Clássico no Pacaembú. O primeiro depois do polêmico no Paulista, em que o Corinthians, queiram ou não, saiu mordido. A ânsia por resposta era clara, o jogo era ótimo. Mas a Globo, de forma sensacional, obrigou-nos a assistir um deprimente Guarani x São Paulo. O jeito foi ligar a Jvem Pan e acompanhar o clássico, que aliás, mesmo apenas escutando, merece maior destaque no post, e será por ele que começarei.
E se o clássico já prometia nos bastidores, nada melhor para esquentar ainda mais o duelo que um gol no começo. E ele veio, com Jorge Henrique, o relógio ainda buscava o primeiro minuto. 1x0. O jogo ficou parelho, e o Timão quase fez o segundo. A bola de Jorge Henrique bateu na trave de Felipe. (diga-se, como o baixinho ganhou de cabeça, hein Durval?)
Aos poucos o Peixe começou a se acertar no jogo e a levar perigo a Felipe. Foi melhor a partir dos 25 minutos. Chegou a marcar um gol com Marquinhos. O juiz anulou. O alvinegro rebate a bola, esta bate em algum jogador e sobra para o santista marcar. A questão é esse jogador no qual a bola bate. Se era santista, impedimento bem marcado, se era corintiano, mal marcado. De qualquer forma, é bom ressaltar que o lance era dificílimo, independente do lado correto. Mas, se houve favorecimento ao mandante, também é bom relatar que este é o terceiro jogo em casa, e nos dois anteriores já houve enorme favorecimento - e nestes casos os erros foram grotescos.
Mesmo assim, o Peixe só conseguiu empatar a partida no começo da etapa final. Marquinhos, o melhor em campo pelo time da Baixada, meteu ótima bola, e André chutou mal. Contudo, o "mal" virou excelente. O chute não poderia ser melhor, no cantinho. 1x1.
Todavia, nem deu para comemorar. No lance seguinte, o homem do jogo, melhor em campo, colocou outro gol na partida. Bruno César, o Tevez do ABC como já estão chamando por aí, pegou rebote e desempatou. Nunca diria que foi o melhor em campo apenas pelo gol, até porque o que ele marcou até jogador do sub-12 faz. Mas pela personalidade no primeiro clássico, por todo jogo, criou muita coisa boa para o alvinegro da capital.
Aí veio a cagada. Dorival, novamente, tirou Neymar e colocou Mádson, como fizera diante do Guarani. Burrice. É por essas e outras que digo que "técnico não ganha jogo, no máximo, perde". Não por acaso, depois dessa bobagem, o Corinthians mandou no jogo. E Ralf fez um golaço para matar o jogo. 3x1. Tão elgal quanto o gol, foi a comemoração. E os santistas que não gostaram que vão se danar. Quando ganha quer brincar e tals? Então saibam serem motivos de brincadeiras também.
Ainda deu tempo de Paulinho marcar o quarto, e de Marcel descontar, mas apenas para ampliar os números. 4x2 foi um bom placar para o jogão.
Enquanto tudo issoa contecia...
E estava com a televisão ligada em Campinas. A rigor, apenas três chances de gol. Duas bolas na trave no segundo tempo, e um chute de Hernanes no primeiro. mais anda. O São Paulo voltou a ser o time insosso. Repetiu a atuação horrível do jogo do Inter, e olha que o Guarani não tinha três titulares, e quase que aprontou ainda.
domingo, 30 de maio de 2010
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