sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vascão e o acerto

Teoricamente o jogo para o Vascão seria uma moleza. Em casa, contra um Paraná bem fraco, é saber de quanto. Porém, no futebol, teoria é uma merda.

No primeiro tempo o time mandante foi hiper-ultra-blaster mal. Não conseguiu criar nada. O goleiro Zé Carlos assistia ao inoperante Vasco. O Paraná por sua vez matava a pau. Criava inúmeras chances, Fernando Prass salvou ao menos três.

Numa das poucas investidas vascaínas, Ramón sofreu pênalti claro e cristalino. Élton converteu. O resultado era "injusto". O Paraná foi muito melhor no primeiro tempo. Porém, os amigos sabem, na minha concepção, injustiça só com erro de arbitragem, o que não ocorreu.

Interessante é refletir o porquê do Paraná ter jogado tão melhor. Simples: foi para jogar, como eu gosto. Pressionando, tendo posse de bola. Complica para todo mundo. Certamente se montasse uma retranca teria sido bem mais agredido. (embora eu deteste essa porra de condicional...)

No segundo tempo, logo cedo, feita a "justiça". Wellington Silva. Parou aí o glorioso Paraná. Os seis minutos seguintes foram só do Vasco. Philippe Coutinho, um futuro craque para quem não conhece, fez uma jogada magistral e meteu um bolão para Robinho, que tocou com estilo. 2x1. A princípio, o jogador estava impedido, saiu muito a frente. A princípio estava em posição legal, pois o passe foi longo. Como não tive direito de ver replay, fica a dúvida. Se alguém souber o veredito agredeceria.

Pouco tempo depois, o mesmo Coutinho foi para o chuveiro de forma correta. Aliás, apesar do excesso de cartões, o baiano Jaílson Freitas foi muito bem.

A expulsão foi ótima para o cruzmaltino. O técnico paranaense poderia ficar mais ofensivo, tirado um dos três zagueiros. Tirou um volante e pôs outro atacante. Resultado, já esperado por mim: perde de meio campo: o Paraná consgeuiu ficar com menos jogadores no meio, onde se ganha jogo, mesmo com um a mais. Fernando não fez mais nada. Zé Carlos operou três defesaças. Coincidência? Só para quem não entende nada de tática.

E assim fez-se um resultado "justo", como alguns utópicos adoram.

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Na série A, o Avaí fazia uma campanha péssima. Escrevi algumas vezes que o time jogava bem, ams a bola não entrava. Quando começasse a entrar. Começou e deu no que deu. O Avaí hoje está evidente. Num certo post, fiz um comentário. Era dia 2 de agosto, ou seja, mais de um mês atrás. O Campinense só tomava saco e era disparadamente cotado a cair, sem a famosa luz no fim do túnel. Eis o trecho que interessa:

"Só para terminar, cuidado com o Campinense. o time ainda não caiu. Tomou duas de quatro. Só que aí perdeu do Vila Nova em Goiânia jogando melhor e massacrando, com bola na trave e tudo. O time estava com azar. Ontem meteu 4 no então 4º colocado. Não dá para rebaixar um time desses antes do fim do certame.
E o time paraibano está com tanto azar, mas tanto azar, que agora que parece que a bola começou a entrar, pega "só" o Vasco no Rio. Êta azar! Mas depois tem mais jogos e o time de Campina Grande tem chances de se safar, já melhorou e parece que a bola começou a entrar, como o Avaí na série A, ou você já não rebaixava o Avaí até começar essa seqüencia de vitórias?"

Preciso escrever algo mais? Torno a dizer: o Campinense joga muita bola, só não tem defesa. Mas isso não é problema quando o ataque funciona. ele começou a funcionar... Não é profecia, não é chutômetro. Via jogos desse time. Não faço palpites desalinahdos. É análise.

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