segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Diga sim à Arena

A janela de transferências está se encerrando, mas o tema principal nos bastidores do Palmeiras nos últimos dias não foi sobre quem chega ou quem vai, mas sim sobre o prjto na Arena que será construída.
A diretoria verde chegou a fazer uma "propaganda" enviada por e-mail aos cadastrados no site oficial do clube com alusão a um perído dos EUA, enviando junto a uma frase dizendo "DIGA SIM" uma imagem do TIO SAM, pintando, é claro, de verde e branco. Para quem não sabe, a idéia era incentivar sócios (coisa que não sou e não serei enquanto não se tiver uma maior preocupação com o torcedor, maior comodidade e respeito) a votar positivamente à Arena em uma reunião ocorrida neste sábado.
Mas o meu interesse no post não é falar sobre a votação ou sobre a beleza da Arena ou sua possível participação na Copa, sediando um jogo da seleção italiana. E sim sobre as chatas imprensa e esquerda (oposição) do clube, que colocam em dúvida as vantagens da Arena.
Os principais argumentos são de que shows poderiam ser postos em horários de jogo, sem haver preferência ao futebol e que o clube não teria lucros a longo prazo com rendas, que seriam de maior quantidade para a empresa construtora. O primeiro argumento não é válido pois ambas as partes já declararam ser a prioridade os jogos de futebol do clube.
O segundo argumento não serve para mim e explicarei porquê. Um clube pode possuir dois patrimônios (desde que o clube seja o chamado time grande): o patrimônio denotativo (financeiro) e o patrimônio conotativo, o torcedor.
O primeiro vai e volta rapidamente. O dinheiro da renda de um jogo não dura mais do que um mês. A torcida não, é eterna, e não acaba com o passar dos anos. E mais: o clube que depender de renda de jogos (geralmente entre 100 e 200 mil por jogo) não tem dirigentes competentes, pois não sabe usar sua torcida. Olhe o Inter: 70 mil sócios-torcedores. Com certeza estes já bancam o estádio colorado.
E o verdão não perderia 100% da renda, apenas uma partem até que o investimento feito fosse recuperado pela empresa estrangeira.

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