quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

São Paulo B empata no final

Ricardo Gomes, além da necessidade de fazer um 4-4-2, trouxe a frescura europeia. E por tal razão, querendo evitar contusões no segundo jogo do time, escalou os reservas contra o Mirassol. Brincadeiras à parte, tem motivo. Caldo de galinha e cautela não faz mal à ninguém. O Santos já teve Geoge Lucas machucado. A equipe sentiu falta dos titulares. O começo de jogo foi só Mirassol. Na base da pressão, aos 7 minutos, Evando tocou e fez 1x0. O mesmo Evando que ano apssado jogou por Avaí e Ponte Preta.

Depois dos 10 minutos, o Tricolor começou a se achar em campo. O jogo ficou mais equilibrado. Porém, muito pouco se criou. E dos dois lados. 1x0 mostrava bem o primeiro tempo: um jogo equilibrado em que um começo desencontrado fez a diferença.

No segundo tempo, o jogo seguiu assim por boa parte. Equilibrado. Chance para o Mirassol, o São Paulo respondia. Porém, aos poucos o Mirassol, depois de perder boas chances de matar o jogo, foi cedendo espaços ao São Paulo, que cresceu. Pintado cagou, tirou centro-avante e pôs volante. Tirou meia ofensivo e meteu beque. Um convite. O castigo, merecido, veio. Richarlyson empatou. A comemoração foi ridícula, mas o gol foi bonito. 1x1 fez justiça ao que foi o jogo.

Carlinhos Paraíba fez péssima estreia. Errou quase tudo que tentou. Na marcação, não foi mal, porém seu setor não era dos mais difíceis de se passar. No mais, o time foi muito mediano. Não podemos julgar um time reserva. O 4-4-2 foi mais sólido, mas é sempre bom lembrar, não questiono o esquema num Paulistão, mas na Libertas e no brasileiro. O time fica exposto. E ontem a marcação foi melhor. Os volantes eram mais marcadores, o esquema não era a várzea que foi no domingo.

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No mesmo horário o Corinthians bateu o Bragantino por 2x1. Pra variar, o Braga fez jogo duro, como é tradicional dos times de Marcelo Veiga. A vitória, com Ronaldo e Roberto Carlos em campo, veio garantida, como cansamos de ver em 2009, pelo craque tático do Corinthians: Jorge Henrique. E me arrisco a dizer que, no Corinthians, o único que não pode ficar fora do time é ele.

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