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O fim do Brasileirão

A última vez que postei por aqui, Cristo não tinha sido crucificado e a humanidade ainda vivia sua fase neanderthal. Mas o bom filho à casa torna, e aqui estou eu, ainda que tarde, para um dos primeiros - e certamente último- post do campeonato nacional de 2010. Apesar da displicência deste rabiscador nas postagens, o mesmo não ocorreu nas partidas do certame, as quais foram acompanhadas com frequencia. hehe

O Brasileirão de 2010 manteve a sua tradicional falta de qualidade técnica, que resulta em um equilíbrio acirrado muito gostoso de acompanhar. Porém, mais uma vez, distorceu a ideia original dos pontos corridos, de premiar a regularidade, coisa que não se viu em nenhum time.

A equipe razoavelmente mais regular, acabou ficando com o troféu, mas nem de longe deixou de ter seus problemas. Pesou, a meu ver, o fator elenco, coisa que o Tricolor carioca tem de sobra. O Corinthians pecou pela fase de invenção do Adílson Baptista, que jogou Bruno César, em grande fase, pra ponta do gramado... Foi a fase que o alvinegro mais perdeu pontos...

Polêmico, para não dizer curioso, entretanto, o fato de tantos jogos decisivos do Fluminense aparecer o grande - e desgastado - Simon para apitar. Apenas curioso...

Com exceção de Inter e Santos (muito mais do gaúcho do que do paulista) a tabela acabou ficando bem correta, com a maioria dos times na posição que lhes é devida. O São Paulo decepcionou, o Palmeiras me surpreendeu, pois julgava ser um forte candidato ao rebaixamento. O Galo ficou devendo...

Para fechar, como o futebol é cíclico: Flamengo e Fluminense, rivais clássicos. Há um ano atrás um era campeão e o outro dava uma arrancada sensacional para fugir do rebaixamento. Uma ano depois, o campeão foge do rebaixamento e o quase rebaixado bate campeão...